“Eram aproximadamente 21h45 do dia 20 de junho de 2020, quando avistei uma luz vermelha parada ali nas proximidades da Serra da Cantareira – SP.
Moro próximo ao aeroporto de Guarulhos, então estou acostumado a ver aviões, pelo menos a rota deles.
Contudo, esse objeto luminoso não me parecia um avião; peguei meu binóculo para tentar observar e juro que nunca vi algo parecido com aquilo; não consigo explicar.
Era uma luz vermelha, estava parada. A princípio, achei que era um balão, mas, de repente, ela desceu (pelo meu campo de visão, era mais ou menos na região da pedreira, onde o avião do Mamonas caiu), em seguida, subiu novamente. Foi então que peguei o celular e comecei a filmar.
Não fazia a menor ideia de altitude daquele objeto. De repente, a cor vermelha começou a piscar, nas cores branco e azul, e acabou acelerando, seguindo seu curso e sumiu do campo de visão, desaparecendo no horizonte.” (Relato de Henrique Lopes)
Ronaldo Mascetra, radialista, jornalista, produtor e idealizador do Podcast Dronepod, realizou uma breve análise sobre o vídeo, e chegou às seguintes conclusões:
“1 – A câmera não está fixa: pelo fato de a câmera não estar fixa e se movimentando o tempo todo, não dá para aferir uma velocidade exata do objeto.
2 – O objeto emite luz branca: não visualizei luz de navegação ou luz de sinal de GPS comuns aos drones.
3 – A distância do objeto é grande: pela aparente distância do objeto, se fosse um drone, seria difícil ver.
Entretanto, podemos colocar lanternas, lasers e outros objetos no drone, que acabam potencializando seus sinais luminosos. Neste caso, como a filmagem é curta, não consigo definir se é drone. Então, neste caso, vai para o lado do OVNI, por não ser identificável o objeto.
A filmagem ideal:
Se o cinegrafista tivesse filmado mais tempo do objeto, conseguiríamos identificar melhor, pois, se é um drone, ele vai pousar. Ele filmou apenas uma evolução do objeto, que é uma acelerada grande. Porém, drones aceleram assim também. O ideal seria ter filmado pelo menos uns 3 minutos para a gente poder avaliar melhor.
Coisas que me chamaram a atenção: aceleração e luz branca. Lembrando que existe um balão ao lado que ele acaba comentando, nada impede se ser um drone com lanternas fazendo imagens do balão, porém, para fazer imagens, o drone precisaria se aproximar mais, coisa que o vídeo não mostra e só quem filmou sabe a continuação do mesmo.
Esse foi um dos vídeos que me deixou mais em dúvida. Portanto, a análise fica inconclusiva.”
Amanda Sales. Publicitária, natural de Manaus – AM. Apaixonada por astronomia e ufologia. Idealizadora do projeto Ufologia integral Brasil.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/07/luz-vermelha.jpeg4101080Mandy Saleshttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngMandy Sales2020-07-09 19:04:352020-07-14 20:05:42Luz Vermelha na Serra da Cantareira
Neste post, resolvemos fazer um especial somente sobre alguns tipos de nuvens e como elas podem se assemelhar a supostas camuflagens para naves alienígenas mas que, na realidade, são apenas fenômenos naturais presenciados desde sempre.
Ora, esta autora tem a certeza de que os extraterrestres, caso precisassem transitar pela nossa terceira dimensão, seguramente tomariam algumas precauções para não serem percebidos pela multidão o que, muito provavelmente, causaria pânico desnecessário.
Desse modo, me parece lógico que tecnologias capazes de transpor distâncias inimagináveis, para nós, certamente também seriam capazes de produzir efeitos de camuflagem adequados, de modo a passarem desapercebidos. Portanto, não faria sentido algum que naves, ao se esconderem, mantivessem seus formatos originais discoides, como abaixo:
Nave camuflada? Crédito: hypeness.com
A imagem acima certamente lembra uma nave clássica discoide “adâmica” (em homenagem a George Adamski, pioneiro em fotografar supostas naves), aparentemente “camuflada” como nuvem, mas será mesmo uma nave? Será que não haveria outra explicação?
Sim, não é uma nave camuflada e a explicação é bem simples: trata-se de uma nuvem lenticular, extremamente bela e bastante comum. Nos tópicos abaixo falaremos um pouco sobre esse tipo e algumas outras formações de nuvens que nos remetem à aparência de naves ou OVNIs, mas que representam fenômenos meteorológicos absolutamente explicáveis pela ciência.
Nuvens lenticulares
Frequentemente confundidas com OVNIs, as Nuvens Lenticulares são formações estacionárias de nuvens que se formam em altitude. São incrivelmente bonitas, às vezes observadas também no topo de montanhas ou de colinas, permanecendo imóveis e podendo “pairar” sobre uma montanha por vários dias, até que o vento ou outras condições climáticas as dispersem.
Obviamente que não se tratam de “naves extraterrestres camufladas”, pois, conforme comentei acima, seria uma camuflagem nada adequada, já que manteria justamente o formato da nave, não acham?
Abaixo, nuvens que chamaram atenção de moradores do Vale do Paraíba, em 2017:
Nuvens Lenticulares no Vale do Paraíba, em 2017 (Crédito: Rodrigo Alves/ Vanguarda Repórter)
Vejamos mais alguns exemplos:
Nuvem lenticular. (Crédito: farbitis.ru)
Nuvem lenticular. (Crédito: hypeness.com)
Nuvem lenticular. (Crédito: hypeness.com)
Nuvem Lenticular. (Crédito: Pinterest)
Nuvem lenticular. (Crédito: hypeness.com)
Nuvem Lenticular com imagem capturada em 15/6/2020 em Milborne Wick, Somerset, UK. (Crédito: Amy Whitewick em cloudappreciationsociety.org)
Nuvem Mammatus
O nome faz referência a “mamas” ou “seios”. As Nuvens Mammatus são também conhecidas por mamma ou mammatocumulus, e se apresentam com um padrão de “bolsas” na parte inferior de outras nuvens, com extensão de até 3 quilômetros e altitude que pode chegar a 500 metros, sendo compostas por gelo, água ou, ainda, uma mistura destes elementos.
Ao contrário da maioria das nuvens, são formadas por ar ascendente, com ocorrência mais frequente antes da passagem de grandes tempestades. Não são orbs nem frotas de naves extraterrestres, ok? Vamos aos exemplos:
Nuvens Mammatus. (Crédito: Craig Lindsay – Obra do próprio, CC BY-SA 3.0 https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=20052822)
Nuvem Mammatus, em foto tirada em Minnesota , em 2005. (Crédito: Zachary Hauri (Wikimedia Commons))
Nuvem Mammatus, foto tirada em Tulsa, Oklahoma, USA, em 2/6/1973. (Crédito: NOAA Photo Library and NSSL)
Nuvem Mammatus. (Crédito: Pinterest)
Nuvem Mammatus, foto tirada em Nebraska. (Crédito: Jorn C. Olson)
Nuvem Mammatus, foto tirada na Bélgica em 4/5/2020. (Crédito: Tomkey em cloudappreciationsociety.org)
Nuvens Supercélulas
Podem se formar em qualquer região da Terra, mas são mais comumente vistas nos Estados Unidos. São gigantescas nuvens de tempestade que se assemelham a um cogumelo nuclear.
Elas se formam quando uma corrente de ar frio descendente se encontra e entra numa corrente de ar ascendente, causando grandes nuvens com formação curiosa e grandes tempestades.
Confiram a beleza singular e amedrontadora dessas formações:
Nuvem Supercélula em foto tirada no Chaparral, em 3/4/2004. (Crédito: Greg Lundeen (Wikimedia Commons))
Nuvem Supercélula registrada em Wyoming em 18/5/2014.
(Crédito: Basehunters Chasing /apod.nasa.gov)
Nuvem Supercélula em imagem registrada próximo ao Texas, em 21/5/2012.
(Crédito: hyperscience.com)
Nuvem Supercélula formada em Laguna – SC. (Crédito: Ronaldo Amboni)
Nuvem Supercélula com raios. (Crédito: Pinterest/ tonightssky.org)
Shelf Cloud ou Nuvem Prateleira
Shelf Cloud ou Nuvem Prateleira trata-se de uma rara formação de nuvem, baixa, extremamente densa e horizontal e que se forma exatamente abaixo de uma grande nuvem Supercélula, conforme vimos acima. Geralmente é causadora de fortes chuvas, ventos, raios, granizo, e até mesmo tornados.
Shelf Cloud na Praia do Campeche em Florianópolis.
