Desvendando os Agroglifos (Crop Circles). Parte 2

Segue neste artigo a segunda parte das perguntas que os membros do Ufologia Integral Brasil fizeram a Newton Rampasso sobre os agroglifos.

“Por que existe época certa e cíclica para seus aparecimentos e, com o passar dos anos, qual o local de maior incidência? Notaram alguns padrões nesses locais ?”

A época depende do cultivo; então, na Inglaterra, o cultivo acontece no período de maio a setembro, começando com canola, depois cevada e trigo. Em países onde o cultivo ocorre em outra época do ano, os agroglifos vão acompanhar sempre o cultivo. O local de maior incidência sempre foi Wiltshire, Inglaterra, Reino Unido. Não há padrão, porém, nessa região de maior incidência, existem também maior número de sítios antigos construídos por uma civilização ainda desconhecida pela nossa história.

“Existe interesse em pesquisas acadêmicas, institucionais ou alguma publicação científica sobre o tema? Poderia citar institutos ou publicações?”

Na prática esse tema não é aceito pela ciência acadêmica e qualquer cientista que se atreva a ter interesse acaba sem recursos, patrocínio e emprego. Uma das figuras excepcionais foi o Dr William Levengood, biofisicista que, com um time de pesquisadores e colaboradores, escreveu em vários jornais científicos sobre o tema (anatomical anomalies in crop formation plants, dispersion of energies in worldwide crop formations, physiologia plantarum etc, blt research team) comprovando as várias anomalias, mas foi muito criticado.

“Há alguma parceria ou interesse público nesse estudo? E por quê?”

Interesse público houve durante anos de colaboração com o estudo, mas raramente tiveram sucesso na divulgação.

“O que pensa das informações de alguns contatados, sobre a hipótese que os agroglifos serem feitos para o equilíbrio de energia da Terra, como acupuntura, para a mudança magnética ou de alinhamento?”

Penso que quaisquer informações obtidas por contatados devem ser consideradas e estudadas já que não temos outros meios de obter informação.

“Alguém em algum lugar do mundo já conseguiu filmar esses agroglifos sendo feitos?”

Sim, na Inglaterra em 1996, apesar de controverso, pois o autor do vídeo, John Weyleigh, desapareceu algumas semanas após e nunca mais foi encontrado, tentaram então montar uma fraude em cima do vídeo original para que este fosse considerado uma fraude. Fracassaram diante de especialistas mas ganharam popularidade diante de céticos.

” Em que país há mais relatos de agroglifos?’

Inglaterra, Reino Unido, mais especificamente no condado de Wiltshire, tem o maior número já reportado.

” Qual o significado e o meio de contatos deles?”

Os significados continuam sendo uma incógnita para muitos, e penso que existam vários significados em cada formação. Alguns desses significados foram decifrados mas não existe uma metodologia padronizada para tal.

” O que significam os desenhos. Poderia ter relação com as mudanças naturais?”

Alguns dos significados decifrados deram previsão a materiais tecnológicos, formas de obter energia livre, eventos astronômicos, etc. Cientistas utilizam essas informações em projetos para o futuro.

“Esses agroglifos não poderiam ser realizados de baixo pra cima através de frequências de som?”

https://www.youtube.com/watch?v=wvJAgrUBF4w

Os agroglifos são geralmente mais complexos do que desenhos geométricos produzidos por vibração de frequências de som. As bolas de luz ou “sondas”, que são frequentemente avistadas no céu antes, durante e após a formação dos agroglifos, também não podem ser descartadas. A tecnologia empregada já foi calculada que seja emitida de uma certa altitude sobre a formação, de alguma forma, por estas sondas, e é relacionada a microondas direcionadas, pois o caule aquece e resfria artificialmente durante os segundos do processo, que também altera a estrutura natural da planta. Porém, nada ainda é totalmente compreendido e todas as hipóteses podem ser aceitas.

Ufólogo, natural de São Paulo e atualmente reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.

Fontes

Imagem capa: Amanda Sales

Vídeo: Amazing Resonance Experiment! (Brusspud)

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Desvendando os Agroglifos (Crop Circles) – Parte 1.

O especialista Newton Rampasso respondeu algumas perguntas sobre o mistério que envolve o surgimento desses desenhos nas plantações, esclarecendo e contando um pouco mais sobre sua pesquisa.

