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Qual a diferença entre contatados e abduzidos?

As palavras “contatado” e “abduzido” designam as pessoas que, de alguma forma, passaram por situações nas quais interagiram com seres extraterrestres, entretanto, em circunstâncias bastante diferentes.

Apesar de divergências sobre quais seriam as reais intenções ou motivações dos seres extraplanetários ou extradimensionais, parece haver um consenso entre os ufólogos e pesquisadores do assunto, no sentido de considerar que o “abduzido” se refere à pessoa que foi levada ou “raptada” para um local, geralmente contra a sua vontade, onde foram realizadas experiências laboratoriais, sensoriais ou, ainda, sexuais, enquanto que o “contatado”, por outro lado, seria o indivíduo cuja interação com os extraterrestres foi amistosa e implicou o recebimento de múltiplos conhecimentos, frequentemente extraordinários ou ainda não comprovados pela nossa ciência. Incluem-se nesta categoria os chamados “canalizadores”, termo utilizado nos EUA para designar as pessoas que “canalizam” ou recebem mensagens de seres extraterrestres.

Margarete Áquila explica que “A diferença (..) é que o contatado não sofre os mesmos traumas que o abduzido. Suas experiências são muito diferentes porque recebem informações dos extraterrestres, participam de experimentos genéticos sem resistência e têm total consciência dos fatos ocorridos. Já os abduzidos são raptados, sofrem traumas em suas experiências com os seres, nem sempre se recordam do ocorrido, tem bloqueios emocionais relacionados ao rapto e podem passar, com o tempo e com a aceitação, de abduzido para contatado.”

Assim, percebe-se que alguns abduzidos acabam se tornando também contatados; porém, há relatos de que contatados acabaram descobrindo também terem sido abduzidos. Outro aspecto observado, nas últimas décadas, é que o número de abduzidos tem diminuído, enquanto que a quantidade de contatados tem aumentado consideravelmente.

Contudo, talvez a consequência mais importante observada tenha sido a transformação ou despertar consciencial pelo qual passaram, conforme afirmado pelas pesquisadoras Gilda Moura e Mary Rodwell e pelas contatadas, terapeutas e palestrantes Mônica de Medeiros e Margarete Áquila:

“A interação da consciência do contatado ou abduzido com a consciência dos seres extraterrestres é semelhante à interação com os Mestres, nos processos de expansão da consciência pela via espiritual. É uma iniciação em massa.” (Gilda Moura)

Em outras palavras, parece que “algo é ativado” após os contatos ou abduções, quando passam a se sentir diferentes e ter preocupações visando ao bem coletivo, como ajudar os outros, cuidar do planeta, buscar soluções autossustentáveis para a medicina, agricultura e energia, além de desenvolverem faculdades paranormais ou de cura.

Todavia, Gilda Moura destaca, em especial no caso dos abduzidos, que é importante compreender que somente conseguirão desenvolver essas faculdades potenciais caso seus traumas porventura ocasionados pelas experiências tenham sido previamente trabalhados e superados, trabalho que realiza há décadas utilizando hipnoterapia e regressões de memória.

A pesquisadora afirma, ainda, que essa transformação pela qual os contatados e abduzidos passam é composta por três fases:

– o impacto na sua consciência, quando suas crenças e convicções desmoronam e essa perda de referências gera grande sensação de angústia e insegurança, além de medo e fascínio ao mesmo tempo, com desejo de estar em outra realidade e não mais aqui na Terra. Alguns desenvolvem estresse pós-traumático, apresentando desordens de sono, pânico, depressão, fobias, etc. A pessoa não se sente mais ligada à Terra, porém, ainda não consegue se ligar a essa outra realidade apresentada pelos seres, uma realidade de paz, harmonia, equilíbrio. É um processo que leva tempo e que deve ser trabalhado internamente. Alguns abduzidos e contatados não conseguem trabalhar seus egos e escolhem permanecer no papel de heróis ou seres especiais;

– ocorrências de efeitos energéticos, na qual o contatado ou abduzido passa a ter experiências espontâneas de saídas do corpo, paranormalidade ou mediunidade abertas ou exacerbadas com visões de realidades paralelas, outras dimensões, seres, luzes, sons, efeitos físicos, queima de aparelhos elétricos, etc. Nessa fase, é necessário que essas capacidades sejam bem trabalhadas e direcionadas adequadamente, sob risco de a pessoa literalmente “enlouquecer”;

a transformação: as crises físicas, emocionais e existenciais passam a ser melhor controladas, onde finalmente o abduzido ou contatado consegue realizar a integração do seu ser. As resistências vão sendo quebradas, a pessoa descobre a sua luz e a sua sombra e começa a conseguir assimilá-las, aceitá-las, despertando, enfim, para a realização de seu propósito de vida, sua missão.

Segundo Mary Rodwell, “85% passaram por importantes transformações positivas: tornaram-se mais espirituais, compassivos, amorosos, sensíveis, com melhor compreensão de si próprios e de seus propósitos de vida, menos egoístas, com maior preocupação com o meio ambiente e menor preocupação por valores monetários”. A pesquisadora afirma, ainda que, “em minha opinião, a grande quantidade de experiências ufológicas faz parte de um plano maior para promover a evolução da consciência e uma escala que abrange toda a espécie humana”.

Margarete Áquila resume magnificamente esse processo de transformação pela qual o contatado e abduzido passam: “(…) existe um tipo de morte para depois renascer. Uma morte que não pode ser confundida com a morte física (ainda que para alguns abduzidos o suicídio pareça ser a solução), mas a morte psicológica da persona, dos condicionamentos, preconceitos, crenças, valores. Eles passam por um processo de renascimento em todos os níveis – emocional, físico, mental e espiritual. Parece com os mesmos processos que passam os iniciados em um ritual de iniciação, ou em experiências de quase morte (EQM). (…) O resultado dessa crise é a transformação da personalidade. Um contatado ou abduzido nunca mais será a mesma pessoa. Se bem orientada transformará esse processo no maior e mais benéfico de sua existência“.

Fontes:

– Livro “Transformadores de Consciência”, de Gilda Moura , Editora do Conhecimento.

– Livro “O Novo Humano: despertando pra a herança alienígena da humanidade”, de Mary Rodwell, Biblioteca UFO.

– Livro “Projeto Contato II”, de Mônica de Medeiros e Margarete Áquila, Biblioteca UFO.

FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.

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Equipe UIB