(Crédito: Reprodução/NSC TV)
Shelf Cloud em Abelardo Luz. (Crédito: Bruno Dalabetta/Divulgação/ND)
Shelf Cloud em São Domingos. Crédito: Rádio Rainha das Quedas/Divulgação/ND
Nuvem de Rolo, Nuvem Glória da Manhã ou Morning Glory Cloud
Chamadas às vezes de “nuvens de rolo”, ou “nuvem em formato de onda”, as Nuvens Glória da Manhã são um fenômeno meteorológico muito raro, no qual se forma uma ou mais espécies de “rolo” gigantesco a baixa altitude, de até 200 metros, com espessura em torno de 1000 metros de comprimento por até 2000 metros de largura, deslocando-se em velocidade de até 60 km por hora.
Há algumas teorias que tentam explicar o fenômeno, e a mais aceita é que os rolos se formam do choque de correntes de vento em direções contrárias, dentro de algumas condições específicas de temperatura e umidade e ocorrendo de forma contínua, durante horas.
Certa vez, ouvi um conhecido defender a tese de que essas formações seriam “camuflagem para a passagem de naves extraterrestres”. Às vezes, as pessoas gostam de complicar as explicações, não acham?
Bom, vejamos algumas imagens dessas nuvens:
Nuvem Glória da Manhã. (Crédito: curiososabio.com.br)
Nuvem Glória da Manhã. (Crédito: fenomenosr.blogspot.com)
Nuvem Glória da Manhã. (Crédito: fenomenosr.blogspot.com)
Nuvem Glória da Manhã. (Crédito: fenomenosr.blogspot.com)
Nuvem Glória da Manhã. (Crédito: hypescience.com)
Nuvem Glória da Manhã, em registro realizado em São Conrado – RJ. Crédito: Jorge Ricardo (Facebook)
Irisação, Nuvens Iridescentes, Arco-íris de fogo, Arco Circum-horizontal
A iridescência, ou seja, a série de reflexos brilhantes coloridos da luz, que percebemos nos arco-íris, na madrepérola, em bolhas de sabão, etc, é causada pela difração da luz, que transpassa gotículas d´água e de cristais de gelo presentes nas nuvens e se divide em belas cores.
Segundo Samantha, do site Meteoropole, “as nuvens iridescentes não são um tipo especial de nuvens (como as nuvens mesosféricas ou nuvens noctilucentes): são apenas nuvens que sofreram o processo de iridescência, independentemente de sua classificação, embora o fenômeno normalmente é observado associado a nuvens altocumulus, cirrocumulus, cirrus e nuvens lenticulares”.
É um fenômeno não muito comum, mas perfeitamente explicado, ou seja, não se trata de algo paranormal ou referente a naves extraterrestres.
Vejamos alguns exemplos do fenômeno:
Nuvem iridescente, capturada sobre o sul da Flórida, nos Estados Unidos. (Crédito: Hyperscience.com)
Nuvem iridescente ocorrida no dia 31 de dezembro de 2013, por volta das 17 horas, no balneário gaivotas, em Itanhaém.
(Crédito: Fernando Vrech (Creative Commons))
Imagem registrada em Palmas – TO – Brasil na manhã do dia 23/04/2017. (Crédito: Eduardo Silva Ries (Creative Commons))
Nuvens iridescentes a partir de um avião sobrevoando o Quênia. Foto de 13/11/2013, feita por Martin Popek (Twitter)
Fenômeno semelhante é o que ocorre com arco-íris de fogo ou arcos circum-horizontais, que formam faixas de cores semelhantes aos arco-íris, entretanto paralelas ao horizonte, não devendo ser confundido com a nuvem iridescente.
Ele é, na verdade, um halo similar em aparência a um arco-íris, horizontal, causado pela refração através de cristais de gelo ou água líquida, como na imagem abaixo:
Arco Circum-horizontal. Imagem registrada em Bom Jardim de Minas – MG, em 4/2/2016. (Crédito: Rodolfo Amaro (Flickr.com))
Finalmente, um fenômeno meteorológico sensacional e raro, no qual se forma um tipo de “buraco” nas nuvens, como se uma “grande nave-mãe tivesse acabado de passar por lá”, ou então, como alguns defendem, “uma nave gigante camuflada”, ou, ainda, como um “Portal Interdimensional”:
Hole Punch Cloud na Austria, imagem capturada em 17/8/2008. (Crédito: H. Raab (Wikimedia Commons))
Também conhecido por Fallstreak Holes, Cloud Holes, etc, esse fenômeno dá origem a um grande buraco elíptico ou circular, ocorrendo principalmente em nuvens do tipo cirrocumulos ou altocumulus.
Neste fenômeno, quando os cristais de gelo se formam, um efeito dominó é acionado devido ao processo de Bergeron, fazendo com que as gotículas de água ao redor dos cristais se evaporem: isso deixa um buraco grande, geralmente circular, na nuvem (Wikipedia).
Outra explicação interessante seria que, quando as partículas de gelo se condensam, acabam “caindo” e deixando o buraco arredondado. De qualquer modo, o buraco cresce muito rapidamente, levando alguns incautos a confundirem o fenômeno com naves extraterrestres.
Vejamos alguns exemplos:
Hole Punch Cloud em imagem capturada em Beer, Devon, UK, em 10/6/2020 (Crédito: Graham Looker em cloudappreciationsociety.org)
Hole Punch Cloud em imagem capturada em Warr Acres, Oklahoma City, em 2/1/2010 (Crédito: Paul Franson (Wikimedia Commons))
Hole Punch Cloud. (Crédito: hipercultura.com)
Hole Punch Cloud, que também lembra um tipo de “Portal”. Imagem capturada em Stockton, na Califórnia, em maio de 2014. (Crédito: Daily Mail)
Hole Punch Cloud, imagem capturada nos Emirados Árabes Unidos em 17/3/2019. Crédito: (Reprodução/Vídeo/Twitter/Ebrahim Al Jarwan)
Mas vocês não acreditam em nada, então?
Lógico que acreditamos! E, no meu caso, particularmente, quem me conhece sabe da minha dedicação ao estudo dos fenômenos ditos “supranormais”, dentre os quais se encaixa a Ufologia.
Porém, como diz uma das administradoras do UIB, “ter um pé no ceticismo é sempre saudável”, ou seja, não devemos acreditar em qualquer coisa que nos apresente. É necessário, cada vez mais, que busquemos conhecimento (opa, essa frase é de um suposto “extraterrestre famoso”!) para obtermos as ferramentas necessárias para a análise e estudo dos fenômenos ufológicos de uma forma lógica, coerente e, sempre que possível, baseados em metodologia e conhecimentos científicos, e é justamente o que estamos tentando fazer, com esta série de artigos sobre a análise de imagens, descartando, primeiramente, aquelas que apresentam explicação razoável, para, finalmente, nos concentrarmos nas que podem nos levar a representações genuínas do fenômeno.
Nos próximos artigos continuaremos a apresentar mais algumas ocorrências de fenômenos elétricos, rastros de condensação, círculos ou anéis de fogo, balões, pipas com led, interpretações errôneas, fraudes, etc.
Finalizando, gostaria de lembrar, novamente, que não faz parte dos objetivos do Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB – analisar imagens ou vídeos; os artigos fornecem apenas orientações iniciais sobre o assunto, de modo que cada um possa realizar seus próprios estudos e análises.
FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
Equipe UIB
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/06/1-Lenticular3.jpg363550FaTaMoRGaNahttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngFaTaMoRGaNa2020-06-23 21:49:142020-06-23 21:49:175 - Noções básicas de análise de imagens e vídeos - Naves camufladas ou Nuvens?
No primeiro post, falamos sobre a importância em se utilizar a metodologia e o conhecimento científicos para o estudo dos fenômenos ufológicos. No segundoe terceiro posts, mostramos como identificar sujeiras, reflexos, os famosos efeitos ópticos lens flare, os intrigantes “pontos negros”, às vezes confundidos com “Nibiru”, além de casos de orbs, rods e blurfos.
Neste post, falaremos um pouco sobre Halos Solares e Lunares, Parélios e Paraselenes (Sundogs e Moondogs), Raios Verdes (Green Flashes), “Gloria”, Colunas de Luz, Luzes de Terremoto e Explosões de Transformadores Elétricos. Algumas pessoas confundem esses fenômenos absolutamente explicáveis com OVNIs.
Halos
São fenômenos naturais que ocorrem quando há presença de cristais de gelo na atmosfera. Um halo é um anel de luz ao redor de um corpo celeste, como o Sol ou a Lua. Formam-se na troposfera superior terrestre, entre 5 a 10 quilômetros de altitude, pela luz refletida e refratada pelos cristais de gelo, às vezes decomposta em cores, de forma semelhante aos arco-íris.
