Por que ainda não fizemos contato extraterrestre?

O planeta Terra é apenas uma pérola azul orbitando uma estrela em meio a uma galáxia com 200 a 400 bilhões de estrelas, cada uma possuindo centenas de milhões de mundos, em um universo que contém 2 trilhões de galáxias. Este é possivelmente apenas um entre infinitos universos que compõem o infinito.

Diante dessa vastidão cósmica, o ser humano na Terra sempre se questionou se estamos sozinhos diante da vastidão do infinito.

Mas se considerarmos a vida como um todo, certamente não estamos sozinhos. No entanto, quando essa pergunta é feita, o que se busca descobrir é se existe alguma forma de vida no Universo capaz de se tornar a espécie dominante em seu planeta, constituindo uma civilização avançada capaz de viajar entre as estrelas e, eventualmente, comunicar-se com a humanidade na Terra.

Por décadas, a humanidade tem direcionado seus telescópios e enviado sondas espaciais na tentativa de encontrar vida no desconhecido lá fora. No entanto, até hoje, nada foi encontrado, embora, dadas as dimensões espaciais do cosmos, seja possível que existam civilizações espalhadas pelas estrelas.

A ufologia, que estuda fenômenos aéreos de origem desconhecida, desde o século passado registrou casos nos quais estranhos fenômenos aéreos coincidiam com seres desconhecidos que afirmavam vir de outros mundos. Exemplos incluem o Caso Betty e Barney Hill, onde os seres alegavam ser de um sistema solar chamado Zeta Reticuli, o Caso Embornal, com a testemunha afirmando que os seres atuavam na Terra há milênios, e o caso de Clélia T.R, uma moradora de Niterói-RJ, Brasil, em 1956, que contatou seres parecidos com os humanos que afirmavam virem de fora da Terra. Embora esses casos sejam extraordinários e ricos em informações, não constituem uma prova concreta para a ciência de que civilizações interestelares nos visitam, porém, alguns casos deixam marcas físicas no solo e afetam fisicamente as testemunhas aumentando as chances de existirem civilizações espalhadas pelo cosmos que além de existirem, nos visitam.

Físicos notáveis, como Michio Kaku, afirmam que existem várias civilizações cósmicas espalhadas pelo Universo e prevê um contato ainda neste século. Por outro lado, o falecido físico britânico Stephen Hawking alertava para os perigos desse contato, comparando-o à colonização europeia nas Américas, onde a Terra seria os povos indígenas e os extraterrestres, os colonos europeus.

A questão que persiste é por que essas civilizações não responderam ao chamado enviado pela Terra, como as sondas Voyager, e por que os telescópios do SETI, por exemplo, ainda não detectaram sinais de sua existência. Diversas teorias tentam explicar esse silêncio cósmico.

Os céticos em relação ao contato extraterrestre tentam explicar a ausência de um contato oficial em larga escala através do que chamam de “Grande Filtro”. Existem duas versões dessa hipótese: a primeira sugere que fomos a primeira civilização a surgir e passar pelo Grande Filtro, explicando a falta de contato devido à ausência de outras civilizações que não nasceram ou não sobreviveram ao Grande Filtro e a segunda sugere que ainda vamos passar pelo Grande Filtro, enquanto outras civilizações já o atravessaram antes de nós e desapareceram.

Outra hipótese, apoiada por pesquisadores do METI (Mensagens a Extraterrestres Inteligentes), sugere o conceito do “zoológico galáctico”. Douglas Vakoch, presidente da organização, afirma que existem civilizações cósmicas que preferem não nos contatar, optando por serem observadores cósmicos, assim como observamos a vida nos zoológicos e reservas naturais da Terra. Uma variante dessa hipótese, defendida pela astrofísica Danielle Briot do Observatório de Paris, sugere que eles evitam contato por considerarem-nos demasiado primitivos, e um contato atual poderia ser catastrófico para ambas as partes.

Outra hipótese é a da “floresta negra”. Nessa hipótese, o universo estaria repleto de civilizações tecnológica e intelectualmente avançadas, porém, por medo de serem descobertas e aniquiladas, permaneceriam isoladas, transformando o cosmos em uma imensa “floresta negra” aparentemente vazia e silenciosa. Os defensores dessa teoria citam o famoso e misterioso “sinal Wow” como possível confirmação, argumentando que a civilização que emitiu o sinal percebeu que detectamos o sinal dela e desde então permaneceu oculta para jamais ser encontrada.

Outra hipótese considera a possibilidade de que eles ainda não nos encontraram ou estão a caminho. Essa hipótese é sustentada pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein, que indica que o tempo varia com a distância e velocidade da luz no universo. Assim, civilizações localizadas a milhões de anos-luz da Terra podem estar observando a formação do nosso sistema solar, uma época sem planetas consolidados ou vida na Terra, tornando sua visita desinteressante, já que pela distância que eles estão, não há nada interessante na Terra já que estão vendo o passado do nosso mundo e sistema solar. E mesmo que estejam a caminho, a distância e a velocidade da luz implicam uma chegada após centenas de anos, mesmo que para eles o tempo passe mais lentamente devido à velocidade da luz.

Outra hipótese é a proposta por Enrico Fermi, físico italiano, que destaca que muitas civilizações podem ainda não ser comunicantes, estando no mesmo estágio evolutivo ou até em estágios mais primitivos do que a humanidade.

A última hipótese, apoiada por pesquisadores da ufologia espiritual, como o autor e ufólogo Antônio Tasca, sugere que o contato oficial ocorrerá quando a humanidade estiver mais madura e expandir sua consciência para além dos limites da mente humana. Esse contato garantiria que a Terra ingresse, em um futuro distante, na comunidade cósmica. Segundo essa teoria, preparativos têm sido feitos ao longo de décadas, envolvendo alguns contatados até que a longo prazo todos estejam prontos para um contato oficial em larga escala. Essa hipótese visa explicar relatos de avistamentos de OVNIs, agroglifos, contatos de 3° grau e abduções com o propósito de colher materiais biológicos, realizar atos sexuais, usar humanos como incubadoras por carregar híbridos no ventre e enviar mensagens de alerta sobre o futuro da Terra, com grande valor espiritual e consciencional.

Explorar o desconhecido nos faz questionar não apenas a existência de vida extraterrestre, mas, também, as razões por trás do aparente silêncio cósmico. Enquanto cientistas e pensadores oferecem teorias fascinantes, desde o Grande Filtro até a hipótese do “zoológico galáctico” e da hipótese espiritual, permanece uma incerteza existencial profunda. À medida que olhamos para o céu em busca de respostas, talvez a verdade sobre a vida além da Terra seja tão vasta e complexa quanto o próprio universo, aguardando ser revelada em futuras explorações cósmicas pois como diz Carl Sagan, em meio à vastidão do infinito cósmico, alguma coisa extraordinária está esperando para ser descoberta.

Fontes:

https://veja.abril.com.br/ciencia/logo-faremos-contato-com-ets-diz-fisico-americano-michio-kak/mobile

https://www.google.com/amp/s/revistagalileu.globo.com/amp/Ciencia/noticia/2016/09/stephen-hawking-afirma-que-devemos-ter-cuidado-ao-contatar-ets.html

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-ainda-nao-fizemos-contato-com-aliens/mobile

https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/portuguese/geral-47771554.amp

https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/fisica/teoria-relatividade-geral.htm

https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/fisica/dilatacao-tempo.htm

Livro O Paradigma Alien de Flori Tasca

https://www.google.com/amp/s/olhardigital.com.br/2023/09/15/ciencia-e-espaco/o-que-sao-galaxias-quais-os-tipos-e-como-elas-se-formam/amp/

http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=11#:~:text=Estima%2Dse%20que%20a%20nossa,bilh%C3%B5es%20de%20gal%C3%A1xias%20no%20Universo

Felipe Viana é biólogo, mora em Niterói, Rio de Janeiro, e desde muito pequeno sempre se interessou em estudar os temas de Ufologia, Espiritualidade, Parapsicologia, Física Quântica e afins

 

 

Qual a diferença entre contatados e abduzidos?

