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Vigília & Palestra na Serra da Beleza com Marco Antonio Petit.

Nos dias 18 e 19 de Maio os membros do UIB tiveram o prazer de participar da vigília & Palestra ufológica na Serra da Beleza, na cidade de Valença – RJ, no distrito de Conservatória, organizado por Claudio Iatauro, do Projeto X com a presença de Marco Antônio Petit, um dos mais proeminentes ufólogos brasileiros, que iniciou suas pesquisas há cerca de 40 anos.

Avistamentos Espaciais

A curiosidade sempre esteve presente no ser humano. Desde a pré-história o homem olha para o céu, buscando desvendar os mistérios celestes. Esta busca por descobrir e conhecer foi o grande impulsor da Ciência que, em uma de suas maiores proezas, permitiu ao ser humano desembarcar na superfície de nosso satélite natural, a Lua.

Esta conquista só foi possível graças a uma série de missões anteriores, que possibilitaram o desenvolvimento de tecnologias e conhecimentos necessários para tal feito. A Humanidade, atenta, acompanhou cada passo desta conquista, realizada pela Agência Espacial Americana (NASA).

Esta agência foi criada em 29 de julho de 1958, com o objetivo de coordenar o desenvolvimento astronáutico, bem como conduzir a exploração do Sistema Solar. E, para seu estabelecimento, foram encomendados diversos estudos técnicos a algumas instituições norte-americanas, que serviriam de base para as diretrizes de funcionamento da agência espacial. Um desses estudos, o Relatório Brookings, de 1958, abordou a possibilidade da descoberta de vida extraterrestre na exploração espacial que se iniciava.

Em um trecho do documento, intitulado “Implicações em Caso de Descoberta de Vida Extraterrestre”, consta que:

“…artefatos deixados num determinado ponto no tempo, por formas de vida pertencentes ou não ao Sistema Solar, poderão ser descobertos através de nossas atividades espaciais na Lua, em Marte e Vênus”.

O relatório recomenda que todos os fatos que forem documentados devem ser mantidos no mais absoluto sigilo para evitar possíveis problemas de ordem política e social. Com base nestas recomendações, a NASA conduziu seu programa espacial sabendo que poderia encontrar vida em outros planetas, ou mesmo naves alienígenas durante missões espaciais e que deveria manter estas descobertas em segredo.

O primeiro programa espacial tripulado, da NASA, chamava-se Mercury, e foi conduzido entre 1958 e 1963. Ao longo de todas as missões deste programa foram obtidas imagens de objetos não identificados no espaço e algumas destas fotografias acabaram vazando e chegando ao conhecimento dos ufólogos.

Um objeto luminoso registrado pelos astronautas da Gemini 5.

O programa seguinte, chamado Gemini, foi conduzido entre 1964 e 1966, permitia o envio de dois astronautas por missão. Sua missão era testar tecnologias, equipamentos e manobras que seriam utilizados na Conquista da Lua. E assim como seu programa antecessor, os astronautas das missões Gemini estiveram às voltas com objetos espaciais não identificados.

Os astronautas da Gemini IV, por exemplo, tiveram um avistamento ao longo de sua missão, em junho de 1965. Na ocasião, os astronautas Ed White e James McDivitt avistaram, filmaram e fotografaram um objeto, com projeções laterais que mantinha-se em órbita, não muito longe de sua cápsula espacial. O fato acabou vazando, escapando ao acobertamento da NASA, e chegou ao conhecimento público. Pressionada, a NASA alegou que se tratava de um satélite chamado Pegasus mas, após ser desmentida, a agência espacial silenciou sobre o fato.

Trecho do arquivo oficial da NASA, outrora confidencial, onde consta as transcrições das comunicações no momento do avistamento ufológico.

Poucos meses depois, os astronautas da Gemini V, Gordon Cooper e Charles Conrad, também avistaram e fizeram imagens de UFOs no espaço. Há anos circula no meio ufológico trechos de comunicações, atribuídas a esta missão, referentes a um avistamento ocorrido em 24 de agosto de 1965, sobre a região da Austrália, China e Ásia Oriental.

Outro caso, que escapou do acobertamento da NASA, ocorreu com a Gemini VI, quando os astronautas James Lovell e Frank Borman avistaram um UFO e comunicaram o centro de controle, em Houston, Texas.

Um objeto luminoso registrado pelos astronautas da Gemini 6.

Gemini 7: Bogey às 10 horas.

Houston: Aqui, Houston… Fale novamente, Sete.

Gemini 7: Garotos, temos um Bogey na direção 10 horas,

mas um pouco mais em cima.

Houston: Pode tratar-se de alguns dos estágios

do foguete impulsor Titan-2.

Gemini 7: Esse é um objeto identificado…

Não é o foguete impulsor! Sabemos onde está o foguete!

Que fazemos?

O termo Bogey era um dos vários termos usados para referir-se à objetos anômalos no espaço.

Trecho do documento Gemini VII Composite Air-to-Ground and Onboard Voice Tape Transcription, Vol. 1, contendo comunicações travadas durante avistamento ufológico.

Objeto luminoso, próximo à Gemini 9.

Dois objetos luminosos registrados pelos astronautas da Gemini 1.

Vários objetos luminosos, fotografados pelos astronautas da Gemini 12. Estas imagens fazem parte de uma grande sequencia de registros ufológicos.

UFOs na Terra e na Lua

O Programa Apollo foi a realização máxima das ambições humanas de exploração do espaço, culminando com o primeiro pouso tripulado na superfície lunar, em junho de 1969. Mas, para que ele ocorresse, seria necessária a realização de missões prévias. As Apollo 7, 8, 9 e 10, por exemplo, testaram naves, equipamentos e manobras a serem realizadas nas missões tripuladas. As Apollo 11 e 12 foram missões demonstrativas, provando a possibilidade de atividades diretas nas superfície lunar. As Apollo 14, 15, 16 e 17 foram missões mais científicas, realizando variados estudos no solo lunar.

Dois objetos luminosos, registrados pelos astronautas da Apollo 12

Fotografia obtida pelos astronautas da Apollo 7, pouco depois de entrar em órbita. Os dois objetos eram avistados e foram alvos de comentários entre os astronautas.

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