Os halos podem ser simples, como os abaixo:
Halo Solar. Fonte: Wikipedia
Halo Lunar com astro à esquerda. Fonte: Stephen Balaban (Wikipedia)
Duplos Sóis, Parélios ou Sundogs
Acima, vimos efeitos de halos simples, sejam solares, sejam lunares. Entretanto, halos também podem ser mais complexos, nos fenômenos chamados de “Duplo Sol”, Parélio ou Sundog.
Representam um fenômeno óptico atmosférico membro da família dos halos, que consiste em pontos brilhantes à esquerda e/ou à direita do Sol.
Os parélios geralmente aparecem como uma dupla de manchas de luz sutilmente coloridas, cerca de 22° à esquerda e à direita do Sol, e à mesma altura acima do horizonte como o Sol. Visíveis em qualquer lugar do mundo durante qualquer estação, porém são mais visíveis quando o Sol está perto do horizonte. Alguns exemplos:
Halo Solar e Parélio. Fonte: Pinterest
Halo Solar e Parélio. Fonte: Pinterest
Halo Solar e Parélio. Fonte: Pinterest
Halo Solar e Parélio. Fonte: Pinterest
Halo solar e Parélio. Fonte: Wikipedia, Commander John Bortniak, NOAA Corps. Image ID: corp1608, NOAA Corps Collection, Domínio público
Halo Solar com Parélio e Lens Flare. Fonte: pnnoticia.com.br
Parélio com Lens Flare na Suécia, em 2017. Crédito: Hákan Hammar
Um parélio “esticado” ao longo do sol. Fonte: Wikipedia
Moondog, Moon Mock ou Paraselene
Existe o Sundog, que é o Duplo Sol ou parélio, e também existe o fenômeno de Moondog , Moon Mock (Falsa Lua) ou Paraselene (nome científico que significa “ao lado da Lua”), resultante do mesmo fenômeno de refração da luz que acontece com o Sol, porém, nestes casos, com a Lua, em especial na fase Cheia e quando se encontra próxima ao horizonte:
Um Halo ao redor da Lua e um par de moondogs sobre o observatório da Universidade de Alberta, em Edmonton, Canadá, em 27/3/2010. Fonte: Vdsluys (Wikipedia)
Paraselene em cirros finos em Socorro, New Mexico, em 2/11/2001. Fonte: atoptics.co.uk.
Crédito: Marcella Giulia Pace
Um par de moondogs sobre Didcot, England, em 25/10/2015. Crédito: Annajohepworth (Wikipedia)
Moon Dog no Alasca, EUA. Créditos: Sebastian Saarloos
Moon Dog. Crédito: Matin Turner
Moon Dog. Fonte: The 2005 Old Farmer’s Almanac
Moon Dog. Crédito: Martin Ratcliffe
Green Flash ou Raio Verde
Fenômeno óptico meteorológico raro, causado pela refração da luz na atmosfera, no qual um pequeno raio ou flash, da cor verde, surge e desaparece rapidamente, imediatamente antes do nascer do Sol ou imediatamente antes do desaparecimento do Sol no horizonte, geralmente no mar.
Para conseguir observá-lo, são necessários três requisitos presentes: um horizonte aberto (campo aberto ou, se for o mar, que esteja calmo), ar limpo e horizonte sem nuvens. Vejamos alguns exemplos:
Raio Verde. Fonte: farbitis.ru
Raio Verde. Fonte: farbitis.ru
Raio Verde. Fonte: Wikimedia Commons
Na parte inferior da imagem acima, estão ampliados os estágios de um raio verde. Crédito: Brocken Inaglory
“Gloria”
“Glória” é um fenômeno óptico, causado pela luz dispersa em gotículas em suspensão, no qual vários círculos concêntricos, de diversas cores, ficam em volta dos objetos, mas num escopo menor do que um arco-íris. Segundo o físico brasileiro Herch Moysés Nussenzveig, “a energia da luz retornada pela glória se origina principalmente do tunelamento da luz, quando raios de luz que não passam pela gotícula ainda conseguem transferir energia para a mesma”. (Wikipedia)
Glória em torno da sombra de um avião, registrada no Canadá, em Agosto de 2005. Fonte: Wikimedia Commons
Espectro de Brocken e Gloria. Wikimedia Commons
Gloria em helicóptero. Fonte: Wikipedia.
Gloria. Fonte: farbitis.ru
Colunas, Postes ou Pilares de Luz
São fenômenos naturais resultantes da reflexão da luz nas milhões de partículas de cristais de gelo próximos à superfície, formando colunas verticais de luz, semelhante a holofotes. Podem ocorrer durante o dia, com a luz do Sol, mas também podem ocorrer à noite, com a luz da Lua e, até, com luzes artificiais. Vejamos alguns exemplos:
Pilar de Luz Solar. Fonte: farbitis.ru
Pilar de Luz. Fonte: farbitis.ru
Pilar de Luz. Crédito: Kevin Povenz
Pilar de Luz / Pilar de Lua. Créditos: AntAntarctic
Vemos, na imagem abaixo, uma coluna de luz formada a partir de iluminação noturna artificial:
Pilares de luz noturnos. Wikimedia Commons
Luzes de Terremoto
As Luzes de terremoto ou EQL (ou “Earthquake Lights”) correspondem a um fenômeno aéreo luminoso, similar a uma aurora boreal, que surge no céu sobre áreas onde ocorrem atritos tectônicos, atividades sísmicas ou erupções vulcânicas, que acabam por gerar cargas elétricas, semelhantes a clarões de relâmpagos ou de explosões de transformadores, sendo especialmente visíveis à noite.
Há registros históricos desses fenômenos, como dois dias antes do terremoto de 1906 em San Francisco, por exemplo, quando casal relatou ter visto raios de luz no céu. Em 1998, “um globo brilhante de luzes rosa e púrpura foi visto 11 dias antes de um terremoto devastador em Quebec, no Canadá. (…) Pouco antes do sismo de 2009 em L’Aquila, na Itália, transeuntes viram “chamas de luz” saindo dos paralelepípedos no centro histórico da cidade poucos segundos antes do tremor. Câmeras de segurança também registraram raios de luz durante o terremoto de magnitude 8,0 em Pisco, no Peru, em 2007. Vários vídeos publicados no YouTube mostram esferas de luz na época do terremoto seguido de tsunami em Fukushima, no Japão, em 2011 ”. (bbc.com)
Estranhos globos de luz foram vistos após o terremoto de Fukushima. Foto: NHK em bbc.com
Porém, o caso mais recente diz respeito a um terremoto ocorrido no México em 2017 e lembra muito os casos explosões de transformadores, que serão abordados no próximo tópico:
As luzes apareceram em diferentes partes do México durante o terremoto. Foto: Twitter/@orlaherrera em bbc.com
Supostas luzes vistas antes de um terremoto no Novo México, nos EUA (Foto: Wikimedia Commons, em revistagalileu.globo.com)
Luzes de Terremoto no Monte Kimyo no Japão, em 1968. Foto: Mr. Kuribayashi, em nationalgeographic.co.uk
Luzes de Terremoto na Romênia, em 1977. Foto: Seismological Research Letters em citeseerx.ist.psu.edu
Explosões de Transformadores Elétricos
Fenômenos relativamente comum nos dias de hoje, chama atenção o fato de causar fortes emissões de luz, por vezes azuladas, resultado das moléculas do ar excitadas ou ionizadas, cujos gases liberados resultam nessa cor, vistos, inclusive, a longas distâncias:
Imagem de transformador elétrico que explodiu em Nova York em 2018. Foto: Reprodução/Twitter
Imagem de transformador elétrico que explodiu em Nova York em 2018. Foto: cdn-0.hypescience.com
Explosão em fios de alta tensão em Monte Carmelo, em 2016. Crédito: patrocinioonline.com.br
Explosão de transformador na subestação da CELG de Jaraguá, em 2017. Fonte: folhadejaragua.com.br
Explosão de transformador na Vila Gumercindo, Zona Sul de São Paulo, em 2019
Mas então somos céticos? Não existem OVNIs?
Não somos céticos, acreditamos nos fenômenos ufológicos! Porém, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação de analisar cada imagem e descartar ou desmistificar a quantidade de imagens e vídeos fake ou com explicações lógicas que rolam por aí, de modo a podermos justamente nos concentrar naquelas que, quem sabe, possam mostrar algo realmente interessante para a Ufologia!
Nos próximos artigos continuaremos a apresentar alguns casos de fenômenos elétricos, círculos ou anéis de fogo, balões, pipas com led, interpretações errôneas, fraudes, etc!
Finalizando, gostaria de lembrar, novamente, que não faz parte dos objetivos do Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB – analisar imagens ou vídeos; os artigos fornecem apenas orientações iniciais sobre o assunto, de modo que cada um possa realizar seus próprios estudos e análises.
FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
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https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/06/raio-verde2.jpg468700FaTaMoRGaNahttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngFaTaMoRGaNa2020-06-06 18:23:402020-06-19 00:42:474 - Noções básicas de análise de imagens e vídeos – Halo, “Duplo Sol”, Parélio ou Sundog, Moon Dog, Green Flash, “Gloria”, Colunas de Luz, Luzes de Terremoto e Explosões de Transformadores Elétricos
Conforme já dissemos em posts anteriores, ufólogos como Toni Inajar afirmam que, infelizmente, 99% das imagens analisadas possuem explicação lógica. Nosso intuito é justamente filtrar as possíveis causas naturais e chegarmos aos tais 1% de imagens que poderiam, quem sabe, realmente retratar algo especial!
No primeiro post, falamos da importância em se utilizar a metodologia e o conhecimento científicos para o estudo dos fenômenos ufológicos. No segundo post, abordamos como podemos identificar sujeiras, reflexos e os famosos efeitos ópticos lens flare.
Continuando os estudos, neste artigo abordaremos outros fenômenos interessantes, os tais “pontos negros”, às vezes confundidos com “Nibiru”, além de casos de orbs, rods e blurfos.
Black Spots ou pontos negros
Bom, discussões à parte acerca a existência (ou não) do planeta “Nibiru”, muitas vezes, nestes alguns anos de estudo, deparei-me com posts sobre o tal “Nibiru” ter sido, supostamente, detectado em fotografias e filmagens quando, a um olhar mais atento, vislumbramos tratarem-se, algumas vezes, de efeitos de flare lens, mas, algumas vezes, do efeito tratado neste item: “pixeis desligados”!
Como assim, pixeis desligados?
Esse é um problema comum das primeiras gerações das câmeras digitais, com sensores de luz mais antigos, e ainda presentes em parte das câmeras de segurança atuais. Cada câmera digital possui um sensor eletrônico de imagem que converte luz em sinais eletrônicos. Se o objeto é muito brilhante, como o Sol, ele pode sobrecarregar o sensor, ultrapassando sua capacidade de processamento, fazendo com que os capacitores de cada um dos pixeis se desliguem, formando o tal “ponto preto”. Vários pontos pretos desligados dão a impressão de uma pequena bola preta no Sol. Vejam alguns exemplos:
Orbs, em inglês, quer dizer “esferas”, e se referem a fenômenos relativamente novos, que surgiram com as primeiras câmeras digitais, na década de 1990, onde “bolas” de luz aparecem nas imagens e vídeos:
Fonte: WhatsApp
Há muita controvérsia com relação ao que sejam realmente os orbs. Muitos pensam que as estranhas esferas ou bolas de luz captadas em fotos ou vídeos são fenômenos paranormais, como personificações de espíritos, elementais, bolas de energia e, até mesmo, sondas extraterrestres.
Apesar de esta autora acreditar nas possibilidades paranormais, infelizmente constatamos que a maior parte das imagens de orbs difundidas nas redes sociais têm explicação científica.
Trata-se de um fenômeno bastante conhecido em fotografia, que ocorre geralmente com câmeras digitais (orbs obtidos em imagens feitas em máquinas de rolo são muito raras) em cenas com pouca luz, quando se utiliza o flash da câmera. Nesta situação, as partículas suspensas no ar (também pode ocorrer em fotos debaixo d’ água) como poeira, esporos de mofo, pólen, chuva ou insetosrefletem a luz do flash e são captadas pelas lentes da câmara de modo desfocado, dando a impressão de serem muito maiores do que realmente são.
O renomado ufólogo Claudeir Covo estudou o fenômeno e concluiu que o orb sempre será circular quando o diafragma da câmera estiver totalmente aberto; porém, quando o diafragma se apresentar levemente fechado, o orb se apresentará de acordo com a quantidade de palhetas do diafragma, que pode ser tetragonal, pentagonal, hexagonal, etc., conforme a imagem abaixo:
Diafragma de câmera fotográfica Fonte: https://fotografiamais.com.br/diafragma-camera/
Agora, se o orb estiver aparecendo atrás de algum objeto ou pessoa, onde seria impossível refletir alguma luz, ou se a esfera apresentar maior densidade do que os objetos ao redor, se apresentar brilho ou iluminação próprios ou se mover independentemente do vento, então, quem sabe, realmente possa tratar-se de um fenômeno paranormal ou até extraterrestre.
Vejamos alguns exempos de “orbs”:
Fonte: Wikipedia
Fonte: Wikipedia
Fonte: WhatsApp
Veja, abaixo, vídeos mostrando experiências práticas sobre ORBs, conduzidas pelo ufólogo Claudeir Covo:
Rods, traduzidos literalmente como “bastões” ou “bastonetes”, referem-se a objetos alongados e luminosos que aparecem em imagens e vídeos. Do mesmo modo que os orbs, algumas pessoas atribuem tais fenômenos a ocorrências paranormais, elementais, formas de vida extraterrestre, criaturas extradimensionais ou OVNIs muito pequenos.
Um dos mais declarados defensores dos rods como formas de vida alienígenas foi o falecido ufólogo e produtor cinematográfico Jose Escamilla, que afirmou ter sido o primeiro a filmá-los em 1994 em Roswell, Novo México, enquanto tentava filmar um OVNI. Mais tarde, Escamilla fez vídeos adicionais e começou a ministrar palestras, chegando a lançar documentários sobre o encobrimento de OVNIs.
Crédito: José Escamilla. Fonte: Revista UFO número 110 (2005)
Entretanto, atualmente sabe-se que esses artefatos em forma de bastonetes aparecem comumente em vídeo e fotografia, normalmente em locais de pouca luminosidade, como resultado de uma ilusão de ótica devido ao desfoque de movimento, especialmente na gravação de vídeo entrelaçada, e são tipicamente trilhas de insetos voadores e de seus batimentos de asas.
Também chamados de “Skyfish” (“peixes do céu”, literalmente), estão presentes na natureza, mas voam rápido demais para que possamos enxergá-los. São anomalias lineares capturadas (geralmente) em vídeo, não vistos a olho nu. Raramente são capturados com o uso de câmeras fotográficas, mas isso é possível, desde que sejam utilizados tempos de exposição relativamente longos.
Vejamos mais exemplos de rods:
Mariposas sendo atraídas por um holofote e o efeito Rod Fonte: Wikipedia
Rods voadores. Fonte: northcoastjournal.com
Fonte: aage-nost.com
Fonte: cryptidz.fandom.com
Fonte: Whatsapp
Fonte: Whatsapp
Fonte: Whatsapp
Fonte: Whatsapp
Fonte: Whatsapp
Veja, abaixo, um vídeo com uma experiência prática sobre Rods, conduzida pelo ufólogo Claudeir Covo:
O termo Blurfo é um neologismo da língua inglesa, composto pelas palavras blur (borrão, nódoa, mancha) e UFO (Unidentified Flying Object, ou seja, Objeto Voador Não Identificado – OVNI). São imagens que, quando analisadas atentamente, percebe-se serem objetos que passam muito rapidamente em frente à câmera ou filmadora e se encontram fora do foco.
Alguns estudiosos chamam essa área “fora de foco” de “Blurfo Zone” ou “Zona de Blurfo”. O ufólogo Gevaerd os apelidou, carinhosamente, de “passarinhóvnis“. Vejam as explicações nos infográficos abaixo:
Fonte: rense.com
Qualquer objeto passando por essa zona desfocada (próximo à câmera quando o foco estiver no infinito ou então quando estamos utilizando o ZOOM para focalizar objetos distantes) acaba se transformando em bolhas, manchas, discos, rastros, etc. Pequenos insetos ou aves parecerão grandes e escuros.
Fonte: rense.com
Vejamos alguns exemplos:
Fonte: rense.com
Fonte: lightsinthetexassky.blogspot.com
Fonte: ansuitalia.it
Acessem o artigo completo “Blurfos não são UFOS”, no nosso site, aqui.
Mas tudo tem explicação então? Não existem OVNIs?
Lembremos, entretanto, que, apesar de a maior parte das imagens de supostos OVNIs possuírem explicações lógicas, há aqueles 1% de imagens ou vídeos inconclusivos, e é para isso que estamos aqui!Nem tudo é sujeira ou reflexo nos vidros, Lens Flare, Orb, Rod, Blurfo, etc.. Mas, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação moral de analisar cada imagem.
Há milhares de registros de objetos voadores não identificados capturados em fotos ou filmes cujas análises são inconclusivas e podem SIM, talvez, se referirem a naves espaciais reais.
