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A estrela Betelgeuse (Alfa da constelação de Orion), sua possível explosão em “SUPERNOVA”, e as implicações destrutivas – Parte 2

BETELGEUSE A CAMINHO DE SE TRANSFORMAR EM SUPERNOVA?

Na postagem anterior, feita no dia 17 passado (a primeira dessa série) , revelei como tomei conhecimento e iniciei minhas observações no final de 2019 sobre o que se passava com a estrela Alfa da Constelação de Orion, que, de fato, apresentou no mês de dezembro, de forma inesperada, mas dentro das possibilidades teóricas para uma super gigante vermelha no final de sua vida, uma drástica redução em seu brilho.

Ao mesmo tempo em que passei a fazer minhas própria observações, estou acompanhando informações de caráter fundamental obtidas pelos astrônomos, que podem sim revelar, inclusive, se a estrela na verdade já teria apresentando sua explosão definitiva. Devido à distância (pouco inferior a 700 anos-luz), os sinais que podemos observar nesse momento estão associados ao que estava acontecendo há cerca de 700 anos atrás.

Do ponto de vista de minhas observações e acompanhamento do brilho da estrela, além da queda brutal de brilho já mencionada, ela vem apresentando, desde esse momento crucial do processo, uma variação residual, o que revela uma clara instabilidade na “luta” entre a pressão da radiação, que possui sua origem na reações termonucleares e a gravidade. É o resultado dessa equação, em cada momento, que faz com que seu volume varie. Quando a estrela aumenta seu tamanho, a temperatura em sua superfície cai e ela brilha menos, ao contrário de quando seu volume diminui, com o aumento da temperatura, e do brilho.

As opiniões no meio astronômico se dividem ainda nesse momento. Alguns defendem que a estrela realmente já explodiu, se transformando em supernova, iniciando um processo destrutivo ao longo de dezenas de anos-luz, atingindo outros sistemas estelares, com seus possíveis planetas. O que estaríamos observando nesse momento, devido à nossa distância, seriam apenas os momentos que antecederam o cataclismo cósmico. Outros ainda acreditam na possibilidade do fim de Betelgeuse ainda se prolongar para milhares de anos no futuro.

No dia 13, conforme já divulgado pela mídia (G1, etc), o observatório de ondas gravitacionais LIGO reportou a detecção de um pulso de ondas de origem desconhecida, mas proveniente da região de nossa Galáxia onde está a estrela. Se a origem for Betelgeuse, podemos estar diante da primeira evidência direta, que a estrela se transformou em uma supernova há cerca de 700 anos atrás. Estaríamos na iminência de observar o surgimento de um “segundo Sol” em nosso céu.

Imagem da Capa: Wikimedia Commons

Marco Antônio Petit é ufólogo há mais de 40 anos e autor de onze livros que abordam diferentes aspectos da Ufologia.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

 

A estrela Betelgeuse (Alfa da constelação de Orion), sua possível explosão em “SUPERNOVA”, e as implicações destrutivas – Parte 1

A ESTRELA BETELGEUSE (Alfa da constelação de Orion), sua possível explosão em “SUPERNOVA”, e as implicações destrutivas (primeira postagem da série para acompanhar o que esta acontecendo e poderá acontecer a qualquer momento)

Dois dias antes antes da virada do ano, quando estava em São Thome das Letras, fui alertado pelo amigo Nando Barbosa mediante uma mensagem de WhatsApp, passando uma mensagem com um link de uma matéria na revista Super Interessante, que revelava uma variação anormal no brilho da estrela Betelgeuse, Alpha da constelação do Orion, que alertava para a possibilidade da estrela, já em seu final de vida, apresentar uma explosão final, fenômeno que atinge estrelas massivas, com massa muitas vezes maior que a do nosso Sol.

Na figura à esquerda, a constelação de Orion, com Betelgeuse, antes de apresentar sua queda brusca de brilho poucos dias atrás, assinalada por um quadrado; ao centro, representação do brilho da estrela; na direita, imagem obtida pelo Nasmyth Adaptive Optics System (Naos) no telescópio VLT do Observatório Europeu do Sul (ESO) – Foto: Wikimedia Commons

Ele, sabendo de meus conhecimentos na área astronômica, questionou mediante a mesma mensagem se a “notícia” era procedente. Imediatamente fui para fora do local onde estava hospedado e, ao olhar a constelação de Orion, verifiquei que a estrela realmente havia reduzido seu brilho drasticamente.

Apesar de ser uma estrela variável irregular, nunca tinha sido vista antes, durante minhas décadas de observações astronômicas, nem mesmo pelos astrônomos dos seculos passados, com brilho tão reduzido. A estrela é uma super gigante vermelha, cujo brilho variava de forma irregular, mas se mantendo sempre como uma das dez ou doze mais brilhantes do céu, sendo a segunda da constelação de Orion, com brilho pouco abaixo de Rigel (Beta Orionis).

No final da vida, estrelas massivas como Betelgeuse variam de brilho devido o esgotamento de seu “combustível nuclear”, mediante o aumento e diminuição de seu volume, que se torna mutante, até que acabam por entrar em um processo de colapso com toda sua massa se precipitando em direção ao seu núcleo, o que gera a explosão final, permitindo que uma única estrela possa chegar a emitir mais energia, durante dias, que todas as outras de sua própria galáxia reunidas. Isso gera, é claro, um efeito destrutivo inimaginável em torno de si.

“Nenhuma supernova surgiu em nossa galáxia (Via-Láctea) a uma distância tão ‘pequena'” (Marco Petit)

No momento, o meio astronômico se divide entre aqueles que estão defendendo a explosão final para qualquer momento, e aqueles que acreditam que esse fenômeno grandioso e assustador pode levar ainda milhares de anos (100 mil). Outra informação, que não podemos deixar de citar nessa primeira postagem da série aqui nos meus perfis e no meu grupo no face (Ufologia, Relatos e Fatos), é que nenhuma supernova surgiu em nossa galáxia (Via-Láctea) a uma distância tão “pequena” (pouco menos de 700 anos luz).

Na próxima postagem, que será realizada no domingo, abordarei os detalhes que eu mesmo estou acompanhando, mediante observações próprias, incluindo os sinais que estão sendo apresentados nos últimos dias, que podem definir ou não uma explosão imediata, com as decorrentes implicações.

Imagem da Capa: Wikimedia Commons

Marco Antônio Petit é ufólogo há mais de 40 anos e autor de onze livros que abordam diferentes aspectos da Ufologia.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.