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Anunnaki, os filhos de Anu

Teorias sobre uma possível relação entre os deuses da mitologia Suméria e o extraterrestres, propagadas por pesquisadores adeptos da hipótese do paleocontato, afirmam que uma civilização interestelar teria se deslocado para a Terra, partindo de um suposto planeta chamado Nibiru, também conhecido como Planeta X ou o 12° Planeta, tendo chegado à Terra um pouco antes do surgimento do Homo sapiens.

Deuses da mitologia suméria. Imagem: Pinterest

Porque os Anunnaki vieram à Terra? E qual foi a cronologia dos eventos da chegada desses seres?

Segundo essas teorias, os astronautas de Nibiru vieram à Terra em busca de ouro, para alguma necessidade ligada à sobrevivência em seu planeta. Chegando aqui, repartiram os domínios da Terra entre eles: “Anu subiu aos céus. Os mares, eles deram a Enki – o domínio de Apsu (o Abismo). E a Enlil, a Terra foi dada para seu domínio” (Sitchin, Zecharia –  O 12° Planeta).

Os Anunnaki seriam, então, os filhos de Anu, os que vieram dos céus. O primeiro grupo desceu ao Mar Arábico e se dirigiu para o alto do Golfo Pérsico, lá fundando a primeira cidade terrestre: E.RI.DU – “Lar no Longínquo Construído”.

O comandante, um brilhante cientista e engenheiro que adorava navegar pelos mares e cujo hobby era pescar,  era chamado de E.A. – “Aquele Cuja Casa É Água” e, muitas vezes, foi representado como um deus cercado por rios fluindo – também conhecido por Enki.

Foram iniciados trabalhos importantes de infraestrutura como canais, diques e sistemas de drenagem dos pântanos. Enki também construiu barcos capazes de navegar para locais muito distantes, dos quais trouxera metais preciosos e pedras semi-preciosas para a Suméria.

A princípio, o objetivo era extrair ouro da água do mar; todavia, o processo era extremamente dificultoso. Então, passaram a extrair o minério em minas do sudeste da África e a transportá-lo em embarcações até a Mesopotâmia, onde o metal era derretido e refinado. Após o final do processo, o ouro era transferido para uma nave intermediária que orbitava a Terra, até a passagem, de tempos em tempos, de uma nave-mãe, que levava o precioso metal para o planeta destes astronautas.

Durante o processo de exploração das reservas de ouro, os nibiruanos descobriram uma espécie de hominídeo –  o Homo erectus – que teria potencial para se tornar uma espécie inteligente. Então, após uma rebelião causada pelos Anunnaki, cansados de anos e anos de trabalho pesado nas minas, os regentes e poderosos de comando decidiram criar uma nova raça hominal para ajudar na extração dos minerais.

Exemplares desses Homo erectus passaram a ser abduzidos e tiveram infundidos, em seu DNA, os códigos genéticos dos nibiruanos, para, assim, ser criada uma espécie mais desenvolvida e resistente, que pudesse ajudar na extração nas minas de ouro. Para esse trabalho, Anu enviou para a Terra sua filha geneticista, Ninhursag.

Contudo, essa primeira manipulação genética entre os nibiruanos e os Homo erectus deu origem a híbridos inférteis – os Homo sapiens – lulus – que não interessavam aos primeiros, pois pretendiam criar um modelo de espécie que fosse capaz de se procriar naturalmente, de modo que a população aumentasse rapidamente, disponibilizando um número cada vez maior de trabalhadores para as minas de ouro.

Desse modo, realizaram uma segunda manipulação, registrada nesta inscrição egípcia: “Após Seth matar Osíris, o deus Thoth extraiu o sêmen do falo de Osíris e com ele engravidou Ísis, a esposa de Osíris, fazendo com que ela gerasse o deus Hórus” (Sampaio, Annabel. Anunnaki: os deuses astronautas). Então, criada a nova espécie, desta vez com capacidade reprodutiva, as extrações nas minas de ouro tornaram-se mais rápidas e produtivas. 

