Desvendando os Agroglifos (Crop Circles) – Parte 1.
O especialista Newton Rampasso respondeu algumas perguntas sobre o mistério que envolve o surgimento desses desenhos nas plantações, esclarecendo e contando um pouco mais sobre sua pesquisa.
Newton viajou até o local do agroglifo que surgiu em Hampshire, Inglaterra, neste início de junho de 2019, e constatou características que identificam o agroglifo como possivelmente genuíno, indicando que a temporada dos círculos ingleses começou!
Segue a primeira parte das perguntas que o especialista esclareceu:
Na sua opinião, este agroglifo é genuíno, Newton?
“Sim, tudo indica que seja, apesar de algumas plantas quebradas, mas isso ocorre quando a cevada ainda esta muito verde, até nos genuínos.”
De acordo com suas pesquisas, existe alguma informação acerca do significado desses desenhos? Quem poderia ter feito e por quê?
“Eles não têm um significado como nós queremos que tenham; ao mesmo tempo, podem significar centenas de diferentes ideias, eles estão aí pra fazer a gente pensar. Sendo genuíno, quem fez e o porquê ninguém sabe ao certo; não são naves ou extraterrestres fazendo isso mecanicamente, são usadas tecnologias por alguma inteligência que não compreendemos ainda.
Na minha opinião, o significado principal (para as massas) é que não estamos sós, alguém mais tem inteligência e tecnologia pra fazer isso; assim, todos aqui na Terra deveriam começar a aceitar que existe alguém mais além de nós, e que eles estão aqui, mas não querem interferir diretamente.
Na versão como especialista, seu significado possui conceitos de matemática, geometria, e algumas pessoas especializadas chegam a atribuir valores que para elas significam algum evento, algum produto, alguma tecnologia, mas geralmente são cientistas trabalhando em projetos que ainda não são públicos. Ficamos sabendo depois, quando se torna público.”
Existe algum tipo de método de interpretação? Feito a partir dos agroglifos analisados todos esse anos?
“Sim, mas são muitos métodos diferentes, é como se nem a metodologia de interpretação já conhecida seja padronizada, é necessário desenvolver novas metodologias constantemente.”
Você espera um dia poder entender o que foram eles todos esses anos? E, principalmente, como são feitos?
“Ah sim, todos nós. Eu pessoalmente espero obter alguma informação através de contato, o que já sei ser possível, mas colocar eles todos e poder colocar uma frase abaixo de milhares destes desenhos seria ótimo. Nós já temos pelo menos de algumas centenas deles, já é um começo. Como são feitos também já temos uma noção, são bolas de luz, sondas ufológicas, orbes, seja lá como queiram chamar, que “imprimem” a figura através de uma tecnologia de microondas que aquece e resfria, alterando várias estruturas naturais da planta.”
Tem-se imagens desses orbes?
“Com toda a controvérsia que a mídia montou em cima, temos poucas, mas temos sim. Tenho um grande amigo, Donald Fletcher, que fez um dos vídeos, então sei da realidade deles, fui um dos primeiros a assistir. Ele fez a filmagem que aparece no início deste vídeo.
Pude ver assim que ele passou a fita para a tela da tv com resolução original, muito interessante, são elas que “produzem” as formações como se fossem os jatos de tinta de nossa impressora fazendo figuras em papel. Elas aparentam ser pouco maiores que bolas de basquete. O ideal é assistir este vídeo numa tela grande, pois feito nos anos 90 com uma câmera antiga sendo difícil de analise em um celular.
Teve outro caso que também gravaram uma orbe, depois desta passar sobre o agroglifo, ela passou por cima de um trator e o tratorista embaixo pode vê-la também. Este vídeo quem gravou foi o colega pesquisador Steve Alexander e sua esposa :
É difícil conseguir filmar, são rápidas, algumas vezes helicópteros das forças armadas britânicas tentaram interceptar mas não conseguiram, uma destas vezes eu estava presente e outra conseguiram gravar, de dentro de um carro na estrada, a perseguição do helicóptero.
Este vídeo tem pouca resolução, mas mostra helicópteros do exército tentando interceptar uma delas:
No próximo vídeo , eu fazia parte dos grupos de pesquisa desta época, também nos anos 90, e sei da veracidade dele mesmo que depois tentaram de tudo para fixar que fosse uma farsa, aqui vocês podem ver neste único vídeo que mostra como são feitos de dia e rapidamente:”
Capa imagem: Amanda Sales
Imagens : www.cropcircleconnector.com
Vídeos autorias conhecidas : Donald Fletcher (1) ; Steve Alexander(2); Colin Andrews (3) e John Weyleigh (4).
Ufólogo, natural de São Paulo e atualmente reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.
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Equipe UIB