Nos próximos posts, continuaremos a detalhar a identificação de possíveis causas naturais. Pretendemos, no próximo artigo, falar um pouquinho sobre halos solares, círculos ou anéis de fumaça, nuvens lenticulares, raios, relâmpagos, raio bola, fogo fátuo e afins…
Finalizando, gostaria de lembrar, novamente, que não faz parte dos objetivos do Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB – analisar imagens ou vídeos; os artigos fornecem apenas orientações iniciais sobre o assunto, de modo que cada um possa realizar seus próprios estudos e análises.
FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
Equipe UIB
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/05/black-spot7.jpg297326FaTaMoRGaNahttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngFaTaMoRGaNa2020-05-21 16:11:292020-06-19 00:42:413 - Noções básicas de análise de imagens e vídeos – black spots, orbs, rods e blurfos
No primeiro post, falamos da importância em se utilizar a metodologia e o conhecimento científicos para o estudo dos fenômenos ufológicos e apresentamos algumas dicas para quem vai fotografar ou filmar, além de um guia básico para a análise de fotos ou vídeos:
– Levantamento de possíveis causas naturais ou explicáveis, como planetas ou estrelas, chuva de meteoros, aeronaves, drones, balões, sinalizadores, nuvens, relâmpagos, pássaros, insetos, refrações da luz em partículas suspensas no ar ou nas lentes das câmeras, faróis, luzes em torres;
– Obtenção de informações complementares, como data, hora, local, possibilidade de eventos fortuitos como festas, exercícios militares, etc., e, finalmente,
– A análise das imagens ou vídeos propriamente dita, utilizando softwares específicos, como Adobe Photoshop, Premiere ou outros.
Neste artigo, abordaremos como a sujeira, gotas d’ água, distorções da luz devido a, por exemplo, a reflexos, além de algumas situações específicas, podem, mais do que imaginamos, nos levar a erros de interpretação.
Conforme já dissemos, ufólogos como Toni Inajar afirmam que, infelizmente, 99% das imagens analisadas possuem explicação lógica. No entanto, aqueles 1% realmente instigam nossa imaginação e fascinam a todos os apaixonados pelo assunto. Bora, então, aprender a separar o joio da jóia, quero dizer, do trigo!
“Quando tirei a foto, não percebi nada, somente quando olhei depois!”
É muito comum pessoas fotografarem uma cena absolutamente comum, uma paisagem e, somente depois, perceberem que existe algum objeto “intruso” onde não deveria estar, sendo imediatamente reportado como um “OVNI”. Um olhar mais atento ao suposto intrometido e, principalmente, ao cenário, permite-nos investigar a ocorrência e concluir, na grande maioria dos casos, se tratar de algo perfeitamente explicável, como sujeiras ou gotas d’ água nas lentes das câmeras ou nas vidraças do local, conforme constataremos nos exemplos abaixo.
Gotas d´água nas lentes das câmeras fotográficas ou nos vidro
A imagem abaixo causou alvoroço na internet, há algum tempo, quando passaram a divulgar que as câmeras do Google Maps haviam tirado foto de um OVNI! Confira abaixo a foto, originalmente disponível em https://maps.app.goo.gl/xYCqa8ePfryixafaA (acessado em 13/5/2020):
Fonte: Google Maps
Veja o que aparece bem no centro da imagem acima, claramente uma gota d’ água nas lentes da câmera.
Abaixo, outro caso interessante, reportado ao BUFORA:
Fonte: bufora.org.uk
Olhando atentamente para a fotografia acima, podemos ver que existem inúmeras reflexões e até podemos ler a hora e a data na reflexão do comprovante de estacionamento no painel do carro, comprovando ter sido a foto tirada de dentro do carro, por detrás de uma janela de vidro. O objeto no centro, contudo, aparenta ser realmente uma gota d água. Especial atenção ao lago ou oceano próximo.
Abaixo, outra imagem enviada ao BUFORA para análise:
Fonte: bufora.org.uk
A fotografia acima foi obviamente tirada através do parabrisa de um carro e mostra, um pouco abaixo de sua região central, algo que poderia ser interpretado como um OVNI. Porém, o cenário revela nuvens carregadas de chuva e, embora não pareça estar chovendo, é provável que algumas gotas já tenham se antecipado a cair.
Abaixo, mais um caso que, a princípio, causaria talvez dúvidas, tirada por uma pessoa membro do nosso grupo de estudos:
Fonte: WhatsApp
Questionada, a pessoa confirmou que a foto foi tirada de dentro de um veículo. Nota-se a gota d’ água, em formato alongado, e seu rastro.
Sujeira nas vidraças
A foto abaixo foi tirada em 2015 no Aeroporto de Fortaleza e também causou bastante confusão no meio ufológico:
Fonte: WhatsApp
Ampliação da foto anterior. Fonte: WhatsApp
Porém, caso fosse um objeto realmente grande, pairando sobre o aeroporto, certamente outras pessoas teriam tirado foto (o que não ocorreu) e, quem sabe, até os radares o teriam registrado. Observem o cenário: a vidraça apresenta vários pequenos rastros semelhantes, denotando tratar-se do mesmo tipo de material, ou seja, sujeira.
Abaixo, mais um caso reportado à BUFORA:
Fonte: bufora.org.uk
Acima, nota-se que a fotografia foi tirada através de uma janela com defeito de fabricação e sujeira aderida ao vidro.
Reflexos em vidraças ou vidros
A reflexão da luz, a grosso modo, é um fenômeno óptico que acontece quando a luz incide numa superfície refletora e se propaga conforme seu ângulo de incidência.
Quanto mais plana a superfície, mais a reflexão é regular, sendo os feixes de luz refletidos bem definidos. Um bom exemplo seriam os espelhos; entretanto, vidraças de edifícios ou de veículos costumam também refletir parte das luzes, causando bastante confusão entre os neófitos na ufologia, como veremos nos exemplos a seguir.
A fotografia abaixo foi tirada por esta autora, em 2019, em testes de demonstração sobre o fenômeno de reflexos em vidraças:
Foto: Fatamorgana
O interessante é que o reflexo aparenta estar por detrás da grade, o que poderia causar certa confusão de interpretação.
A imagem abaixo foi tirada recentemente no Terminal Intermodal de Maringá:
Fonte: Facebook
Olhando atentamente, percebe-se o reflexo de spots de led sendo refletidos na vidraça interna do local.
Fonte: tudointeressante.com.br
Nesta foto acima, novamente, observa-se o reflexo de luminárias em formato de disco.
Abaixo, foto tirada de dentro de avião comercial e enviada à BUFORA, para análise:
Fonte: bufora.org.uk
Na foto acima, a testemunha reporta ter fotografado três “OVNIs em forma de esfera ou Orbs”, pela janela do avião. Nesse caso, possivelmente a luz do sol entrou pela janela, refletiu-se em algo dentro do avião e retornou para a janela, refletindo-se novamente na parte interna das paredes duplas e causando essa impressão.
Lens Flare, em tradução livre “reflexo da lente”, é uma aberração óptica, um erro, causado pelo desvio da luz que passa através daquele sistema ótico, em decorrência de reflexões internas e de imperfeições materiais das lentes.
Assim, a luz se desvia e acaba não convergindo para os pontos “corretos”, produzindo artefatos indesejados na imagem. Acontece, principalmente, em resposta a fontes de luz muito brilhantes.
Lentes com “zooms” tendem a exibir maior reflexos de lente, pois contêm um número relativamente grande de interfaces nas quais a dispersão interna pode ocorrer. Esses mecanismos diferem do mecanismo de geração da imagem focada, que depende dos raios da refração da luz do próprio objeto.
Os fabricantes necessitam prever formas de corrigir esses sistemas ópticos, de modo a compensar tais aberrações, mas isto eleva, e muito, o preço das lentes. Assim, a maioria das câmeras está sujeira ao Lens Flare.
Algumas pessoas pensam tratar-se de “orbs” (tipo de sondas luminosas extraterrestres). Vimos que, na realidade, aberrações ópticas são extremamente comuns e explicam facilmente o fenômeno. Abordaremos especificamente os “orbs” nos próximos tópicos.
Perceba que a bola de luz também pode se movimentar, conforme a câmera se movimenta também, obedecendo, por exemplo, aos movimentos da mão que segura a câmera.
Notem como uma fonte de luz forte pode reproduzir o fenômeno:
Esquema de Lens Flare. Fonte: Wikipedia
Exemplo da formação de um ponto “extra” causado por Lens Flare.