As palavras “contatado” e “abduzido” designam as pessoas que, de alguma forma, passaram por situações nas quais interagiram com seres extraterrestres, entretanto, em circunstâncias bastante diferentes.

Apesar de divergências sobre quais seriam as reais intenções ou motivações dos seres extraplanetários ou extradimensionais, parece haver um consenso entre os ufólogos e pesquisadores do assunto, no sentido de considerar que o “abduzido” se refere à pessoa que foi levada ou “raptada” para um local, geralmente contra a sua vontade, onde foram realizadas experiências laboratoriais, sensoriais ou, ainda, sexuais, enquanto que o “contatado”, por outro lado, seria o indivíduo cuja interação com os extraterrestres foi amistosa e implicou o recebimento de múltiplos conhecimentos, frequentemente extraordinários ou ainda não comprovados pela nossa ciência. Incluem-se nesta categoria os chamados “canalizadores”, termo utilizado nos EUA para designar as pessoas que “canalizam” ou recebem mensagens de seres extraterrestres.

Margarete Áquila explica que “A diferença (..) é que o contatado não sofre os mesmos traumas que o abduzido. Suas experiências são muito diferentes porque recebem informações dos extraterrestres, participam de experimentos genéticos sem resistência e têm total consciência dos fatos ocorridos. Já os abduzidos são raptados, sofrem traumas em suas experiências com os seres, nem sempre se recordam do ocorrido, tem bloqueios emocionais relacionados ao rapto e podem passar, com o tempo e com a aceitação, de abduzido para contatado.”

Assim, percebe-se que alguns abduzidos acabam se tornando também contatados; porém, há relatos de que contatados acabaram descobrindo também terem sido abduzidos. Outro aspecto observado, nas últimas décadas, é que o número de abduzidos tem diminuído, enquanto que a quantidade de contatados tem aumentado consideravelmente.

Contudo, talvez a consequência mais importante observada tenha sido a transformação ou despertar consciencial pelo qual passaram, conforme afirmado pelas pesquisadoras Gilda Moura e Mary Rodwell e pelas contatadas, terapeutas e palestrantes Mônica de Medeiros e Margarete Áquila:

“A interação da consciência do contatado ou abduzido com a consciência dos seres extraterrestres é semelhante à interação com os Mestres, nos processos de expansão da consciência pela via espiritual. É uma iniciação em massa.” (Gilda Moura)

Em outras palavras, parece que “algo é ativado” após os contatos ou abduções, quando passam a se sentir diferentes e ter preocupações visando ao bem coletivo, como ajudar os outros, cuidar do planeta, buscar soluções autossustentáveis para a medicina, agricultura e energia, além de desenvolverem faculdades paranormais ou de cura.

Todavia, Gilda Moura destaca, em especial no caso dos abduzidos, que é importante compreender que somente conseguirão desenvolver essas faculdades potenciais caso seus traumas porventura ocasionados pelas experiências tenham sido previamente trabalhados e superados, trabalho que realiza há décadas utilizando hipnoterapia e regressões de memória.

A pesquisadora afirma, ainda, que essa transformação pela qual os contatados e abduzidos passam é composta por três fases:

– o impacto na sua consciência, quando suas crenças e convicções desmoronam e essa perda de referências gera grande sensação de angústia e insegurança, além de medo e fascínio ao mesmo tempo, com desejo de estar em outra realidade e não mais aqui na Terra. Alguns desenvolvem estresse pós-traumático, apresentando desordens de sono, pânico, depressão, fobias, etc. A pessoa não se sente mais ligada à Terra, porém, ainda não consegue se ligar a essa outra realidade apresentada pelos seres, uma realidade de paz, harmonia, equilíbrio. É um processo que leva tempo e que deve ser trabalhado internamente. Alguns abduzidos e contatados não conseguem trabalhar seus egos e escolhem permanecer no papel de heróis ou seres especiais;

– ocorrências de efeitos energéticos, na qual o contatado ou abduzido passa a ter experiências espontâneas de saídas do corpo, paranormalidade ou mediunidade abertas ou exacerbadas com visões de realidades paralelas, outras dimensões, seres, luzes, sons, efeitos físicos, queima de aparelhos elétricos, etc. Nessa fase, é necessário que essas capacidades sejam bem trabalhadas e direcionadas adequadamente, sob risco de a pessoa literalmente “enlouquecer”;

a transformação: as crises físicas, emocionais e existenciais passam a ser melhor controladas, onde finalmente o abduzido ou contatado consegue realizar a integração do seu ser. As resistências vão sendo quebradas, a pessoa descobre a sua luz e a sua sombra e começa a conseguir assimilá-las, aceitá-las, despertando, enfim, para a realização de seu propósito de vida, sua missão.

Segundo Mary Rodwell, “85% passaram por importantes transformações positivas: tornaram-se mais espirituais, compassivos, amorosos, sensíveis, com melhor compreensão de si próprios e de seus propósitos de vida, menos egoístas, com maior preocupação com o meio ambiente e menor preocupação por valores monetários”. A pesquisadora afirma, ainda que, “em minha opinião, a grande quantidade de experiências ufológicas faz parte de um plano maior para promover a evolução da consciência e uma escala que abrange toda a espécie humana”.

Margarete Áquila resume magnificamente esse processo de transformação pela qual o contatado e abduzido passam: “(…) existe um tipo de morte para depois renascer. Uma morte que não pode ser confundida com a morte física (ainda que para alguns abduzidos o suicídio pareça ser a solução), mas a morte psicológica da persona, dos condicionamentos, preconceitos, crenças, valores. Eles passam por um processo de renascimento em todos os níveis – emocional, físico, mental e espiritual. Parece com os mesmos processos que passam os iniciados em um ritual de iniciação, ou em experiências de quase morte (EQM). (…) O resultado dessa crise é a transformação da personalidade. Um contatado ou abduzido nunca mais será a mesma pessoa. Se bem orientada transformará esse processo no maior e mais benéfico de sua existência“.

Fontes:

– Livro “Transformadores de Consciência”, de Gilda Moura , Editora do Conhecimento.

– Livro “O Novo Humano: despertando pra a herança alienígena da humanidade”, de Mary Rodwell, Biblioteca UFO.

– Livro “Projeto Contato II”, de Mônica de Medeiros e Margarete Áquila, Biblioteca UFO.

FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Quem foi o General Uchôa?

Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, o “General das Estrelas”, nasceu em 21/4/1906, no município de Murici – AL, e faleceu em 5/3/1966 em Brasília – DF. Autor de livros sobre parapsicologia, ufologia, curas transcendentais, além de poesias e de sua autobiografia, desde cedo apresentou faculdades paranormais e presenciou fenômenos metafísicos, levando-o a estudar e pesquisar sobre o tema, constantemente norteado pelo seu espírito científico e crítico.

A facilidade com a lógica e os números o levou naturalmente para a matemática e afins, tornando-se Engenheiro Civil militar e professor de exatas. Porém, sua sólida formação científica nunca o impediu de considerar a existência de outros planos dimensionais e extrafísicos, possivelmente em consequência de suas inúmeras observações e experiências pessoais, por décadas.

Por outro lado, sua metodologia de análise criteriosa dos fenômenos metapsíquicos o levou a questionar, por muito tempo, as mensagens telepáticas que recebia, alegando a possibilidade de serem “coisas de sua cabeça”.