Porém, ainda segundo a autora, antes de finalizar a criação dos lulus, após uma decisão inédita, Ninhursag decidiu modificar o cérebro humano, adequando-o aos trabalhos braçais, além de limitar sua inteligência, deixando-a inferior à dos nibiruanos, evitando, assim, causar uma revolução na Terra e a libertação dessa nova humanidade. 

O que aconteceu após a criação do Homo sapiens? 

Segundo a visão de Zecharia Sitchin, apesar de os nibiruanos serem dotados de alto nível intelectual, haja vista seus profundos conhecimentos de genética, logística e viagens estelares, sua moral ou espiritualidade não era das melhores. Com isso, alguns “deuses” ou nibiruanos, transgredindo a própria lei de não interferência na evolução de outras espécies, desceram à crosta terrestre, passando a se autodenominar de nefelins, e tiveram filhos com várias fêmeas lulus, criando os chamados gigantes, que começaram a causar problemas pela Terra. 

Por fim, os nibiruanos decidiram se retirar do planeta Terra, mas não sem antes causar o dilúvio para destruir toda a tragédia social estabelecida. De acordo com Zecharia Sitchin, textos mesopotâmicos revelaram que o dilúvio ocorreu devido a mudanças climáticas ocasionadas pela passagem do 12° Planeta, ao se aproximar do Planeta Terra.

Sobre nossa origem, ainda podemos citar o livro de Edgard Armond, “Os Exilados de Capela”, o qual menciona que almas exiladas, oriundas de uma civilização evoluída moralmente, cujo nome era Capela, uma estrela pertencente à Constelação de Cocheiro, foram destinadas a encarnar na Terra em corpos primitivos, pois não estavam em compatibilidade com a moral de sua civilização de origem. Qual seria a relação desses capelinos com os Anunnaki? Teriam sido aquelas almas exiladas que deram vida aos corpos primitivos oriundos das mudanças genéticas feitas pelos Anunnaki, as quais passaram a encarnar na Terra?

Qual era a aparência dos Anunnaki ? E quando os nibiruanos voltariam à Terra? 

Quanto à aparência dos Anunnaki, não há consenso entre o autores; entretanto, tomando por base a interpretação das figuras nas artes sumérias, nota-se que apresentam aparência próxima à humana: pele clara, altos, cabelos encaracolados e roupas com armaduras.

Porém, há quem diga que os Anunnaki seriam reptilianos, embora não haja nada, na obra de Zecharia Stichin, que faça essa referência; contudo, alguns autores, como Annabel Sampaio, sustentam suas teorias baseando-se no desenvolvimento do cérebro humano tendo como origem o cérebro reptiliano, bem como nas representações de deuses em forma de serpente, associando-os às imagens dos répteis.

Finalmente, sobre o retorno dos nibiruanos, existem teorias que mencionam seu retorno a cada ciclo da órbita de Nibiru, ou seja, a cada 3.600 anos, quando este planeta se aproxima da Terra. Outras teorias, por seu turno, alegam que não há motivos para retornarem à Terra, pois já teriam atingido seus objetivos no passado.

Fontes Bibliográficas:

Armond, Edgar. Exilados de Capela. Ed Aliança,1949.

Sampaio, Annabel. Anunnaki: os deuses astronautas. Ed. Madras 2013.

Sitchin, Zecharia. O 12° Planeta. Ed. Best Seller, 1975

Fonte de site:

https://thoth3126.com.br/o-retorno-de-inanna-nibiru-01-inanna-fala/

Felipe Viana é biólogo, mora em Niterói, Rio de Janeiro, e desde muito pequeno sempre se interessou em estudar os temas de Ufologia, Espiritualidade, Parapsicologia, Física Quântica e afins

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Uma reflexão sobre Sitchin e os Anunnaki

Por Anisio Castro

Não há como falar sobre os Anunnaki sem mencionar o Sr. Zecharia Sitchin.  Ouso até afirmar que as evidências que temos sobre a civilização Suméria, Hititas , Celtas, cultura Ubaid e outras devem muito à popularidade dos escritos de Sitchin.

