Alguns aprendizados durante os “sonhos”
Desde criança, sempre tive fixação pelo céu, sempre senti muita emoção ao olhar para o céu. Tínhamos uma luneta bem velhinha que era do meu avô. Ainda a temos guardada. O céu e seus mistérios sempre estiveram na minha vida, nas minhas conversas, na minha história. E na história e nas conversas da minha família.
Nunca me considerei uma contatada. Porém, com o aprendizado que tenho feito, no grupo e em outros espaços de conhecimento, descobri não só que sou uma contatada, como também que faço parte de uma família de contatados. Bom, eu cheguei a essas conclusões principalmente pelos vídeos da Dra. Gilda Moura, assistidos antes e depois da minha entrada no Grupo de Estudos Ufologia Integral Brasil – UIB.
Sou médium vidente e sensitiva desde pequenininha: minha primeira visão foi aos três anos de idade. Aprendi a lidar com esse aspecto da minha vida e do meu ser ao longo da vida, através de muitos e diferentes estudos, leituras e práticas, até encontrar a minha praia. E lá se vão 51 anos.
Apesar de sempre ter aberta a porta do mundo sutil, de ter compreendido há tempos que isso é que é a vida normal, pelo menos pra mim, sou também bastante cética e cartesiana, e a Dra. Gilda Moura, dentro da ufologia, fala bem a minha linguagem quando equilibra os dois universos – ufologia e espiritualidade.
Nunca vi nenhuma nave e nenhum ser extraterrestre, fisicamente falando. Sempre “sonhei” com este universo, até entender que não eram exatamente sonhos, até compreender que eram experiências fora do corpo. Entretanto, vou chamá-las, neste relato, de “sonhos”.
Tenho dois tipos de sonhos bem diferentes. No primeiro tipo, eu vejo naves à distância. No segundo tipo, eu estou dentro das naves ou fora, com seres que podem ser extraterrestres ou não, não tenho certeza.
No primeiro tipo de sonho, eu vejo sempre o mesmo tipo de nave: pequenas bolas metálicas, muitas, todas voando juntas. Uma frota. É um sonho recorrente, em que sempre estou num momento comum, sempre na minha casa, no quintal ou olhando pela janela, e sempre é de dia. Eu olho para o céu e lá estão dezenas de pequenas naves metálicas, voando bem alto, mas numa distância suficiente para distinguir o formato e a cor, e em baixa velocidade, como a de um carro a 60, 80 km/h. Uma curiosidade: a janela por onde vejo as naves no sonho é sempre a mesma. E descobri, recentemente, conversando com a minha mãe, que é a mesma janela por onde ela via, com frequência, luzes no céu, quando éramos crianças. No caso dela, era sempre à noite e ela via no real, não em sonho.
Tentei encontrar algum tipo de figura ou ilustração que mostrasse uma nave semelhante à que vejo nesses sonhos e encontrei a imagem a seguir. Aliás, pra minha surpresa, foi bem difícil encontrá-la; procurei de várias formas, com várias palavras, e só achei quando escrevi “OVNI esférico”. Será que esse tipo de nave não é comum de ser vista ou fui eu que não soube procurar?
OVNI esférico. Imagem ilustrativa. (Fonte: estoesmachagai.com)
No segundo tipo de sonho que tenho, existe sempre uma interação com as naves, ambientes ou pessoas do sonho. O entendimento deste primeiro sonho veio muito recentemente, a partir de uma palestra da Dra. Gilda Moura, como explico em seguida.
Primeiro sonho: anos 90
Um rapaz que era meu namorado na época, com quem eu vivia uma relação muito importante naquele momento, vinha me buscar numa nave. Eu não sabia onde estava, mas sabia que não era a Terra. Não havia nenhum ser humano ao redor, nem qualquer registro de civilização, nenhuma cidade ou vegetação como referência. Eu o via chegar numa nave pequena, descer e vir andando para me pegar onde eu estava. Uma distância de uns dez metros nos separava. A parte superior da nave, um pouco mais da metade pra cima, era transparente. E, então, caminhávamos calmamente até a nave, na qual só cabiam duas pessoas: eu e ele. Não me surpreendia com nada do que acontecia.