Finalmente, após inúmeras provas irrefutáveis da veracidade dos acontecimentos, capitulou e passou a aceitar essa forma de comunicação que, segundo ele, estaria destinada à humanidade do futuro. A partir do momento em que aceitou sua faculdade, inesperadamente “desbloqueou” seus canais receptivos, recebendo valiosíssimas informações, que passaram a fluir com facilidade, ao mesmo tempo complementadas por um tipo de visão hiperespacial e que o permitiu escrever o livro “Mergulho no Hiperespaço”, publicado em 1981.

Sua vida foi muito intensa e produtiva, sempre “com os pés no chão e os olhos nas estrelas”, imprescindíveis ao avanço da ciência, conforme alegava.

A Ufologia, para o General Uchôa, nunca deveria ser um fim em si mesma, mas um “instrumento valioso que contribui para a abertura dos horizontes da humanidade, permitindo-lhe seguir seu glorioso destino em direção aos universos, revelados ou não, em harmonia com seus irmãos da galáxia e extragalácticos.”

Incessante pesquisador em diversas áreas da Parapsicologia, Metapsíquica e Ufologia no Brasil e no mundo, sua obra transcende as fronteiras e os limites da ciência convencional, mantendo o seu caráter pioneiro, e muito além do seu tempo, permanecendo atual até os dias de hoje.

Como o General Uchôa acabou se interessando pela Ufologia?

Durante toda sua vida, o “supranormal”, nas palavras do próprio General Uchôa, esteve sempre presente. Entretanto, foi somente em 1960 quando, já com 54 anos, que travou contato com o tema que mudaria sua vida para sempre:

“(…) devo dizer que esta década de 60-70 foi para mim extraordinariamente rica de experiências, no sentido da “Busca da Verdade”, que venho referindo ao longo desta autobiografia. (…) nos anos subsequentes, minha vida evoluiu em tônica transcendental indiscutível, um tanto diferente da dos anos 40-60, envolvendo a pesquisa sobre os chamados Discos Voadores, visando a objetivos de contatos (…)” (Uma busca da verdade)

Em 1960, Uchôa foi admitido como estagiário da Escola Superior de Guerra (nota da autora: o mesmo que aluno), quando assistiu a um filme oficial da Força Aérea dos EUA, liberado pelo governo, sobre o avistamento de 14 objetos voadores nos céus de Washington DC:

Eis-me então, em princípio de 1960, matriculado na Escola Superior de Guerra! Éramos uma turma de 93 estagiários (estagiário chamava-se ou chama-se até hoje, não aluno), sendo 58 civis e apenas 35 militares. (…)” (Uma busca da verdade)

Uchôa continua:

O ano de 1960 reservou-me um acontecimento que, certamente, valeu pouco para os estagiários da Escola Superior de Guerra o qual foi, porém, de suma importância para mim, no sentido de estudo e pesquisas posteriores, que me vieram revolucionar a vista do próprio mundo da ciência, da filosofia e da espiritualidade. (…) Trata-se do problema dos DVs, isto é, dos Discos Voadores. É que fomos convidados (…) para assistir, na ABI, a um documentário filmado, sobre os DVs, preparado e liberado para a divulgação reservada pela Força Aérea Americana. Cada estagiário poderia levar sua esposa. Assim o fiz. Filme muito bem feito, bastante objetivo, calcado certamente em dados decorrentes de elementos colhidos nas atividades implicadas no projeto “Blue Book” que, posteriormente, viria eu a conhecer.

O filme, como disse, sem fantasias, mas com algum “suspense”, termina, afinal, com algo realmente extraordinário e tecnicamente muito bem controlado pelo sistema de gravação e “radar” do aeroporto de Washington: a visita de 14 objetos voadores às alturas de Washington. Tudo registrado, oficialmente, em filme e em áudio. Assistimos o que se teria passado na Torre de Controle: a emoção dos observadores, técnicos que acompanharam o andamento (…). Aparecerem alguns pontos indicativos, nitidamente, de objetos no radar e, logo depois, ali são vistos mais quatro pontos, deslocando-se na mesma direção. Eram, esses últimos pontos, os quatro jatos da Força Aérea Americana, que haviam decolado com a missão de pesquisa e identificação dos pontos conhecidos. Súbito, desaparecem os tais pontos indicativos dos objetos e sobrevém o comentário do técnico observador naturalmente admirado:

– É como se desaparecessem os objetos com velocidade infinita!

Hoje, sei bem que haviam, apenas, se invisibilizado!

Logo a seguir, aparecem novamente, na tela do radar, objetos análogos. Surgem, dessa vez, apenas dois jatos americanos, mantendo contato com a Torre de Controle. Aí, dá-se o oposto: os objetos se aproximam dos dois jatos e formam um anel, envolvendo-os e dispondo-se cada vez mais perto. Isso promove, naturalmente, tensão crescente nos comandos americanos, denunciada na gravação feita! Fecha-se o anel mais e mais e, de repente, tudo se desfaz, e, novamente, os objetos desaparecem instantaneamente. Os depoimentos gravados, no filme e em áudio, dos pilotos dos quatro jatos, não deixam dúvidas sobre do que se tratava.

Daí em diante, comecei a interessar-me pelos DVs, mas na contingência da época, não os pude estudar com seriedade e investigá-los pela própria natureza do fenômeno. Aparições sempre inesperadas e fugidias, avistamentos muito sujeitos a descrições fantasiosas, enganos e até mistificações conscientes ou inconscientes.” (Uma busca da verdade)

Alexânia – o início

Em 1967, fenômenos luminosos sensacionais estavam ocorrendo na Fazenda Vale do Rio d’Ouro, conhecida por “Chapadinha“, no município de Alexânia – GO, distante de Brasília cerca de 120 km. General Uchôa como foi sua a primeira experiência de Wilson Gusmão, o proprietário, também sensitivo.  Naquele momento, Wilson e Uchôa ainda não tinham se conhecido:

Achava-se ele (Wilson) praticamente só, quando viu uma luz muito brilhante, um tanto acima, na encosta da elevação à frente de sua casa. Saiu ao pátio em frente e pensou: ‘não tenho medo, aproxime-se, aproxime-se!’.

Falava como se ali estivesse uma inteligência consciente e responsável, podendo decidir. Deu-se, então, algo que dizia não saber explicar. Súbito, viu-se prostrado sobre um dos joelhos e a intensa luz bem próxima!

Desapareceu, em instantes, e ele entrou em casa um tanto sonâmbulo. Quando plenamente consciente do que se passara, em plena normalidade, assim conta ele, tinha nas mãos um escrito em caracteres estranhos que, alguns dias depois, descoberta a chave de interpretação, assim dizia:

– Paz a todo Universo! As experiências nucleares humanas estão abalando o nosso sistema!

Daí em diante, dizia o Wilson, uma frequência impressionante de objetos ou densas formações luminosas a pouca altura, no ambiente da fazenda.” (Uma busca da Verdade)

Em 1967, Antônio Praxedes, chefe da sucursal do jornal “O Globo”, antigo aluno de Paulo Uchôa (filho do General Uchôa) do NPOR de Niterói, estava planejando realizar uma reportagem sobre os estranhos fenômenos que estavam sendo relatados no local, ditos ufológicos.