Lamentavelmente, oportunistas se apoderaram das pesquisas exaustivamente elaboradas pelo Sr. Sitchin, com a finalidade de defenderem suas convicções, crenças religiosas ou interesses financeiros.

Inúmeros livros surgiram após o lançamento do livro “O 12º Planeta”, do mesmo escritor. Há até quem afirme ter canalizado esse ou aquele personagem descritos pelo autor, embora o próprio não mencione nomes. Apenas conhecemos seus epítetos, que variam de cultura para cultura. Sabiamente, Sitchin observou que se tratam dos mesmos seres; entretanto, o estrago já estava feito.

Muitas previsões foram colocadas na boca de Sitchin, muitos joguinhos de palavras fora de contexto foram a ele imputadas, permitindo, assim, que sua pesquisa séria, reconhecida até mesmo por astrônomos e membros do Vaticano, fosse relegada à prateleira do esoterismo, perdurando até os dias atuais, quando se trata do assunto Anunnaki.

Textos sumérios, assírios, babilônios e hititas constituíram um desafio ao trabalho de acadêmicos eruditos, pois suas decifrações seguiram também de más traduções, transliterações e interpretações.

Por volta do ano 1850, o arqueólogo e historiador britânico Austen Henry Layard retirou, da Biblioteca de Assurbanipal em Nínive (atual Iraque), 25 mil barras de argila com escrita cuneiforme, algumas descritas como sendo cópias de velhos textos, e as despachou para a Inglaterra, onde agora integram a maior parte da coleção de antiguidades assírias no Museu Britânico. Para quem desejar se aprofundar no assunto indico o livro do estudioso inglês George Smith “O relato caldeu do dilúvio” e também o excelente livro de Samuel N. Kramer , “A História começa na Suméria”.  

As cidades de Babilônia e Assíria floresceram na Mesopotâmia por volta de 1900 a. C., mas foram precedidas por Acádia, onde surgiu a língua pré acadiana, que veio a ser a Suméria. Porém, o intrigante é que não há indícios de heranças de conhecimentos de outra cultura.

Sobre os gregos, há afirmações que seus deuses vieram de outro lado do mar mediterrâneo; o mesmo acontece com os egípcios, fenícios, hititas. Em outras palavras, tudo que os acadêmicos chamam de mitologia teve origem em Shumer (terra dos guardiões), em egípcio Neteru; tudo começou lá.  

Zecharia Sitchin, em suas pesquisas, observou, pelo estudos de Robert John Braidwood,  que a agricultura começou no Oriente Médio, por meio da domesticação de variedades selvagens de trigo, maçã, pera, figos, amêndoa e nozes, como sendo uma espécie de laboratório  genético botânico, guiado por mãos invisíveis, onde sempre se produzia uma planta recentemente domesticada; o mesmo se deu na domesticação de animais.

Por volta de 5000 a.C., o oriente médio produzia objetos de argila e cerâmica de soberba qualidade mas, por volta de 4500 a.C.,  as evidências arqueológicas indicam uma regressão à cerâmica, onde novamente voltaram a ser utilizados objetos de pedras. Quem desejar se aprofundar deve consultar o livro do arqueólogo James Mellaart , “História do Oriente médio”, cujo autor afirma, inclusive, que houve um empobrecimento geral da cultura.

Uma questão interessante a se pensar é que o homem moderno dispõe de muitos fósseis, parentes colaterais, mas nenhum progenitor; sua origem como homo sapiens é, ainda, uma incógnita. Sitchin levanta a hipótese de termos sido importados para a Terra de algum ponto ou então, como atesta o antigo testamento e outras fontes antigas, “criados por deuses”.

Como no “O Livro perdido de Enki”, para Sitchin esta é uma dúvida frequente de quem se envereda por esse tema; ele próprio, numa de suas entrevistas, por volta do ano 2000, nos forneceu essa resposta: 

“Estou usando todas fontes disponíveis de referência a esse ou aquele líder anunnaki, seja ele ou ela , porque alguns deles eram do sexo feminino. Estou usando todo esse material para reconstruir as memórias de seus líderes como se os tivessem ditado a um escriba.”

