24 de junho – Dia Mundial dos Discos Voadores
Nessa data, no ano de 1947, o piloto norte-americano Kenneth Arnold avistou nove objetos rápidos e brilhantes enquanto sobrevoava o Monte Rainier, em Washington. O evento ganhou as manchetes dos jornais e deu origem à ufologia, que estuda casos como estes. Assim nasceu a data comemorativa “Dia Mundial dos Discos Voadores”.
Artista monta galeria com os diversos tipos de ufos já relatados até janeiro de 2015.
O artista 3D norte-americano Jason Johnson montou uma tabela com os formatos de todos os diversos tipos de ovnis relatados até hoje. Veja abaixo:
O piloto civil Kenneth Arnold, na época com 32 anos, voava de Chehalis para Yakima, no estado norte americano de Washington, no dia 24 de junho de 1947. Ele participava das buscas a um avião C-46, da marinha norte americana, que desapareceu na região das Montanhas Cascade. Arnold estava a bordo de um monomotor, nas proximidades do Mount Rainier, quando avistou o que definiu como nove “pires voadores”. Os objetos voavam em formação e “deslizavam como um pires sobre a água“. “Voavam perto do cume da montanha, como que numa cadeia diagonal, como se estivessem todos ligados“, afirmou posteriormente.
“Observei-os durante três minutos. Eram chatos como uma torta e tão brilhantes que refletiam o Sol como um espelho. Nunca vi uma coisa tão rápida, pois sua velocidade era da ordem de 2.000 km/h”. Ao retornar, o piloto foi entrevistado por jornalistas e seu caso foi divulgado, dando origem à moderna Ufologia. No dia seguinte, 25 de junho, o piloto concedeu uma entrevista para uma rádio de Pendleton, Oregon. Durante a entrevista ele afirmou que os objetos deveriam estar a aproximadamente 30 km de distância de seu avião.
Kenneth Arnold
Importante que se tenha a informação que estudando e sempre pesquisando,sabemos que foi projetado pelo Major da LuftwaffeWalter Horten e seu irmão OberleutnantReimar Horten, que tinham experiência com planadores sem cauda desde 1931,os irmãos Horten estavam convencidos que tal “asa voadora” seria um desenho de aeronave fora de série uma vez que proporcionaria o mínimo arrasto. Eles descobriram que, se a asa tivesse uma curvatura correta (em forma de sino), ela seria tanto estável como controlável. Seus primeiros protótipos propelidos foram construídos no final da década de 1930 e foram equipados com dois motores voltados para ré. Durante o início da década de 1940 eles encontraram dificuldades para obter suporte financeiro oficial para seu projeto, até que relatórios da inteligência sobre os Estados Unidos revelaram que a Northrop Co. estava desenvolvendo sua própria “asa voadora”. Em 1943 os irmãos Horten iniciaram o trabalho num protótipo de asa voadora impulsionada por turbo-jatos, Não podemos esquecer que depois 1945 iniciou uma febre referente a avistamentos de naves espaciais,que baseado em estudos e pesquisas foi possível constatar que inteligência terrestres estavam elaborando vários destes projetos de aeronaves ou UFOs já que sua maioria eram por projetos secretos,com a finalidade de invadir espaços aéreos. Uma ótima proposta para um próximo artigo,mas desde já que sirva de incentivo sempre os estudos e as pesquisas independente da opinião de cada um de nós ou principalmente das grandes mídias. |
Literatura referente a Ufologia no Brasil
“Um dos primeiros livros referente a Ufologia no Brasil. Na luta que daqui se deriva entre as aspirações impacientes do progresso e a relutância pertinaz dos preconceitos tradicionais, nasce para uns a dúvida e para outros uma resistência, teimosa e quase inconsciente, que é antes resultado da ignorância, do que de um antagonismo fatal contra as leis imutáveis das civilizações ascendentes.” |
Augusto Zaluar é um dos primeiros autores conhecidos a tratar de vida extraterrestre no Brasil
É nesse contexto que encontramos no Brasil Augusto Emílio Zaluar (1825-1882), médico, tradutor, poeta, jornalista e autor do primeiro romance científico brasileiro, O Doutor Benignus [Editora UFRJ, 1994]. Zaluar é, possivelmente, o primeiro ufólogo do qual temos notícia em nosso país. Ele começa seu livro informando o leitor que a história é verídica, mas que preferiu contá-la em forma de romance, ao estilo de Júlio Verne, um dos primeiros escritores a praticar uma literatura de antecipação, na linha da moderna ficção científica. Verne, entre outras obras, escreveu Viagem ao Centro da Terra (1864), A Volta ao Mundo em 80 Dias (1872) e Vinte Mil Léguas Submarinas (1869).
Decepção com o ser humano — Talvez com a intenção de evitar chocar demais o público da época, Zaluar inicia O Doutor Benignus com uma carta do herói da história – o próprio doutor Benignus – a Flammarion, em que diz estar decepcionado com o ser humano, “ente incompleto que tem a vaidade de supor-se o modelo mais perfeito e definitivo da natureza universal”. Benignus explica que sua frustração o obrigou a abandonar o convívio social, optando por viver em uma fazenda no Morro de Condor, em Minas Gerais. Ele descreve o céu do lugar, aproveitando para revelar seus conhecimentos de astronomia e para reafirmar a importância dos progressos da ciência, que pouco a pouco levam o homem à “alargar em seu espírito a ideia da divindade”. É óbvio que mantinha contato com eminentes personalidades do mundo todo, pois, na obra cita, e discorre sobre quase 100 nomes da ciência, filosofia, história e literatura. (CRÉDITO: EDITORA UFRJ)
É na fazenda adotada como refúgio que Benignus e seu criado peruano, Katini, estavam passeando em uma gruta da região, quando encontram uma folha seca de papiro em que estava desenhado um rosto redondo, do qual saíam dezenas de raios simbolizando o Sol. Abaixo da figura, a legenda: “À pora”. O doutor pressente tratar-se do prenúncio de assombrosas descobertas. Depois de analisar a misteriosa folha de papiro, faz uma longa dissertação sobre a importância do Sol e filosofa sobre a possibilidade da existência de vida naquela estrela e em outros astros.
Referências:
- http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/a1950/arnold
- https://ufo.com.br/artigos/zaluar-um-ufologo-no-brasil-imperial
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Gotha_Go_229
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