Após muito insistir com o proprietário da Fazenda Vale do Rio d’ Ouro (Chapadinha), Wilson Gusmão, conseguiu autorização para fazer a reportagem e estava montando a equipe, com especialistas em videotape noturno, medição de campo eletromagnético, etc, quando algo estranho aconteceu com ele:

Praxedes estava fazendo a barba, pensando no que havia escutado dos funcionários da fazenda, sobre objetos luminosos que se movimentavam lentamente, e se imaginou visualizando aqueles objetos e os alvejando, com sua arma. De repente, se sentiu estranho, suas mãos caíram sobre a pia, deixou cair o aparelho de barbear, começou a suar frio e, imediatamente, se lembrou do caso das máscaras de chumbo em Niterói, em 1966, quando dois radiotécnicos foram encontrados mortos, cada um com uma máscara de chumbo – um caso sem solução até hoje – e, imediatamente, pensou que ele e sua equipe poderiam vir a correr perigo. E se desce um objeto? Os homens atirarão?

Então, o executivo da Globo se deu conta de que precisava de alguém para orientá-lo e procurou Paulo Uchôa para auxiliá-lo. Com muito custo, Paulo Uchôa, na época Capitão, foi liberado, juntamente com um colega, pelo seu Comandante da Polícia do Exército, para para orientar a equipe. Ambos se deslocaram e permaneceram no local fardados, a serviço do próprio Exército. Foram duas noites vigília, em que nada aconteceu. Porém, Paulo Uchôa ficou interessadíssimo pelos fenômenos e, semanas depois, retornou ao local, com membros do Instituto de Parapsicologia de Brasília, do qual era sócio fundador, para pesquisarem as ocorrências, ficando impressionadíssimos com os fenômenos luminosos inexplicáveis que tiveram a oportunidade de presenciar.

Algum tempo depois, comenta com seu pai, o General Uchôa, sobre os fenômenos que estavam acontecendo em Alexânia e o convida para as vigílias.

Já na primeira vigília, em 13/3/1968, o general, então com 62 anos, passa por um acontecimento que mudou sua vida para sempre:

Começa naquele instante, solenemente declaro, uma nova fase da minha vida, em termos de pesquisa e de acontecimentos, ou melhor, provas espirituais inesperadas, extraordinárias, que acabaram mudando o meu caminho! Intensificou-se e afirmou-se verdadeiramente a “BUSCA DA VERDADE”, que já tanto tenho mencionado. (…) Tal busca veio se afirmando, naturalmente, ao longo da minha vida, através de fenômenos extraordinários (…), (que me) conscientizaram de sua indiscutível valia e significado espiritual (…). Agora, em idade avançada, a reconheço como um processo que vem desde os meus 17 anos, de maneira inflexível e feliz! Em linguagem esotérica, diria eu: um Karma positivo, sempre e sempre implicando em perspectivas avançadas conducentes à Espiritualidade, nas auras puras da Mensagem Teosófica da Grande Fraternidade Branca, dos Excelsos Mestres de Shambala, lá nos longínquos Himalaias.

Na verdade, é chegado o momento de dizer do meu incrível e maravilhoso encontro com um desses Excelsos Mestres, exatamente na primeira noite de ida à Fazenda Rio do Ouro. (…) Lá, vivi magníficas observações e experiências sobre os Discos Voadorese, em alguns momentos, contato com a manifesta paranormalidade de muitos fenômenos ali presenciados, não só por mim, mas por tantos outros que também os buscaram! Estávamos sempre em grupo, os fenômenos sobejamente testemunhados, analisados, controlados.” (Uma Busca da Verdade)

Chegaram na sede da fazenda em Alexânia e estavam em cerca de 12 pessoas na sala, algumas armadas, quado o general sentiu uma vontade irresistível de sair para “sentir a vibração das cercanias”:

“Cheguei a pensar na ‘loucura’ daquela atitude, mas decidi que não iria apreciar ‘vibração’ alguma, caso fosse acompanhado por alguém e portando uma arma.” (Uma Busca da Verdade)

Assim, sozinho, no escuro, sem um fósforo sequer, para afastar algum tipo de animal, foi andando por um tipo de trilha e chegou numa clareira:

“Quando iniciei a subida pela tal vereda estreita, sensitivo que sempre fui, comecei a sentir como se estivesse sendo acompanhado” (…). Ora, dada a minha experiência pretérita com o paranormal, inclusive materializações de seres de fora do espaço-tempo, (…) continuei tranquilo, (…) sentindo-me muito bem, como se o suposto acompanhamento fosse positivo, seguro. Logo depois, isso ficou provado…” (Uma Busca da Verdade)

Sozinho, naquele mato, noite escura, já bem longe da casa residencial, sem qualquer arma, nem mesmo um fósforo para que pudesse espantar uma onça!… quando me viro para a direita, o meu espanto, a incrível surpresa, o imenso susto:

Bem perto de mim, pouco mais de um metro, túnica clara e cobertura um tanto luminosa, barbas pretas e fartas, olhar claro e brilhante, estava ali um homem bem mais alto do que eu. Ainda sob o impacto de tal surpresa, do grande susto, ouço falar-me, clara e pausadamente:

– Sou Yogarim. Você tem aqui uma missão: observar, pesquisar, escrever livros e divulgar! E nunca se esqueça de que, d’ora em diante, será sempre protegido por mim”

Ao pronunciar as últimas palavras, começa a rarefazer-se, ao mesmo tempo em que se inclinava como a despedir-se… e desapareceu…” (Uma Busca da Verdade)

“Nesse instante, super emocionado – e me sentindo muito feliz – faço uma reverência como a homenagear um ser realmente superior. Voltando ao estado normal, isolado como estava, sinto envolver-me uma onda de felicidade, de uma estranha alegria interna, que ainda hoje relembro com viva emoção. Imediatamente, lembrei-me da fotografia do Mestre Morya e pensei: não há dúvida, vi e ouvi o Mestre Morya e expliquei para mim mesmo não me haver ele declarado a sua verdadeira identidade, velando-a com o nome de Yogarim, naturalmente para evitar emoção maior de minha parte, pois desde muito, sabia do altíssimo status espiritual desse Mestre de grande relevo na Hierarquia da Fraternidade Branca!” (Uma Busca da Verdade)

Retornando à casa da fazenda, onde seus colegas estavam preocupados, Uchôa nada comenta com eles, somente revelando o fato à sua esposa, intrigado com o privilégio do encontro:

– Quem sou eu para merecer tal encontro, tais palavras que, nitidamente, ouvi, inclusive as de promessa de proteção? Quem sou eu para merecer um encontro com Mestre da Hierarquia Superior, Ascensionado, como Mestre Morya? Ele, que, juntamente, com seu irmão Mestre Kut-Humi, lançou a Teosofia no Mundo? Como isso foi possível?

Então, a minha esposa, Enita, pondera:

– Não se esqueça de que Jesus falou, sem distinção, com muita gente. Por que você que, desde tão cedo, muito moço, sempre estudou e se preocupou com problemas sérios de assuntos espirituais, não poderia ter um encontro desses e uma palavra do Mestre?”

Achei razoável o que ela disse. Por isso, apesar de muita consideração racional sobre o problema, fiquei otimista, esperançoso e certo da autenticidade do Mestre.” (Uma Busca da Verdade)

Mestre Morya (Fonte: grandefraternidadebranca.com.br)

O Mestre Morya, Excelso Mestre da Grande Fraternidade Branca, era o Mestre de devoção do general e teve papel fundamental na mudança profunda que ocorreu em sua vida, a partir daquele primeiro encontro. Em sua homenagem, Uchôa batizou de “Rio Morya” o pequeno riacho que atravessava seu sítio “O Cantinho da Voíta”, adquirido na região, algum tempo depois.

Toda a casuística de Alexânia está contida nos seus livros “A parapsicologia e os discos voadores” e “Mergulho no Hiperespaço” os quais, juntamente com seus demais livros, apresentam ao mundo um pouco do legado do querido “General das Estrelas”.