Fonte: Wikipedia
Mais exemplos de Lens Flare:
Fonte: Wikipedia
Fonte: WhatsApp
Fonte: Internet
Lens Flare com arco-íris duplo. Fonte: Twitter
Fonte: WhatsApp
Fonte: WhatsApp
Fonte: WhatsApp
Agora, um caso bem interessante. A imagem abaixo foi enviada em nosso grupo:
Fonte: WhatsApp
Notam-se várias luzes nos céus. Nossos olhos atentos rapidamente perceberam que as luzes eram, na verdade, reflexos nas lentes internas da câmera. Verifiquem que os padrões se repetem, de forma inversa:
Fonte: WhatsApp
Outra análise, feita em grupo de WhatsApp, por Toni Inajar:
Nesta primeira foto, notam-se quatro luzes no céu:
Fonte: WhatsApp
Em seguida, Toni realizou a medição utilizando ferramentas simples de edição de imagem e constatou, utilizando as leis da física, que as tais luzes no céu possuíam a mesma distância e angulação, referente ao ponto central, das luzes abaixo da foto, ou seja, são realmente um reflexo. Daí a importância em se analisar a imagem original, sem zoom e sem cortes, de modo a ser possível determinar o “ponto central” da mesma, a partir do qual o estudo é feito.
Fonte: WhatsApp
Para fechar com chave de ouro, copiou as luzes da parte inferior, as inverteu e comparou com as luzes do céu:
Fonte: WhatsApp
Outra análise de foto by Toni Inajar:
Fonte: WhatsApp
A técnica que Toni nos ensina deve ser realizada na imagem em tamanho original e consiste em:
identificar o ponto central da foto (vide linhas vermelhas);
criar uma linha entre o objeto mais luminoso e o “orb” (vide a linha amarela);
verificar que esta linha amarela passa pelo centro da imagem;
verificar que a distância entre o ponto mais luminoso e o “orb”, a partir do centro da imagem, é idêntico.
De certa forma, podemos afirmar que existe uma certa similaridade entre a pesquisa do ufólogo e o inquérito policial. Não é à toa que Toni Inajar Kurowski, considerado um dos mais importantes especialistas em exame de fotos e filmes de discos voadores, é perito criminal do Instituto da Polícia Civil do Paraná e coordena o Grupo de Análises de Imagens da Revista UFO, da qual também é coeditor. É isso aí, nada melhor do que aprender com o melhor especialista brasileiro em análise de imagens, quiçá do mundo!
Mas tudo tem explicação então? Não existem OVNIs?
Lembremos, entretanto, que, apesar de a maior parte das imagens de supostos OVNIs possuírem explicações lógicas, há aqueles 1% de imagens ou vídeos inconclusivos, e é para isso que estamos aqui!Nem tudo é sujeira ou reflexo nos vidros, Lens Flare, Orb, Rod, Blurfo, Drone, Balão, etc.. Mas, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação moral de analisar cada imagem.
Há milhares de registros de objetos voadores não identificados capturados em fotos ou filmes cujas análises são inconclusivas e podem SIM, talvez, se referirem a naves espaciais reais.
Nos próximos posts, continuaremos a detalhar a identificação de possíveis causas naturais. No próximo artigo abordaremos os Black Spots, Orbs, Rods e Blurfos.
Finalizando, gostaria de lembrar, novamente, que não faz parte dos objetivos do Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB – analisar imagens ou vídeos; os artigos fornecem apenas orientações iniciais sobre o assunto, de modo que cada um possa realizar seus próprios estudos e análises.
FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
Equipe UIB
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/05/lens-toni2.jpeg7201280FaTaMoRGaNahttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngFaTaMoRGaNa2020-05-20 22:10:112020-06-19 00:42:382 - Noções básicas de análise de imagens e vídeos – sujeiras, reflexos e lens flare
Embora a Ufologia ainda não seja considerada, pela maioria dos cientistas, uma Ciência, o estudo dos fenômenos ufológicos pode e deve se utilizar de conhecimentos científicos advindos de áreas como a geologia, biologia, física, química, psicologia, dentre outros, além do uso de metodologiacientífica em seus processos investigatórios.
Não é à toa que um dos mais importantes especialistas em investigações de campo e em exames de fotos e filmes de discos voadores, Toni Inajar, é perito criminal, ou seja, integra aquilo que se chama de “Polícia Científica”, com metodologia rigorosíssima na apuração das evidências e sua aceitação ou rejeição como “prova” do ato delituoso.
Como analisar?
Não pretendo, neste artigo introdutório, discutir sobre o embate Ufologia x Ciência (quiçá em outro post, quem sabe?) mas, sim, apresentar ao neófito algumas noções básicas sobre a análise de imagens e vídeos sem a pretensão, no entanto, de encerrar o assunto, mesmo porque publicarei outros artigos buscando aprofundar o assunto um pouco mais.
Gostaria de deixar claro, também, que não faz parte dos objetivos do Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB – analisar imagens ou vídeos.
As poucas análises que efetuamos das imagens enviadas por membros e simpatizantes são apenas prévias, referentes apenas a possíveis causas naturais, além de fornecemos algumas dicas para ajudar os estudantes desses fenômenos. Nos próximos posts, também apresentaremos alguns exemplos práticos.
Basicamente, a análise de fotos ou vídeos engloba três passos: o levantamento de possíveis causas naturais ou explicáveis, como planetas ou estrelas, chuva de meteoros, aeronaves, drones, balões, sinalizadores, nuvens, relâmpagos, pássaros, insetos, refrações da luz em partículas suspensas no ar ou nas lentes das câmeras, faróis, luzes em torres, a obtenção de informações complementares, como data, hora, local, possibilidade de eventos fortuitos como festas, exercícios militares, etc., e, finalmente, a análise das imagens ou vídeos propriamente dita, utilizando softwares específicos, como Adobe Photoshop, Premiere ou outros.
Ufólogos como Toni Inajar afirmam que, infelizmente, 99% das imagens analisadas possuem explicação lógica. No entanto, aqueles 1% realmente instigam nossa imaginação e fascinam a todos os apaixonados pelo assunto.
Mas bora lá começar a compreender esse mundo dos avistamentos captados em imagens e vídeos! Antes, porém, gostaria de passar algumas dicas para quem realiza vigílias ufológicas ou que acaba sendo surpreendido por um avistamento e pretende registrar o ocorrido:
Dicas para quem vai fotografar ou filmar
Imagens ou vídeos com baixa definição, desfocados, tremidos ou então com o objeto se movimentando de um lado para o outro, sendo que, na ocasião, ele estava fixo, são praticamente impossíveis de ser analisados.
Exemplo de foto com a luz “tremida”. (Fonte: Olhares.com)
Assim, seguem algumas dicas para que o trabalho de análise seja mais produtivo:
– Procure utilizar bons equipamentos, contendo zoom óptico;zooms digitais são mais baratos, porém deixam a imagem com menor qualidade;
– Opte, sempre que possível, por filmar, em vez de fotografar, a não ser que o objeto esteja fixo, ou seja, sem movimento algum;
– Sempre mantenha na tela um ponto de referência ao objeto, como um edifício, uma montanha, um poste de luz, o horizonte, etc;
– Segure a câmera de modo firme, utilizando, se puder, tripés ou apoiando-a em superfícies fixas;
– Anote data, hora e localização exatos;
– Guarde, em local seguro, os arquivos originais das fotos ou vídeos, pois contém informações importantíssimas, como os dados EXIF – Exchangeable Image File Format) que demonstram exatamente como, quando e onde a foto foi tirada. Explicaremos nos próximos tópicos.
Primeiro passo: analise as possíveis causas naturais
Antes de abrir o Adobe Photoshop e perder horas preciosas analisando pixel a pixel, para depois constatar que o objeto era, na realidade, a passagem da Estação Espacial Internacional (ISS), verifique se o avistamento ou fenômeno pode ter explicação científica:
– Em avistamentos de luzes, fixas ou em movimento, utilize aplicativos ou softwares para identificar a possibilidade de serem astros (StarChart, Skyview, Stellarium, etc.), chuvas de meteoros (StarWalk, Meteor Shower Calandar, etc), satélites (Find Starink, N2YO, etc), ou, ainda, aviões e helicópteros (FlightRadar24 e outros);
Trenzinho de Satélites Starlink. (Fonte: Astrofarmer Imaging NZ)
– Verifique a possibilidade de existência de sujeira ou água nas lentes das câmeras ou em vidraças:
Gota de água na lente da câmera do Google Maps
– Elimine outras causas naturais, como balões, drones, pipas, foguetes sinalizadores, nuvens lenticulares, contrails, halo solar, relâmpagos, fogo fátuo, pássaros (blurfos), insetos (orbs e rods), refrações em partículas (orbs), efeitos ópticos (lens flare, píxel apagado em câmeras digitais mais antigas), reflexos em vidros ou vidraças, círculos de fumaça, postes de luz, torres em edifícios ou montanhas, luzes de veículos no meio do mato ou em estradas, etc.