Newton viajou até o local do agroglifo que surgiu em Hampshire, Inglaterra, neste início de junho de 2019, e constatou características que identificam o agroglifo como possivelmente genuíno, indicando que a temporada dos círculos ingleses começou!

Segue a primeira parte das perguntas que o especialista esclareceu:

Na sua opinião, este agroglifo é genuíno, Newton?

“Sim, tudo indica que seja, apesar de algumas plantas quebradas, mas isso ocorre quando a cevada ainda esta muito verde, até nos genuínos.”

Agroglifos, Falsos ou Genuínos?

Por Newton Rampasso.

Atenção minha gente: aparecer no site crop circle connector não significa que tenha surgido um agroglifo genuíno mas, sim, que alguém reportou uma formação qualquer.

O cenário que temos hoje: os fazendeiros ingleses já estão irritados e se juntam para pegar os vândalos que fazem os agroglifos falsos. E, quando surge um agroglifo genuíno, os fazendeiros já estão organizados para não permitir visitas, parando nossas pesquisas.

Todo ano surge uma porcentagem de falsos agroglifos; temos que ter discernimento e filtrar. Por isso, gostaria de esclarecer mais esse ponto.

Alguns podem ser bem feitos por engenheiros do governo e estes sim somente com pesquisa de campo se nota a diferença; porém, os que estamos vendo até agora, neste ano de 2019, se vê de longe que não são verdadeiros.

Vejam bem, os fraudadores têm muitas dificuldades em fazer essas imitações e o tamanho da figura é uma delas, então obviamente que vão fazer de pequenas dimensões.

Os grandes e bonitos, de uma maneira geral, eles não conseguem fazer. Então, tendo essa primeira noção, vejam os trilhos dos tratores que atravessam o agroglifo, que são pares de linhas que se vê no campo. Se a figura é atravessada por apenas um par, que normalmente mede de 2 a 3 metros, significa que o agroglifo inteiro só tem pouco mais de 3 metros.

Os espaços entre os trilhos podem ter vários metros, depende da maquinaria que faz a colheita; vamos supor que, em média, tem uns 20 metros entre elas; então, se o agroglifo é atravessado por 2 pares de trilhos, esses agroglifos vão ter uns 25 metros, ainda pequenos.

Agora, se atravessam 4 pares ou mais, estamos falando de algo em torno de 80 metros pra cima e isso sim mais facilmente representa o fenômeno genuíno.

Outro ponto importante é verificar se existem áreas da formação que não possuem acesso pelos trilhos, ou seja, uma parte que fica isolada na plantação e não se pode caminhar até ela, como ocorre nos genuínos.

Nos falsos, geralmente quem o fez tem que caminhar usando o trilho para produzi-los com todas as partes interconectadas. Vejam os exemplos abaixo, vamos começar com os 3 primeiros reportados de 2019:

Agora alguns genuínos do ano passado, 2018, para que vocês vejam a diferença mais claramente:

Claro, existem exceções, onde alguns de proporções menores possam ser genuínos; mas, usando essa regra, vocês já filtram o pior para fora do fenômeno real. Até mesmo o oposto tem exceções, mas um exemplo típico do fenômeno que não pode ser imitado seria este, durante o pico das formações em 2001: certamente um agroglifo genuíno, sem precisar ir a campo para conferir.

Imagem capa: Bia Vall

Fonte:

http://www.cropcircleconnector.com/interface2005.htm

Ufólogo, natural de São Paulo e atualmente reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Detectada fraude no primeiro agroglifo inglês

Por Newton Rampasso.

Agroglifos 2019! Chegaram! Essa é a notícia que muitos esperavam.

Certamente tardio este ano, se comparado aos anteriores.

Mas este que apareceu em 22 de maio de 2019 em Norridge não é genuíno.

Para quem não me conhece, estou pesquisando in situ há muitos anos na Inglaterra. Com o início da temporada de 2019, penso que muitos gostariam de obter maiores detalhes sobre o que está ocorrendo. Contra a nossa vontade, infelizmente o primeiro que apareceu nas plantações de Wiltshire, mais precisamente em Norridge Wood no dia 22 de Maio, não faz parte do fenômeno genuíno e, conforme uma breve pesquisa em campo, pude constatar que é falso. Estou enviando algumas fotos para que vocês possam participar dessa pesquisa e compreender melhor sobre o tema.