Os livros do General Uchôa

A partir da missão dada por seu mestre, Uchôa foi compilando suas anotações e escrevendo cada um dos seus livros, de modo a documentar seus estudos para que, sobre eles, nos debrucemos e, quem sabe, continuemos com suas pesquisas:

  • Além da parapsicologia – 5ª e 6ª dimensões da realidade (Editora Horizonte, 1968);
  • A parapsicologia e os discos voadores – O caso Alexânia (Editora Grupo de Expansão Cultural, 1973);
  • Cristo para a humanidade de hoje (Editora Horizonte, 1980);
  • Mergulho no hiperespaço – Dimensões esotéricas na pesquisa dos discos voadores (Editora Horizonte, 1981);
  • Muito além do espaço e do tempo (Editora Thesaurus, 1983);
  • O Transcendental: Curas e Fenômenos (Editora Horizonte, 1984);
  • Oásis de Luz (Editora Hyperespaço, 1988)
  • Uma busca da verdade – Autobiografia (Edição do autor, 1995)

 

Livros do General Uchôa. (Fonte: general-alfredo-moacyr-uchoa.com)

Considerações finais – o legado de Uchôa

Sensitivo, com faculdades paranormais apresentadas desde sua juventude, incessante pesquisador sobre parapsicologia, ufologia, curas transcendentais e, nas décadas finais de sua vida terrena, ufologia,  constantemente norteado pelo seu espírito científico e crítico, Uchôa deixou-nos pesquisas pessoais fartamente documentadas em suas obras.

Em especial nos últimos anos de sua vida,  não cansava de dissertar, em suas palestras e entrevistas concedidas, sobre a importância de as pesquisas sobre o “supranormal” serem norteadas pelo rigor científico, sem, no entanto, ser a ciência um fator limitador daquelas e que caberá ao homem desenvolver suas faculdades sensoriais para, futuramente, poder ter acesso a realidades mais sutis e ampliar o conhecimento científico e filosófico, além de atingir a expansão consciencial, ao conceber um novo sentido acerca da imensa dimensão da sua própria natureza e grandeza.

Finalizando, seguem algumas frases do general, compiladas por seu filho Paulo Uchôa, na Apresentação do livro “Além da Parapsicologia – 5ª e 6ª dimensões da realidade“:

A fuga do fenômeno pela impossibilidade de trazê-lo ao entendimento das leis vigentes faz com que o preconceito científico se torne um freio à evolução da própria ciência.” 

“Urge organizar-se a ciência, rompendo as barreiras do preconceito, os quistos de pensamento estratificado ou congelado, que conserva e acarinha formas caducas do proceder científico, conduzindo, dominado por crenças temerosas de outras perspectivas, outras luzes.” 

“Prova-se o fenômeno, mas daí advém um grande medo de tentar explicá-lo. Então, a ciência foge, o militar também não controla os céus (UFOs) e as coisas vão sendo deixadas de lado. Por outro lado, as religiões também não valorizam nada que possa indicar a existência de seres superiores ao homem, o qual consideram sua obra-prima da criação. De repente, aparecem seres adiantadíssimos, com inteligência e poder muito acima da humanidade. Isso não interessa nem às religiões nem à ciência.” 

“Haja coragem científica para, se necessário, transpor o aparente abismo, paradoxalmente aberto para o alto, que paralisa de espanto o audaz investigador voltado para o conhecimento da vida e vê a realidade ampliar-se ao infinito, para além de suas vistas afeitas a este mundo de três dimensões. Serão essas apenas as dimensões dessa realidade cósmica, universal? Responda, pois, a ciência com a dignidade que lhe assegure, no futuro, nobreza e glória.” 

Uchôa assevera, inúmeras vezes, que o homem somente avançará exponencialmente o seu conhecimento científico quando desenvolver além dos cinco sentidos conhecidos e passar a vislumbrar suas infinitas possibilidades:

“A diferença entre os cientistas e os grandes místicos consagrados é que, esses últimos, são sábios que alcançaram o conhecimento superior – posto que apreendem a realidade através das faculdades que desenvolveram muito além das normais.” 

“Hoje as religiões intuem, a ciência começa a mostrar e os grandes instrutores ensinam que o homem possui uma potencialidade incrível, supostamente para ser desenvolvida com o tempo.” 

“O Hiperespaço como o ambiente mais sutil, sem limites de espaço e tempo, onde o homem haverá de operar quando tiver desenvolvido, plenamente, as qualidades já demonstradas pela Parapsicologia.” 

“Quem poderá limitar, por um ponto final à ascese do ser criado, no caso a criatura humana, que veio como impulso e vida dos abismos dos diferentes outros reinos da natureza, perlustrando, já individualizada, sombrios caminhos no próprio seio da humanidade e, hoje, sensível às suas próprias intuições maiores, até se lança à conquista das estrelas? Quem marcará esse ponto final? Quem?” 

“Com o evolver do homem para estados conscienciais superiores, revelar-se-á o universo em que se contém, cada vez mais rico de possibilidades, apresentando dimensões novas, agora, vividas e compreendidas no abstrato conceitual do mundo interno do próprio ser.” 

“Cremos na contínua e gloriosa ascese da nossa humanidade a um destino maior, no amanhã de nossa civilização, quando o homem, além do conhecimento pleno do universo em extensão e profundidade, haverá, ainda, descoberto, penetrado, estudado e compreendido o universo moral em que também se contém, vivendo em plenitude seus mais nobres valores espirituais.” 

Parafraseando o General Uchôa, se o homem, com seus cinco sentidos limitados, conseguiu avançar imensamente o seu saber científico, quanto mais não poderá avançar, se desenvolver além de suas faculdades consideradas normais? Quem poderá limitar sua ascensão?

Fontes bibliográficas:

  • Uchôa, Moacyr – Além da parapsicologia – 5ª e 6ª dimensões da realidade (Editora Horizonte, 1968);
  • Uchôa, Moacyr – Uma busca da verdade – Autobiografia (Edição do autor, 1995)

Fontes audiovisuais:

FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.

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Estágios para o contato

Bate-papo com o ufólogo e contatado Newton Rampasso. 

Bia Vall: No seu futuro livro sobre contato, você mencionou que existem estágios e técnicas que facilitam o contato. O trabalho com técnicas de expansão consciencial garante o contato com seres positivos? Como são feitas as pesquisas nesse caso de contato e avistamentos, há algum controle e segurança?

Newton: Exato, você perguntou e já respondeu, rs… o livro, que já terminei, estou buscando local para imprimir, não demora pra ficar pronto, serve de guia para uma preparação que praticamente leva a pessoa já preparada ao contato e o contato é feito por nosso lado e assim, claro, você faz se quer, se não quer não faz. Óbvio que as pessoas vão fazer com aqueles que se dão bem e será sempre positivo. Quando existe uma percepção de negatividade é a falta de compreensão da espiritualidade envolvida, ou falta de experiência, por isso deixo bem claro que o processo de contato leva tempo para desenvolvimento pois precisa de algumas práticas até chegar ao final.

Agora, dentro do que acontece por aí nesse mundão, a respeito de contatados, existem vários modelos. Já muita gente que teve contatos, teve pelo lado deles, foi praticamente abduzido ou convidado que seja, como eu mesmo fui, e esse tipo de contato é diferente daquele que nós desenvolvemos, como será explicado no meu livro. Estes que acontecem pelo lado deles não temos muita escolha a não ser que eles permitam a escolha da nossa parte. Sendo assim, não se deixe preocupar muito com cada caso, pois cada um tem um processo de vida com seus complicados detalhes que podem envolver o contato e um grupo de pesquisas não tem a responsabilidade de zelar pelo que ocorre com cada situação, senão você pira com tanta loucura e absurdos que existem.