Leia aquioutro artigo desta autora, sobre os Blurfos, ou seja, UFOs “Borrados” que se tratam, na verdade, de pássaros em vôo. O ufólogo Gevaerd os apelidou carinhosamente de “passarinhóvnis“:
Vejam a foto abaixo, bastante comum nos grupos de Ufologia. Na realidade, o “ponto azul” não é um OVNI nem um ORB; trata-se, apenas e tão somente, da reflexão da luz nas lentes internas da câmera fotográfica:
Exemplo de imagem com distorção óptica “Lens Flare”. Observe o ponto azul. (Fonte: WhatsApp)
Leia aquipost de Newton Rampasso sobre um caso que, no final das contas, possivelmente se tratava de sinalizadores:
Nos artigos seguintes abordaremos esses itens com mais detalhes.
Segundo passo: analise o cenário e obtenha informações complementares
Normalmente, essa fase engloba uma nova visita do pesquisador ou da testemunha até o local da captação da imagem ou vídeo:
– Se a imagem foi captada durante a noite, retorne ao mesmo local, durante o dia, para verificar o cenário, procurando identificar fontes de luz possíveis como postes, luzes instaladas em torres, luzes de faróis de possíveis veículos no meio do mato ou em estradas, etc.
Poste de Iluminação em formato de OVNI (Fonte: The Home Depot)
– Investigue se ocorreram eventos próximos ao local, como explosões de transformadores, exercícios militares com sinalizadores, shows com efeitos de pirotecnia ou de luzes, chuvas, tempestades magnéticas, etc;
Explosão de transformador em Nova York, em 2018. (Fonte: Twitter)
– Caso possível, identifique e faça perguntas a outras testemunhas. Questione se houve apagão de luzes, barulhos estranhos, manifestações magnéticas anômalas, etc;
– Não se esqueça que “radares” não mentem; procure conversar com operadores de radar ou radioamadores que possam ter ouvido conversas das autoridades policiais locais; pesquise, também, sobre possíveis pousos de objetos.
Terceiro passo: analise minuciosamente as imagens ou vídeos
Finalmente, aquilo que nos dá arrepios na espinha: excluídas as causas naturais ou possíveis explicações científicas, agora é o momento de se debruçar e, nas palavras do ufólogo Jackson Camargo, “escovar pixel a pixel”.
– Para isso, procure obter a imagem “original” da própria câmera ou filmadora;
– Não recomendamos a análise de “prints” de telas de celular ou de computadores, pois, além de a qualidade das imagens se deteriorar, informações fundamentais, como os dados EXIF, são perdidas; o EXIF demonstra exatamente como, quando e onde a foto foi tirada. Essas informações são fundamentais, em especial, para se detectar possíveis fraudes. Imagine que a testemunha afirme que a foto foi tirada em um local, data e hora específicos; manipulações de imagens sempre se darão em locais e momentos diferentes, e a análise do EXIF poderia demonstrar isso;
– Não dê “prints” em telas de Youtube, no caso de vídeos. Utilize softwares para analisar as imagens quadro a quadro;
– Utilize computador “robusto” e softwares de análise de imagens, como Adobe Photoshop, Premiere, etc., para ampliá-las e analisar cada um dos pixels, cuidadosamente, em cada imagem e em cada quadros (no caso de vídeos), buscando identificar a possibilidade de o objeto ter sido introduzido posteriormente, o que poderia indicar uma fraude;
– Analise, também, aquilo que chamamos de “ruído” da imagem, ou seja, se o padrão de cores dos pixels se mantém homogêneo. Alterações nesse “ruído” indicam possível manipulação de imagens, ou seja, fraudes;
A análise do ruído da imagem pode determinar se houve manipulação ou não. Neste caso, não houve alteração do ruído, ou seja, a imagem não aparenta manipulação. (Fonte: Jackson Camargo)
– Não deixe de analisar a imagem completa, pois poderão ser identificadas cenas que possam explicar a origem do objeto, ou, ainda possam indicar fraudes, como fios de nylon.
Leia aquianálise de vídeo, feita por Rafael Amorim, sobre um caso diagnosticado como fraude:
(Fonte: Rafael Amorim)
Nos próximos posts, detalharemos como identificar as possíveis causas naturais e apresentaremos algumas análises de erros de interpretação e, até, de fraudes.
Finalizando, gostaria de lembrar, novamente, que não faz parte dos objetivos do Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB – analisar imagens ou vídeos; os artigos fornecem apenas orientações iniciais sobre o assunto, de modo que cada um possa realizar seus próprios estudos e análises.
FaTaMoRGaNa tem 49 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
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https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/05/starlink.png506900FaTaMoRGaNahttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngFaTaMoRGaNa2020-05-10 23:55:072020-06-19 00:42:341 - Noções básicas de análise de imagens e vídeos - Introdução
Sinalizadores, em inglês denominados como “flare guns, parachute flares ou military flares” , são muito comuns no meio militar, apesar de pouco conhecidos pela população em geral, o que causa grande confusão aos que gostam da Ufologia, ou às pessoas que filmam esses aparatos no céu noturno e os qualificam como sendo UFOS.
O pesquisador Newton Rampasso nos esclareceu sobre o assunto:
“Existe muito material de vídeo na internet demonstrando esses sinalizadores. Eles são comumente confundidos com UFOs, porém apresentam uma série de padrões reconhecíveis.
Podemos observar, por exemplo, na própria localização dos avistamentos identificados como sinalizadores, se estão próximos a fronteiras, se ocorrem durante exercícios militares, quando existem comemorações, mudanças de normas, etc.
Os sinalizadores podem ser lançados da terra, do mar e do ar, sendo que, nos dois últimos, pode-se notar o veículo que os lançou; entretanto, por terra, devido às enormes distâncias que podem separar o equipamento do observador, não se nota a origem.
As cores geralmente são as mesmas, do branco ao amarelado forte e o vermelho. Também se percebe que surge da queima de algo, que não é uma luz permanente nem tampouco é estável: ela demonstra a queima do componente do início ao fim, de forma similar para cada aparato.
Durante a queima, se mantém aceso o que se vê como ponto de referência e desaparece somente quando se apaga, não voltando o mesmo a se acender.
Caso não haja ventos fortes, nota-se a queda lenta do aparato durante a queima, às vezes desaparecendo atrás de obstáculos.
Cada sinalizador que acende obedece o mesmo padrão, dando a impressão de que certas vezes desaparece e aparece em outro lugar, mas este seria outro sinalizador lançado.”
Segue o vídeo que gerou polêmica no último mês de março de 2020 filmado no Oiapoque, Amapá:
“O vídeo acima tem todos os indícios de que seja sinalizador militar, do início ao fim do vídeo. Esta área fronteiriça tem muitas bases e estão fazendo exercícios devidos às novas normas. Os exercícios podem ser feitos pelo país vizinho também. Eles podem ser vistos à longa distância.
Estes sinalizadores lançam bem alto no céu um equipamento que ilumina a área com grande brilho e possuem um pequeno pára-quedas que diminui a velocidade até apagar. Durante esses momentos em que flutua, chega até a se movimentar lateralmente ou subir. Sem vento, ele cai lentamente, não demorando muito a se apagar.
Geralmente são vários sinalizadores, lançados um em seguida do outro na mesma área, assim como se vê no vídeo feito no Oiapoque, Amapá.
Nos vídeos abaixo, podemos observar como se comportam os sinalizadores.
“Esta questão é bastante complicada. Acho que qualquer pessoa que sabe filmar também sabe ler e poderia se instruir para ter uma noção básica dos fenômenos naturais e de outras ocorrências ocasionadas pelo homem, que podem ser confundidas com objetos não identificados.
A pessoa que geralmente pode responder esta questão é justamente quem filmou e não quem vê o filme pela internet.
Seria crucial que as pessoas que gostam de filmar fenômenos estudem para filmar algo que seja interessante e não filmar primeiro qualquer coisa e perguntar para os demais que não estavam ali naquele momento, para analisar um vídeo muitas vezes tremido, sem foco nem resolução.
Minha sugestão é que todos estudem mais sobre equipamentos de emergência, sinalizadores, nuvens, meteorologia, astronomia, fotografia, técnicas e efeitos, além de ficar a par dos lançamentos de satélites, foguetes, etc.
Afinal de contas, o conhecimento é a ferramenta mais importante e a testemunha de um evento será capaz de reconhecer que tipo de fenômeno ela presenciou. Fica muito mais difícil para uma outra pessoa avaliar um pequeno trecho gravado.
Ter uma noção básica já ajuda muito a descrever a posição da testemunha, o equipamento usado, a direção do objeto, horário etc, que pode auxiliar numa avaliação especializada mais tarde; ademais, a própria testemunha, antes de jogar na internet, já poderia ter filtrado as centenas de outras ocorrências que poderiam ter sido identificadas.