Tudo parecia correto e natural. Levantávamos voo e rapidamente estávamos aterrissando em outro lugar. Internamente, eu sabia que era um local de “baldeação” e que também era pequeno. Era como se eu conhecesse o percurso. Poderia dizer até que era um satélite de algum planeta e eu sabia que era pequeno e desabitado, assim como o lugar onde ele tinha ido me buscar. Era um local muito parecido com as imagens que vemos de Marte, tudo muito alaranjado, como um eterno pôr do sol de outono. Nós descemos da nave e fomos caminhando para outra nave. Internamente, eu sabia que dali iríamos pegar uma grande nave para chegar ao lugar final. Mas também não era uma nave gigantesca, era apenas uma outra onde cabiam mais pessoas. Essa imagem, inspirada em Marte, lembra a paisagem da segunda aterrissagem:
Imagem ilustrativa. Fonte: vectorstock.com
A última imagem do sonho é nossa caminhada até a segunda nave, que eu não cheguei a ver, só sentia que estava indo na direção dela. E, durante a caminhada, fui invadida por uma sensação incrível. Além de estar inebriada pela beleza e pela paz daquele lugar, eu era invadida pela clareza de que estava indo embora da Terra, e não voltaria mais. Todos os meus karmas ligados a Terra tinham se encerrado e eu estava partindo definitivamente. Esse entendimento de fim dos karmas ligados à Terra se apresentava para mim, não era algo que eu concluía por mim mesma. Era algo como: “é isso que está acontecendo neste momento”. Vinha de fora e se apresentava para mim, e me tomava. E eu recebia como uma verdade profunda, incontestável, plena e bela. Naquele lugar onde eu estava, naquele momento, eu apenas acolhia o que sentia, o momento que se apresentava. Era um sentimento, sem nenhuma racionalidade interferindo na tentativa de analisar ou elaborar o que se passava, sem nenhum transbordamento emocional nem sentimental. Havia sentimento, havia emoção, havia entendimento mental, mas numa estrutura e funcionamento diferentes do que vivemos na Terra. Era um estado que tomava todo o ser.
Em sânscrito existe uma palavra que pode dar conta do que se passava: Ananda. Significa êxtase, felicidade suprema. E sua manifestação era para dentro, não para fora. Era um fenômeno interno.
Uma observação importante: eu também não sentia alívio, nada do tipo “ufa, acabou!!”. E nem o contrário “poxa, que pena”… Porque, como disse, não tinha um mental fazendo análises ou comparações, nem tentando elaborar o que se passava. Era apenas a notícia de um ciclo finalizado. E eu fluindo naquele momento livremente. Sobre o fato de o “piloto” ser meu namorado na época, numa das palestras da Dra. Gilda ela explica que, algumas vezes, os seres que nos contatam assumem a aparência de pessoas do nosso convívio ou que tem alguma relevância no mundo material para nós. Daí foi que eu concluí que isso foi uma experiência real de contato. Além do fato de existirem naves e planetas ou satélites no contexto.
Segundo sonho: início dos anos 2000
Esse sonho foi num período da Terra com muitos grandes terremotos e outras catástrofes ambientais, na sequência do tsumani de 2004. Esses movimentos da Terra me afetam muito, tenho muita ligação com esses momentos planetários, fico bem mobilizada, sonho que estou vivendo a passagem de tsunamis, sou procurada por seres que desencarnaram em terremotos, aparecem para mim cheios de terra no corpo, querendo se comunicar; enfim, é uma ligação muito forte. Acredito que o contato com esse universo das catástrofes ambientais é um trabalho meu na Terra, mas não no mundo material, que eu saiba até o momento. E isso ficou mais claro pra mim a partir desse sonho.
No sonho, eu estava numa sala bem clara; havia uma mesa comprida e clara também, como de madeira pintada de branco, já um pouco desgastada pelo uso. Estávamos sentados eu e um senhor moreno que aparentava ter por volta dos 55, 60 anos. Na época eu tinha uns 35 anos. Havia uma janela aberta na sala, e estávamos sentados perto dela, pra onde estava virada a cabeceira da mesa. Eu via como se aquela sala fosse no céu, ou em um lugar muito alto, que desse pra ver as nuvens do alto e as cidades muito abaixo e longe, mas não percebia nenhum movimento. Nunca associei ao fato de quem sabe estarmos numa nave. A imagem abaixo pode dar uma noção do que eu via pela janela. A diferença é que eu tinha a impressão de poder ver um pouco da cidade ou da Terra (planeta) bem abaixo e ao longe, como quem vê de um avião a alguns quilômetros de altitude, não muito alto:
Imagem ilustrativa. Fonte: amazon.com
Eu estava estudando com esse senhor, que estava me ensinando como fazer a “triagem das almas” que desencarnavam em catástrofes ambientais, e para que tipo de nave eu deveria encaminhar cada tipo de alma. Não era nada do tipo diferenciar almas melhores ou piores, havia apenas a explicação sobre a percepção das necessidades cada alma teria durante ou após o desencarne. Me lembro da sensação de que seria um longo percurso de aprendizado até eu poder executar o que ele estava passando pra mim. Esse termo “triagem das almas” era usado pelo senhor que me ensinava. Me lembro que havia som na voz dele, não era uma comunicação telepática.