Eu estive em grupos nos quais pensei auxiliar algumas pessoas que precisassem devido a algum contato sem compreensão e, no fim, saí de todos porque tinha gente que dizia ter contato toda noite e na realidade estavam vendo satélites, estação espacial, telescópio Hubble etc e não tinham conhecimento disso enquanto tampouco queriam aprender. As pessoas são maiores de idade e responsáveis por seus atos. Os contatos por nosso lado são sempre positivos e qualquer impressão de negatividade vem com a falta de conhecimento da realidade. O contato por parte deles não está sob nosso controle.

Bia Vall: Como se dá o contato promovido por avistamentos seguidos, existem etapas? E porque alguns relatam o sentimento de medo e, às vezes, dor? São seres negativos?

Newton: São interessantes esses avistamentos seguidos, com mesma hora e local. Mas como dito, e respeitando um histórico e relato como real, esse contato é por parte deles, porém tendo uma interação por parte do contatado, assim que não está completamente sob controle do contatado. Ele simplesmente volta ao local se quiser manter o contato que eles iniciaram. Imaginemos uma tribo que está sendo observada numa ilha por uma equipe que de longe num helicóptero capta imagens e após anos de depredação natural já não possuem infraestrutura para crescer e existe grande chance de que estão se extinguindo. Um cientista do estudo de observação resolve se preparar para fazer alguns exames que trarão resultados sobre a situação física de um dos indivíduos da tribo que nunca teve contato com alguém que não fosse da sua tribo, é selvagem e muito emotivo. Ele é então anestesiado, exames feitos, é liberado. Ele volta contando aos seus que antes via o objeto (helicóptero) e tudo estava bem, sentia grande alegria em ver tal enigma (para ele). Porém um dia quando isso acontecia sentiu uma dor (tiro de anestesia) e depois ficou passando mal (grogue dos efeitos) e ainda tinha marca no braço de um ferimento. Toda a percepção que ele tem de negatividade é por falta de compreensão do contato. Porém, quando nós iniciamos o contato, isso não ocorre, pois usando o mesmo exemplo, o indivíduo selvagem se mostra fazendo sinais ao helicóptero demonstrando que está tranquilo e preparado para uma situação cara a cara. O cientista então desce do helicóptero e se aproxima um pouco sabendo que se atacado ele volta para o helicóptero a tempo de decolar ou anestesia o indivíduo. Nesse momento o indivíduo demonstra que está bem controlado e preparado para mais, até que um dia ele é convidado e entrar no helicóptero e dar um passeio juntamente com os cientistas que, felizes, fazem anotações importantes sobre aquela evolução. Enquanto agora ele passeia de helicóptero e aprende muita coisa nova, ou outros com medo correm e atiram pedras. Estamos, depois de muito tempo, iniciando contato outra vez e o início pode parecer confuso mas na realidade é bem simples. Não ter medo é a chave e a preparação ajuda a perder o medo, fazendo o indivíduo concentrar no positivo que está além da compreensão.

Ufólogo, natural de São Paulo e reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.

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Principais tipos de contatos imediatos

Há milhões de casos ao longo da história sobre avistamentos de OVNIs e contatos com nossos viajantes das galáxias, relatado por várias pessoas do mundo inteiro. Você já deve ter presenciado luzes estranhas no céu que não pareciam estrelas, ou uma aeronave criada pelo homem; esses objetos não identificados podem sim ser naves extraterrestres de outro planeta. Estudiosos sobre o fenômeno UFO nos garantem que há milhões de anos somos visitados por civilizações de outros lugares do universo.

Mas como classificar esses contatos? Sim, é possível classificar os diferentes níveis de contato com civilizações fora desse planeta e eles foram classificados em graus, conforme classificações propostas no projeto do astrofísico Josef Hynek, que em 1972 lançou o livro “The UFO Experience: A Scientific Inquiry”. Com esse livro surgiu a ideia de categorizar esses encontros ufológicos e essa ideia se popularizou, recebendo o nome de Escala Hynek.

Hynek faleceu em 1986 e, após a sua morte, essas classificações receberam algumas sugestões de atualizações, acrescentando outros níveis que se popularizaram no mundo da ufologia. Citaremos agora os principais contatos e suas respectivas classificações.

Contatos Imediatos do Primeiro Grau

Esse contato é dado pelo avistamento do objeto não identificado, numa distância a cerca de 180 a 200 metros, observação realizada a curta distância e sem interação com pessoas ou animais. Tais observações podem até captar detalhes do objeto como janelas, pontos de luz específicos no objeto e etc.

Contatos Imediatos do Segundo Grau

O contato de segundo grau ocorre quando esse objeto interfere fisicamente em um espaço estabelecido ou em seres vivos, ou seja, quando esse objeto sobrevoa ou até mesmo pousa naquela área deixando, assim, vestígios de que esteve ali como, por exemplo, desenhos misteriosos em plantações, marcas no solo, fragmentos, etc, além de animais e pessoa afetadas psicologicamente.

Contatos Imediatos do Terceiro Grau 

O contato de terceiro grau agora deixa de ser apenas avistamento e pessoa passa a ser capaz de observar os tripulantes que estão dentro dessas naves bem como fora dela também, porém sem que haja qualquer contato ou comunicação com os mesmos.

Contatos Imediatos do Quarto Grau

https://clovismoliveira.wordpress.com

Nesta etapa o grau de contato é maior, não apenas avistar uma nave e seus tripulantes, mas acontece a troca de comunicação com os tripulantes desse veículo, seja ela telepática ou não.

Contatos Imediatos do Quinto Grau

p://ufos-wilson.blogspot.co

Este é o contato mais profundo, mas íntimo que os humanos têm com extraterrestres; é dada pela entrada do observador à nave voluntariamente ou não e, no caso de ser à força dá-se o nome de abdução. Em alguns relatos os abduzidos foram tratados de uma forma não tão agradável tratando-se, assim, de uma comunicação não compreensível entre nós seres humanos e os visitantes de outros planetas.

Contatos Imediatos do Sexto Grau

https://forums.thesims.com/en_uS/discussion/885366/alien-abductions

No contato de sexto grau, temos relatos de supostos implantes, reprodução forçada para uma suposta formação de um ser hibrido, hematomas, cortes e cicatrizes deixadas nos corpos das pessoas abduzidas.

Fonte do texto: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106243-de-1-a-10-voce-sabe-classificar-os-contatos-extraterrestres.htm

Fonte da imagem de capa: http://bereianosagrado.com.br/

Amanda Sales Publicitária, natural de Manaus – AM. Apaixonada por astronomia e ufologia. Idealizadora do projeto Ufologia integral Brasil.

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24 de junho – Dia Mundial dos Discos Voadores

Nessa data, no ano de 1947, o piloto norte-americano Kenneth Arnold avistou nove objetos rápidos e brilhantes enquanto sobrevoava o Monte Rainier, em Washington. O evento ganhou as manchetes dos jornais e deu origem à ufologia, que estuda casos como estes. Assim nasceu a data comemorativa “Dia Mundial dos Discos Voadores”.

Artista monta galeria com os diversos tipos de ufos já relatados até janeiro de 2015.

O artista 3D norte-americano Jason Johnson montou uma tabela com os formatos de todos os diversos tipos de ovnis relatados até hoje. Veja abaixo:

O piloto civil Kenneth Arnold, na época com 32 anos, voava de Chehalis para Yakima, no estado norte americano de Washington, no dia 24 de junho de 1947. Ele participava das buscas a um avião C-46, da marinha norte americana, que desapareceu na região das Montanhas Cascade. Arnold estava a bordo de um monomotor, nas proximidades do Mount Rainier, quando avistou o que definiu como nove “pires voadores”. Os objetos voavam em formação e “deslizavam como um pires sobre a água“. “Voavam perto do cume da montanha, como que numa cadeia diagonal, como se estivessem todos ligados“, afirmou posteriormente.