De cada 100 vídeos, 1 ou 2 são intrigantes e podem ter captado a imagem de um objeto não identificado, talvez 1 de uma nave extraterrestre; entretanto, os outros 99 são ocorrências conhecidas que deveriam ser melhor estudadas pela população em geral.
Desses 99 vídeos, a maioria apresenta sinalizadores, drones, aeronaves de todo tipo e principalmente não convencionais, meteoros, bólidos, satélites, planetas, estrelas, nuvens, fenômenos atmosféricos, efeitos fotográficos, reflexos de luz, insetos, pássaros, balões, etc.
Muitas vezes a pessoa filma o céu, não vê nada, e depois fica procurando alguma coisa estranha para postar na net. Temos que usar nosso precioso tempo para estudar e fazer vigílias para identificar na prática estes estudos, daí sim, vamos ter mais gente preparada para avaliar os interessantes vídeos que apresentam as verdadeiras naves.”
Newton Rampasso é ufólogo, contatado e pesquisador de agroglifos desde a década de 80, reside na Inglaterra.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/03/Sinalizadores-ou-UFOS.jpeg680974Newton Rampassohttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngNewton Rampasso2020-03-30 14:48:042020-04-02 12:52:18Sinalizadores ou UFOS?
Recentemente, em julho de 2019, um vídeo de um suposto OVNI, filmado por um rapaz em Mato Grosso, viralizou nas redes, conforme vocês podem conferir abaixo:
Porém, analisando com cuidado, matamos a charada de primeira e constatamos a fraude!
Primeiramente, o que entregou que havia fraude no vídeo foi a atuação e movimentação de câmera do rapaz da moto. Quando o suposto OVNI “cai”, ele movimenta a câmera para o lado.
Na sequência, a atuação do cretino é pior que a falta de ar! Ele pilota a moto por metros, depois para e direciona a câmera para um lugar NADA ver com o lugar anterior, onde ele estava visualizando o objeto.
Em seguida, a presença de um galho sobressalente de uma árvore já me indicou que havia a possibilidade de o UFO estar pendurado na árvore, ao bom estilo “Billy Meier” (1).
Por fim, o lance de deixar cair as coisas no final dando AQUELA dramaticidade cabocla, brasuca no vídeo.
Bom, vamos às imagens:
Reparem na sujeira da tela, possivelmente para evitar que a câmera flagrasse detalhes:
Figura 2: Lente suja
Observem o suposto “OVNI” devidamente escondido:
Figura 3: “Prato” escondido e galho sobressalente
Figura 4: “Prato” escondido visto com zoom
Fiz a análise do vídeo apenas ampliando a cena e BUM! Estava ali o fio:
Figura 5: Fio
Figura 6: O fio suspendendo o “OVNI”
Infelizmente, o vídeo continua em outras páginas e canais sendo divulgado com verídico.
Achei, durante a investigação, mais vídeos com o mesmo UFO, com a mesma dramatização, mesmo esquema.
Apreciem e passem adiante para que os idiotas da rede não continuem apresentando esse vídeo como legítimo!
Nota: (1) Eduard Albert Meier, mais conhecido por Billy Meier, é um cidadão suíço que afirma ter fotografado muitos OVNIs. As alegações de Meier são amplamente caracterizadas como fraudulentas por cientistas, céticos e a maioria dos ufólogos (Wikipédia).
Cliquem aqui para ver a publicação original do Facebook.
Rafael Amorim – Publicitário, designer gráfico, fotógrafo e cinegrafista. Pesquisador ufológico há 30 anos. Coordenador do NEUS Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul – RS. Membro da CBU – Comissão Brasileira de Ufólogos, CBPDV Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, Consultor de Arte da Revista UFO, Consultor ufológico para a série Contatos Extraterrestres Temporada 01 e 02. Ilustrador e consultor de arte da Série de Carona com os Ovnis. Com mais de 700 noites ao ar livre, é pesquisador e investigador de campo.
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
Equipe (UIB)
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/08/UFO-no-Cafezal6b.jpg497854Rafael Amorimhttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngRafael Amorim2019-08-12 14:06:282020-04-30 19:26:35UFO no Cafezal – análise do vídeo, por Rafael Amorim
O termo BLURFO é um neologismo da língua inglesa, composto pelas palavras BLUR (borrão, nódoa, mancha) e UFO (Unidentified Flying Object, ou seja, Objeto Voador Não Identificado – OVNI).
Desde tempos remotos, pessoas de todas as culturas e idades garantem ter avistado objetos estranhos nos céus. Essa possibilidade de não estarmos sozinhos no universo fascina a humanidade, e conseguir registrar a passagem destas supostas espaçonaves alienígenas seria a prova que todos esperávamos sobre a existência de civilizações avançadas pelo Universo.
Entretanto, no afã em se obter tais registros, qualquer objeto não identificado que passe na frente de uma câmera digital ou de vídeo está sendo catalogado como um suposto disco voador ou nave espacial. Muitos podem representar fenômenos autênticos e passíveis de estudos; entretanto, outros podem ser, na realidade, insetos, pássaros e até mesmo aeronaves terrestres (como aviões) que passam rapidamente pelas lentes, mas se encontram, na verdade, fora da zona focal da câmera ou filmadora. Alguns estudiosos chamam essa área “fora de foco” de “BLURFO ZONE” ou “Zona de BLURFO”.
Qualquer objeto passando por essa zona desfocada (próximo à câmera quando o foco estiver no infinito ou então quando estamos utilizando o ZOOM para focalizar objetos distantes) acaba se transformando em bolhas, manchas, discos, rastros, etc. Pequenos insetos ou aves parecerão grandes e escuros. As ilustrações abaixo ajudarão as pessoas a compreender melhor o processo:
Com algumas câmeras de vídeo ou câmeras digitais, qualquer pequeno objeto que se movimente rapidamente produzirá um efeito desfocado e uniforme mesmo a distância. Muito disso tem a ver com a velocidade do obturador e a qualidade da câmera.
Por que a distorção alongada?
Quando tiramos fotos da imagem ou fotos da filmagem, o resultado não representa um frame, ou seja, uma foto exata do momento, mas sim um composto de vários microssegundos de tempo capturado e convertido em uma imagem digital. Assim, objetos que se movem rapidamente geralmente aparecem listrados, alongados, distorcidos e borrados porque a foto está mostrando uma amostra de microssegundos e algo em movimento deixa mais dados, que precisam ser interpolados em uma imagem imprecisa.
A filmagem ou a foto exibem longos períodos de tempo como se fosse um momento único:
Claro, nem tudo é BLURFO. Mas, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação moral de analisar cada imagem. Há milhares de registros de objetos voadores não identificados capturados em fotos ou filmes que não se encaixam na categoria de blurfos e podem SIM se referir a naves espaciais reais.
Este é um composto de 8 quadros congelados de um vídeo que tem a intenção de mostrar um OVNI em vôo. Ao invés de ser um objeto grande e distante, este caso é, muito provavelmente, um inseto ou um pássaro muito pequeno passando pela zona do BLURFO. A câmera de vídeo não consegue renderizar uma imagem precisa – ela não consegue focar o objeto, e sua velocidade do obturador não permite capturar dados maiores que “podem” resultar em um quadro de congelamento mais limpo.
Esse composto é um bom exemplo, porque mostra vários quadros congelados do mesmo inseto ou pássaro, com todos os efeitos de distorção acima mencionados que ocorrem na zona BLURFO. Dentro da gama BLURFO, fantasmas e imagens duplas também não são incomuns, especialmente para objetos em movimento rápido.
O que está sendo gravado é um pequeno objeto que se move rapidamente perto da câmera. O quadro congelado está literalmente mostrando uma faixa que representa microssegundos de tempo em que a conversão digital interpretada, sem benefício de foco, o movimento de um pequeno inseto ou pássaro passando pela zona do BLURFO.
Bom, por enquanto ficamos por aqui. Conforme eu já mencionei, nem tudo é BLURFO mas, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação moral de analisar cada imagem.
Há milhares de registros de objetos voadores não identificados capturados em fotos ou filmes que não se encaixam na categoria de blurfos e podem SIM se referir a naves espaciais reais. Aqui mesmo no site temos alguns relatos: https://ufologiaintegralbrasil.com.br/category/relatos-avistamentos/.
E, em breve, publicaremos artigos sobre os ORBs e os RODs, que também se enquadram nesta categoria de imagens desfocadas e/ou alongadas.
FaTaMoRGaNa é casada, tem 48 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.
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Equipe UIB
https://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2018/08/PicsArt_08-14-10.20.23.png311494FaTaMoRGaNahttps://www.ufologiaintegralbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/LOGO-GRUPO-Recuperado-2.pngFaTaMoRGaNa2018-08-10 19:51:182020-05-10 23:32:56BLURFOS não são UFOS