O Professor D e meu primeiro avistamento aos 15 anos
Tudo começou em fevereiro de 2010, quando eu tinha apenas 11 anos. Me lembro que estava na quinta série e tinha aula com um professor de geografia que apresentarei a vocês como “Prof. D”. Ele sempre foi um professor que se destacava dos outros, não seguia padrão de ensino da escola e tinha seu jeito peculiar de ser. Ele era professor de geografia, mas geralmente as aulas dele eram mais sobre Ufologia do que sobre mapas.
Um certo dia ele estava falando sobre extraterrestres na sala e eu zombando disse a ele:
– Não acredito nessas coisas, isso pra mim não passa de piada!
Ele na hora mudou a fisionomia e me disse:
– Você é a única pessoa nesta sala e nessa escola que não pode zombar do que estou falando, afinal você faz parte disso. Quando você fizer 15 anos, entenderá o que eu estou falando.
Mas enfim, eu tinha apenas 11 anos naquela época, então continuei rindo disso na minha ingenuidade, até me esquecer do que ele havia falado.
Tive aula com ele na quinta, sexta e sétima séries. Na oitava série eu não tive aula com ele, mas, no ano seguinte , em 2014, que seria o primeiro ano do ensino médio, eu faria 15 anos. Foi quando o encontrei na escola e ele me disse:
– Quase que não consigo pegar sua sala esse ano de novo, mas até briguei para conseguir, afinal esse ano você faz 15 anos e temos algumas coisas para tratar, não é mesmo?
Lembrei-me do que ele havia me falado na quinta série (2010) e fiquei muito assustada; ao mesmo tempo, achava aquilo muito parecido com conto de fadas, o que naquela idade não fazia o mínimo sentido para mim. Mas todas as vezes que eu tentava questionar o motivo da idade, ele me ignorava.
Uma observação sobre o professor: ele era uma pessoa muito “telepática”. Não importava o que eu pretendia falar e/ou fazer, que ele já sabia o que eu queria. Se queria pedir para ir à secretaria, por exemplo, antes de pedir ele já respondia:
– Pode ir à secretaria!
Ele sempre me disse que não entendia os professores e por isso era mais reservado. Sempre foi um professor que confidenciou muitas coisas comigo (até assuntos sobre a família dele), já que dizia que sou como ele.
As aulas haviam começado, era fevereiro de 2014 e, um certo dia, senti um desejo incontrolável de pesquisar sobre os não-terráqueos, mesmo não acreditando na existência deles, na época. Comecei a pesquisar sobre Ufologia, porque sentia que alguma coisa não estava normal. Era como se eu tivesse que me preparar para alguma coisa, sem qualquer certeza sobre ela.
Pesquisando, entrei em um site, lá falava que quando eles estão em uma região, sobrevoando baixo, pode acontecer de a energia do local acabar e o sinal de celulares também. Aquilo para mim na época era irrelevante, mas guardei isso pra mim e não comentei com ninguém, aguardando o que haveria de acontecer.
Passaram-se meses quando, nos primeiros dias de agosto de 2014, estava na escola, na aula de filosofia, quando a energia acabou (nessa altura já havia completado 15 anos no mês de junho). Pensei que era só uma queda qualquer, mas vi meu professor indo para fora e olhando para o céu. Ele nos pediu para sairmos correndo, de preferência para o pátio que tinha cobertura. Na hora eu gelei, me senti trêmula, nervosa e, ao mesmo tempo, com um desejo incontrolável de ir lá fora. Comentei com minha amiga:
– As coisas não estão normais, acho que tem alguma coisa lá fora!
Contei sobre o que o Prof. D havia me falado e sobre a pesquisa que havia feito. Ela se assustou e pediu para esperarmos as pessoas saírem da sala, pois sairíamos por último. Quando saímos (era por volta das 21h), lá estava o Prof. D me esperando, dizendo que o dia havia chegado e pediu para que eu olhasse para cima.
Quando olhei, vi algo que nunca tinha visto antes, estava apenas a uns 19 metros da nossa cabeça. O objeto se parecia com dois pratos virados um para o outro, prateados, e emitia uma luz branca azulada para lua e para nós. Em volta do objeto passavam cores que muitas eu sabia o nome e outras que eu não fazia ideia. Por ter esse efeito de luzes, não conseguia entender se ele estava parado ou girando.