“Observei-os durante três minutos. Eram chatos como uma torta e tão brilhantes que refletiam o Sol como um espelho. Nunca vi uma coisa tão rápida, pois sua velocidade era da ordem de 2.000 km/h”. Ao retornar, o piloto foi entrevistado por jornalistas e seu caso foi divulgado, dando origem à moderna Ufologia. No dia seguinte, 25 de junho, o piloto concedeu uma entrevista para uma rádio de Pendleton, Oregon. Durante a entrevista ele afirmou que os objetos deveriam estar a aproximadamente 30 km de distância de seu avião.

                                                                   Kenneth Arnold

   Importante que se tenha a informação que  estudando e sempre pesquisando,sabemos que foi projetado pelo Major da LuftwaffeWalter Horten e seu irmão OberleutnantReimar Horten, que tinham experiência com planadores sem cauda desde 1931,os irmãos Horten estavam convencidos que tal “asa voadora” seria um desenho de aeronave fora de série uma vez que proporcionaria o mínimo arrasto. Eles descobriram que, se a asa tivesse uma curvatura correta (em forma de sino), ela seria tanto estável como controlável. Seus primeiros protótipos propelidos foram construídos no final da década de 1930 e foram equipados com dois motores voltados para ré.

Durante o início da década de 1940 eles encontraram dificuldades para obter suporte financeiro oficial para seu projeto, até que relatórios da inteligência sobre os Estados Unidos revelaram que a Northrop Co. estava desenvolvendo sua própria “asa voadora”.

Em 1943 os irmãos Horten iniciaram o trabalho num protótipo de asa voadora impulsionada por turbo-jatos,

Não podemos esquecer que depois 1945 iniciou uma febre referente a avistamentos de naves espaciais,que baseado em estudos e pesquisas foi possível constatar que inteligência terrestres estavam elaborando vários destes projetos de aeronaves ou UFOs já que sua maioria eram por projetos secretos,com a finalidade de invadir espaços aéreos.

Uma ótima proposta para  um próximo artigo,mas desde já que sirva de incentivo sempre os estudos e as pesquisas  independente da opinião de cada um de nós ou principalmente das grandes mídias.

Literatura  referente a Ufologia no Brasil  

“Um dos primeiros livros referente a Ufologia no Brasil. Na luta que daqui se deriva entre as aspirações impacientes do progresso e a relutância pertinaz dos preconceitos tradicionais, nasce para uns a dúvida e para outros uma resistência, teimosa e quase inconsciente, que é antes resultado da ignorância, do que de um antagonismo fatal contra as leis imutáveis das civilizações ascendentes.”

Augusto Zaluar é um dos primeiros autores conhecidos a tratar de vida extraterrestre no Brasil

É nesse contexto que encontramos no Brasil Augusto Emílio Zaluar (1825-1882), médico, tradutor, poeta, jornalista e autor do primeiro romance científico brasileiro, O Doutor Benignus [Editora UFRJ, 1994]. Zaluar é, possivelmente, o primeiro ufólogo do qual temos notícia em nosso país. Ele começa seu livro informando o leitor que a história é verídica, mas que preferiu contá-la em forma de romance, ao estilo de Júlio Verne, um dos primeiros escritores a praticar uma literatura de antecipação, na linha da moderna ficção científica. Verne, entre outras obras, escreveu Viagem ao Centro da Terra (1864), A Volta ao Mundo em 80 Dias (1872) e Vinte Mil Léguas Submarinas (1869).

Decepção com o ser humano —
 Talvez com a intenção de evitar chocar demais o público da época, Zaluar inicia O Doutor Benignus com uma carta do herói da história – o próprio doutor Benignus – a Flammarion, em que diz estar decepcionado com o ser humano, “ente incompleto que tem a vaidade de supor-se o modelo mais perfeito e definitivo da natureza universal”. Benignus explica que sua frustração o obrigou a abandonar o convívio social, optando por viver em uma fazenda no Morro de Condor, em Minas Gerais. Ele descreve o céu do lugar, aproveitando para revelar seus conhecimentos de astronomia e para reafirmar a importância dos progressos da ciência, que pouco a pouco levam o homem à “alargar em seu espírito a ideia da divindade”. É óbvio que mantinha contato com eminentes personalidades do mundo todo, pois, na obra cita, e discorre sobre quase 100 nomes da ciência, filosofia, história e literatura. (CRÉDITO: EDITORA UFRJ)

É na fazenda adotada como refúgio que Benignus e seu criado peruano, Katini, estavam passeando em uma gruta da região, quando encontram uma folha seca de papiro em que estava desenhado um rosto redondo, do qual saíam dezenas de raios simbolizando o Sol. Abaixo da figura, a legenda: “À pora”. O doutor pressente tratar-se do prenúncio de assombrosas descobertas. Depois de analisar a misteriosa folha de papiro, faz uma longa dissertação sobre a importância do Sol e filosofa sobre a possibilidade da existência de vida naquela estrela e em outros astros.

Referências:

Natural de Belo Horizonte estuda e trabalha com Gestão de políticas públicas/Projetos sociais/Relações públicas e Captação de recursos. Tem como objetivo promover as relações e conhecimentos das várias diversidades humanas e planetárias. Idealizadora do Projeto Ufologia Integral Brasil.

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Ocorrências não convencionais

Nos destroços de uma suposta nave alienígena, nos deparamos com o desconhecido. Instaura-se no local a probabilidade dos riscos envolvidos, contaminação por agentes biológicos e químicos, radiação ionizante, entre outros. É uma situação inusitada, mas uma aproximação cautelosa se faz necessária. De que forma os bombeiros deveriam atender essas ocorrências não convencionais?

Em 99% dos casos tratam-se de ordens restritas e/ou confidenciais. E caso existam protocolos e manuais para atender a essas ocorrências, sempre estarão de posse apenas das forças armadas. Forças auxiliares, que são solicitadas pela população, sempre agem de forma convencional nessas ocorrências.

Os bombeiros deveriam atender essas ocorrências não convencionais, da melhor forma possível, seguindo os critérios já pré-estabelecidos em manuais, desenvolvidos por um grupo de especialistas neste assunto.

Os brasileiros devem seguir normas regulamentadoras para as mais diversas situações. Na área da construção civil, medicina, indústria, comercio, agricultura etc. Desde as esferas militares até as civis. Devemos ter, também, mecanismos de trabalho para os casos anômalos de origens desconhecidas, ou não catalogadas. Hoje em dia, todas são classificadas como sendo confidenciais.

Tive o privilégio de presenciar alguns casos envolvendo o Corpo de Bombeiros e o Fenômeno UFO. Esses casos chamaram a minha atenção para os cuidados que devemos ter, ao nos depararmos com objetos anômalos e os riscos envolvidos.

Pesquisando sobre o caso de Varginha, observei que vários indivíduos foram expostos a vários riscos desnecessários e acabaram por sofrer consequências desagradáveis.

Tudo que é desconhecido deve ser considerado perigoso, porque se não for você deu sorte. Se você não achar que for perigoso e for perigoso, você esta morto.”

Cláudio Santos é pesquisador no campo da Ufologia. Tem formação técnica em segurança do trabalho e bombeiro civil e, durante sua jornada, teve o privilégio de presenciar alguns casos envolvendo o Corpo de Bombeiros e o Fenômeno UFO. Esses casos chamaram a sua atenção para os cuidados que devemos ter, ao nos depararmos com objetos anômalos e os riscos envolvidos. Em suas palestras, pela Academia Latino-Americana de Ufologia Científica, do Dr. Júlio C. Acosta-Navarro, Cláudio aborda essas situações e riscos.