Por tudo que escrevo nesse artigo, destaco a seriedade de Zecharia Sitchin quanto ao desenvolvimento de seu trabalho de pesquisas, nas quais estudou várias traduções e interpretações disponíveis de vários eruditos para, posteriormente, compará-las com a fonte hebraica original e com textos sumérios, acádios, hititas para, somente então, as interpretar.

Não há como negar o fato de que várias culturas antigas acreditavam que deuses desceram à Terra, vindos dos céus, e que para lá poderiam voltar quando desejassem. Inclusive, há evidências fartas de que a cultura do homem foi mostrada não como uma progressão e sim uma regressão; como exemplo podemos citar a caverna de Shanidar, onde as pesquisas do professor Ralph Solecki confirmaram a existência de habitação humana desde 100 mil anos até 13 mil anos atrás.

Enuma Elish, que significa “quando nas alturas”, é formado por cerca de mil linhas escritas em babilônico antigo, sobre sete tábuas de argila. Descoberto nas ruínas da Biblioteca de Assurbanipal, representa o mito de criação babilônico ou o chamado relato da criação. L.W. King nomeou esse texto a sétima tabuleta da criação, que apresenta uma das fontes mais importantes para a compreensão da cosmovisão babilônica, centrada na supremacia de Marduque e da criação da humanidade para o serviço dos deuses. O texto contido nos sete tabletes, hoje considerado sagrados, históricos e religiosos, era recitado durante cerimônias ou comemorações e, atualmente, é declamado durante o festival de Akitu, ou o ano novo babilônico.

Nessa versão babilônica, o herói do relato é Marduk, evidenciando sua supremacia sobre os outros personagens. Porém, há evidências que, em tempos imemoriais, essa versão babilônica representava somente uma adequação política e religiosa pois, nas versões anteriores, Anu e Enlil teriam sido os heróis. Ou seja, nada tão diferente do que vemos hoje em dia em nosso planeta, onde os vencedores sempre reescrevem nossa história.

Por fim, e sem a pretensão de elucidar por completo o tema Anunnaki, mas sim, confirmar a seriedade do estudo abrangendo o tema, temos o chamado texto de Adapa ou denominado “Enki e Ninmah: a criação da humanidade”, que cita anomalias, deformações e diversas enfermidades causadas pelo empirismo praticado por Enki e Ninmah, até o ponto de realmente conhecerem os genomas dos Anunnaki e dos hominídeos com perfeição. Fica a questão se, em nossos dias atuais, já não estaríamos também nesse estágio de empirismo. Já podemos inserir ou substituir certos genes prevenir ou curar doenças. Aliás, já podemos dizer que temos uma nova indústria, a de biotecnologia, além de avanços significativos também na astronomia, que corroboram, em muito, a cosmogonia descrita nos escritos sumérios de Enuma Elish.

Bibliografia:

Sitchin, Z., O 12º Planeta. Livro I das Crônicas da Terra. Ed. Madras, 2011.

Sitchin, Z., O caminho para o Céu. Livro I das Crônicas da Terra. Ed.Madras, 2013.

Sitchin, Z., O Livro Perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre. Ed. Madras, 2015.

Sitchin, Z., Gênesis Revisitado. Editora Best Seller, 1990.

Smith, G., The Chaldean Account of Genesis. Ed. Sagwan Press, 2015.

Braidwood, R. J. O Homem Pré-histórico. Ed Unb, 1985.

Mellaart, J., A História do Oriente Médio. Ed Verbo, 1995.

Anunnaki Livre, comunidade Facebook

Anisio Castro é administrador de empresas, astrônomo,  estudioso e apaixonado pelo tema dos antigos astronautas e Anunnakis. Membro administrador das comunidades Ufo TV e Anunnaki Livre no Facebook.

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