Era algo magnífico de se ver; fiquei ali tremendo e olhando, sem reação. Por mais que eu tentasse falar, pegar o celular para filmar, eu não conseguia me mexer. Então, ficamos olhando aquele objeto pairando no ar por mais de 20 minutos sem conseguir reagir. Depois desse tempo ele subiu muito, porém, continuando na nossa direção. Então o Professor D me disse:
– Agora pode ir para sua casa, não tenha medo, você não está em perigo. Eles te seguirão para saber onde você vive exatamente, mas não farão nada com você.
Segui meu caminho com minha amiga; as ruas estavam desertas e escuras, e a energia não havia voltado. Tentei ligar para minha mãe, mas nossos celulares não tinham sinal para nada. Por sorte minha mãe imaginou que eu seria dispensada e foi se encontrar comigo; ela me perguntou por que os outros alunos já tinham ido e eu ainda estava na escola demorando tanto para ir para casa. Tentei explicar pra ela o que havia sucedido. Apontei para o objeto acima de nós, que nos seguia com muita calma naquela escuridão, porém alto. Ela não fazia ideia do que era, me perguntou mas eu não sabia explicar muito bem, ficamos em silêncio até chegarmos em casa, por volta das 22h.
Fui direto para meu quarto e abri a janela (atrás da minha janela tinha um terreno muito grande que não tinha construção), o UFO estava voando acima daquele terreno; eu, tremendo, fechei a janela e me aprontei para dormir. Mas não conseguia pegar no sono, pensando no que estava acontecendo e, por três vezes, quando abri a janela, ele ainda estava lá. Naquela noite tive um sono perturbado (sonhei com corujas durante a noite inteira), não consegui descansar direito acordei me sentindo diferente. Aquela opinião formada sobre tudo havia desaparecido, agora só restavam incógnitas. No dia seguinte, meu professor veio falar comigo:
– Não fique assustada com o que aconteceu, acostume-se pois isso fará parte da sua vida, você está aqui para nos ajudar. Você tem que aprender a conviver com isso e ser diferente dos demais!
Após o ocorrido naquele dia, passei a olhar para o céu com maior frequência e ver o objeto não identificado; sempre que eu o observava notava que, ao olhar o relógio, já havia passado 40 minuto; sempre surgia uma sensação de estar perdida no tempo.
Mas, voltando ao assunto, já houve vezes de eu ter enfrentado noites com avistamentos, sonhos e, quando eu chegava na escola, meu professor contava o que havia acontecido exatamente nos mínimos detalhes, como se estivesse lá.
Depois que terminei o ensino médio, ainda voltei na escola para falar com ele, e essa foi a última vez. Hoje faz 2 anos que eu não vejo aquele telepático homem. Acho estranho, pois ele não costumava falar de suas origens e era um professor completamente diferente do que estamos habituados a ver.
Depois disso, já tive outros avistamentos. Certo dia estava em um sítio, era um sábado de março de 2015, e senti uma vontade enorme de caminhar. Já era noite quando comecei a andar pelas trilhas; quando estava um pouco longe de todos, vi o objeto e não me recordo de mais nada. Quando voltei meio sonolenta para onde se encontravam os meus familiares, eles me disseram que eu havia demorado muito andando por lá (haviam se passado uns 40 min).
Também outro detalhe importante é uma pequenina cicatriz (do tamanho de um ponto cirúrgico) que apareceu na direção da minha caixa torácica no lado esquerdo (aos 16 anos); ela cicatrizou um pouco, mas sempre fica dolorido o local. E também descobri uma perfuração na minha membrana timpânica na orelha esquerda, que nenhum médico sabe me explicar como perfurou. E sempre tenho zumbidos em ambas orelhas.
Depois desses episódios, não consigo fazer mais uso de relógios. Pois, todos que tento usar, param na primeira semana sem explicação. Também ocorrem mau funcionamento de aparelhos eletrônicos (rádios, televisão e celulares).
Hoje em dia pesquiso muito sobre o assunto, tento organizar tudo isso em minha cabeça. Após todos esses episódios muitos hábitos meus mudaram: me tornei vegetariana, não como lanches, refrigerantes e etc. (por consciência e pelo fato de sempre passar mal depois).
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Equipe UIB