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Avistamentos Espaciais

A curiosidade sempre esteve presente no ser humano. Desde a pré-história o homem olha para o céu, buscando desvendar os mistérios celestes. Esta busca por descobrir e conhecer foi o grande impulsor da Ciência que, em uma de suas maiores proezas, permitiu ao ser humano desembarcar na superfície de nosso satélite natural, a Lua.

Esta conquista só foi possível graças a uma série de missões anteriores, que possibilitaram o desenvolvimento de tecnologias e conhecimentos necessários para tal feito. A Humanidade, atenta, acompanhou cada passo desta conquista, realizada pela Agência Espacial Americana (NASA).

Esta agência foi criada em 29 de julho de 1958, com o objetivo de coordenar o desenvolvimento astronáutico, bem como conduzir a exploração do Sistema Solar. E, para seu estabelecimento, foram encomendados diversos estudos técnicos a algumas instituições norte-americanas, que serviriam de base para as diretrizes de funcionamento da agência espacial. Um desses estudos, o Relatório Brookings, de 1958, abordou a possibilidade da descoberta de vida extraterrestre na exploração espacial que se iniciava.

Em um trecho do documento, intitulado “Implicações em Caso de Descoberta de Vida Extraterrestre”, consta que:

“…artefatos deixados num determinado ponto no tempo, por formas de vida pertencentes ou não ao Sistema Solar, poderão ser descobertos através de nossas atividades espaciais na Lua, em Marte e Vênus”.

O relatório recomenda que todos os fatos que forem documentados devem ser mantidos no mais absoluto sigilo para evitar possíveis problemas de ordem política e social. Com base nestas recomendações, a NASA conduziu seu programa espacial sabendo que poderia encontrar vida em outros planetas, ou mesmo naves alienígenas durante missões espaciais e que deveria manter estas descobertas em segredo.

O primeiro programa espacial tripulado, da NASA, chamava-se Mercury, e foi conduzido entre 1958 e 1963. Ao longo de todas as missões deste programa foram obtidas imagens de objetos não identificados no espaço e algumas destas fotografias acabaram vazando e chegando ao conhecimento dos ufólogos.

Um objeto luminoso registrado pelos astronautas da Gemini 5.

O programa seguinte, chamado Gemini, foi conduzido entre 1964 e 1966, permitia o envio de dois astronautas por missão. Sua missão era testar tecnologias, equipamentos e manobras que seriam utilizados na Conquista da Lua. E assim como seu programa antecessor, os astronautas das missões Gemini estiveram às voltas com objetos espaciais não identificados.

Os astronautas da Gemini IV, por exemplo, tiveram um avistamento ao longo de sua missão, em junho de 1965. Na ocasião, os astronautas Ed White e James McDivitt avistaram, filmaram e fotografaram um objeto, com projeções laterais que mantinha-se em órbita, não muito longe de sua cápsula espacial. O fato acabou vazando, escapando ao acobertamento da NASA, e chegou ao conhecimento público. Pressionada, a NASA alegou que se tratava de um satélite chamado Pegasus mas, após ser desmentida, a agência espacial silenciou sobre o fato.

Trecho do arquivo oficial da NASA, outrora confidencial, onde consta as transcrições das comunicações no momento do avistamento ufológico.

Poucos meses depois, os astronautas da Gemini V, Gordon Cooper e Charles Conrad, também avistaram e fizeram imagens de UFOs no espaço. Há anos circula no meio ufológico trechos de comunicações, atribuídas a esta missão, referentes a um avistamento ocorrido em 24 de agosto de 1965, sobre a região da Austrália, China e Ásia Oriental.

Outro caso, que escapou do acobertamento da NASA, ocorreu com a Gemini VI, quando os astronautas James Lovell e Frank Borman avistaram um UFO e comunicaram o centro de controle, em Houston, Texas.

Um objeto luminoso registrado pelos astronautas da Gemini 6.

Gemini 7: Bogey às 10 horas.

Houston: Aqui, Houston… Fale novamente, Sete.

Gemini 7: Garotos, temos um Bogey na direção 10 horas,

mas um pouco mais em cima.

Houston: Pode tratar-se de alguns dos estágios

do foguete impulsor Titan-2.

Gemini 7: Esse é um objeto identificado…

Não é o foguete impulsor! Sabemos onde está o foguete!

Que fazemos?

O termo Bogey era um dos vários termos usados para referir-se à objetos anômalos no espaço.

Trecho do documento Gemini VII Composite Air-to-Ground and Onboard Voice Tape Transcription, Vol. 1, contendo comunicações travadas durante avistamento ufológico.

Objeto luminoso, próximo à Gemini 9.

Dois objetos luminosos registrados pelos astronautas da Gemini 1.

Vários objetos luminosos, fotografados pelos astronautas da Gemini 12. Estas imagens fazem parte de uma grande sequencia de registros ufológicos.

UFOs na Terra e na Lua

O Programa Apollo foi a realização máxima das ambições humanas de exploração do espaço, culminando com o primeiro pouso tripulado na superfície lunar, em junho de 1969. Mas, para que ele ocorresse, seria necessária a realização de missões prévias. As Apollo 7, 8, 9 e 10, por exemplo, testaram naves, equipamentos e manobras a serem realizadas nas missões tripuladas. As Apollo 11 e 12 foram missões demonstrativas, provando a possibilidade de atividades diretas nas superfície lunar. As Apollo 14, 15, 16 e 17 foram missões mais científicas, realizando variados estudos no solo lunar.

Dois objetos luminosos, registrados pelos astronautas da Apollo 12

Fotografia obtida pelos astronautas da Apollo 7, pouco depois de entrar em órbita. Os dois objetos eram avistados e foram alvos de comentários entre os astronautas.

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UFOLOGIA – É uma ciência ou uma pseudociência?

Retrospectiva atual do fenômeno UFO no Mundo

Na qualidade de pesquisador do fenômeno UFO e tripulantes desses Objetos Voadores Não Identificados, expresso minha visão dos aspectos envolventes na busca de respostas desse fenômeno por sua presença com uma frequência abundante de avistamentos no céu e mensagens deixadas por eles na área de plantações (Agroglifos) em vários países da Terra.

Os astrônomos, os cientistas e as instituições governamentais, não creditam nenhuma possibilidade da existência tanto desses objetos e seus tripulantes, por uma razão: ficariam à mercê de julgamentos perante as comunidades e simplesmente perdura a cláusula de que somente com dados específicos de provas em ordem mundial seria dado um parecer sem conotação para a realidade do fato.

Por outro lado, atribuímos às ciências, que regulam os conhecimentos que são ministrados na área acadêmica, a evolução a ponto de reduzir meios burocráticos nos registros de dados, por meio de um minúsculo CHIP que pode ser introduzido sob a pele humana, bem como outros avanços na indústria, medicina e por aí vai.

O que nos estarrece é que a mídia e rede sociais preenchem diariamente fatos, fotos e imagens desses objetos no mundo todo e cada um na sua individualidade, colocando-os nos arquivos secretos e cofres como segredos invulneráveis. De onde vêm os UFOS? Quem são seus tripulantes? Como navegam pelo cosmo? O que vieram fazer em nosso planeta? Por que uma variedade de formas e modelos? É de admirar essas perguntas que fazem há mais de 50 anos pelo mundo. Associam a ideia de que estas nações no passado construíram as Pirâmides, grandes Obeliscos e ainda mais sequestraram pessoas e animais sem permissão, copiaram alguns símbolos famosos e outros desconhecidos e refizeram com extrema fidelidade em plantações sem que fizesse algum barulho tanto de dia quanto a noite. Lembro-me de muitos projetos no decorrer dessas décadas que foram criados e continuamos sem uma nova informação.

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