Esta é a vista panorâmica dentro do “crap circle” como chamamos aqui estes que são feitos por humanos daqui da Terra, são fraudes que infelizmente surgem para denegrir o fenômeno verdadeiro.

Como podemos observar nas fotos, no centro, as plantas estão todas quebradas. Grande parte foi simplesmente cortada, vemos também os danos feitos por alguma ferramenta.

Percebemos que não há nenhuma anomalia, somente dano artificial.

Este furo no centro indica uma haste que foi colocada ali provavelmente com uma linha para facilitar na hora de fazer o círculo.

Em um agroglifo genuíno, quando você chega, sendo um dos primeiros a visitar, as passagens de trator apresentam características intactas, sem pisadas na plantação, mas, nesse caso, vemos que elas foram bastante usadas para “fazer” a formação e estavam bem pisoteadas.

Sei que essas interferências para melhorarmos nossa conscientização, como civilização, é uma tarefa lenta e seu desaparecimento total tende a tardar na prática, por isso temos que celebrar cada formação, buscar seu significado e tentar divulgá-lo o melhor possível, pois uma semente hoje poderá ser mais tarde uma árvore de frutos.

Compreendendo a ansiedade de alguns e o ego de outros, já dava pra pressentir que alguém gostaria de ser o primeiro a colocar um agroglifo no mapa e então veio no mesmo lugar que do ano passado, aquele no qual nem o fantasma da formação existe (a marca que fica anos aparecendo no campo nos locais de formação genuína), aquele que fica fácil de acessar de carro e levar equipamento. Mais uma vez, pequeno o suficiente para facilitar o fraudador, porém, visto de cima, poderia estar bem feito o suficiente para iludir o leigo.

Em breve disponibilizarei alguns vídeos. Concluindo, vamos aguardar para que o verdadeiro fenômeno venha a se manifestar.

Ufólogo, natural de São Paulo e atualmente reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Os Enigmáticos Crop Circles

Todos os anos novos Crop Circles surgem da noite para o dia, em campos e plantações agrícolas mundo a fora, mas com maior índice na Inglaterra. Há registros em vários outros países também como EUA, França, Hungria, Japão, Rússia, Canadá, Austrália e também aqui no Brasil. Mas esse fenômeno tem predomínio em território britânico.

Esse fenômeno começou a ganhar notoriedade no final dos anos 80 e início dos anos 90, mas há registros de eventos semelhantes no ano de 1966, e no final da década de 70, quando os Agroglifos começaram a aparecer com mais frequência.

Os Crop Circles são de certa forma delimitados geograficamente em uma área denominada por alguns estudiosos de “Triângulo Místico”. A maioria deles surgem em regiões específicas de plantações e ambientes rurais da Inglaterra, mais precisamente em Wiltshire, Hampshire, Oxfordshire, nas proximidades de sítios como Stonehenge, Avebury e da cidade de Glastonbury do condado de Somerset. Esses lugares parecem ser propícios para a aparição dessas estampas nas lavouras, e parecem obedecer um certo tipo de protocolo. E é por esse motivo que os misteriosos Agroglifos também sejam conhecidos como Círculos Ingleses, pois é lá (na Inglaterra) que os mesmos se manifestam com mais frequência.

Um ponto interessante é que podemos observar uma evolução desses desenhos, o que de início eram apenas “ninhos”, atualmente estes se apresentam com formas geométricas, fractais, códigos binários entre outros. Anteriormente  ficaram conhecidos popularmente como “ninhos de discos voadores”, pois acreditava-se que as marcas eram feitas pelas naves alienígenas quando estas pousavam nas vegetações, o que consideramos um contato imediato de 2° grau.

Marca deixada por um UFO em Charco, em Tully, Austrália, 19 de Janeiro de 1966.

“Projeto Galaxy”, West Stowell, Wiltshire, 23 de Julho de 1994. Tem sido interpretado como se estivesse mostrando uma conjunção de planetas na constelação de cetus que ocorreu em abril de 2000.

“As Torres”, Waylands Smithy, Oxfordshire, 8 de Julho de 2006.

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