Minha sensação era de muita tranquilidade, pelo lugar, pela companhia, pelo ensinamento. Nenhuma parte de mim questionava nenhum aspecto do que estava sendo vivido nem ouvido, eu não estranhava o lugar, nem a situação, nem o ensinamento.
Terceiro sonho: anos 2000, algo entre 2008 e 2012
Esse eu tenho dúvidas de que se trata de um contato. Gostaria de saber o que vocês acham. No sonho eu me via no espaço sideral com um homem alto e sereno que me passava um ensinamento. Estávamos os dois “em pé”, flutuando no espaço, e víamos a Terra abaixo dos nossos pés, com a linda capa de luz azul da atmosfera ao redor, o que me surpreendeu muito, pois eu só fui saber que a Terra era assim vista do espaço depois do sonho.
Nunca tinha visto nenhuma foto da Terra com aquela luz azul ao redor, até aquele momento, por incrível que pareça. Ele apontava para a Terra abaixo de nós e dizia: “olha.” E depois apontava para o espaço acima de nós. E dizia “Olha. E tem muito, muito além do que você possa imaginar, para cima e para baixo.”
Lembro-me de sentir necessidade de poder ver o que seria esse “muito mais além” que ele dizia, mas não perguntei nem pedi nada. Lembro-me da sensação de profunda gratidão pela oportunidade de estar ali tendo aquela visão de tão grande beleza, tendo a oportunidade de flutuar no espaço sideral. Lembro-me de compreender que esse “muito mais além” não se tratava de uma informação sobre a matéria do universo, o número de planetas ou de galáxias. Que ele me falava de algo em muitos níveis além do material.
Neste sonho, não havia conversa. A comunicação era telepática. Mas não era uma sensação de estar ouvindo os pensamentos de outra pessoa. Era de estar recebendo um conhecimento que se organizava internamente no nível mental e num nível além do mental que não sei nomear. Não era uma comunicação linear, ela algo esférico, ou em diferentes camadas ao mesmo tempo, tentando utilizar uma figura de imagem para tentar explicar.
Essa é sempre a parte mais difícil de relatar esses acontecimentos. Encontrar explicações a partir das nossas experiências na Terra. Fica sempre a sensação de que não explicamos o suficiente. A imagem a seguir dá uma ideia da nossa posição no espaço. O homem estava ao meu lado. Só que estávamos bem mais afastados da Terra, nós a víamos inteira:
Caminhada espacial de Bruce McCandless, sem cabo. Crédito: NASA
Como já disse, para estas três experiências estou usando a palavra “sonho”, mas, na verdade, as considero como experiências vividas fora do corpo. Meu critério para diferenciar essas experiências de um sonho “normal” é a clareza das memórias e das sensações que permanecem anos após terem acontecido. E também estou chamando de “sonho” porque, em nenhuma delas, eu estava acordada; eu estava dormindo, mas fora do corpo e consciente na experiência. E considero agora não apenas experiências fora do corpo, mas experiências de contato ocorridas fora do corpo. Com exceção do terceiro sonho, que não sei bem se era um contato extraterrestre ou um passeio com meu mentor.
Fontes das ilustrações e imagens:
https://www.vectorstock.com/royalty-free-vector/mars-planet-landscape-and-vector18889218
https: //www.amazon.com/wall26-Removable-Wall-Sticker-Mural/dp/B00XH8FQK6
https://blogs.esa.int/astronauts/2014/03/03/gravity/
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Equipe UIB
Bem, é início de madrugada, sou de Salvador_Ba, corrigindo: estou em Salvador_Ba Brasil no orbe Terra. Digo estou, pelo fato de que todos estamos mas não somos daqui. No dia que no mínimo tomarmos consciência de que somos espíritos, entenderemos que somos viajantes das estrelas em que em um processo evolutivo necessário até chegar a um processo que como disse a autora, o ciclo se encerrará e irá definitivamente não estar mais em Ananda, chegaremos a conclusão que nem espiritualmente essa forma que estamos assim somos. Olhar ao céu; admirar as estrelas, simpatizar de forma acolhedora e não com repúdio como a mídia por anosdetjrpou a imagem de nossos irmãos galaticos, nso e a toa pois por si só,mostra que estamos com saudades de casa ou de experiências vividas em outros orbes. Por kutro ladouscamos tanto ao longe a presenca de extraterrestres, que esquecemos de fechar os olhos para senti_los lois nosdos olhos fisicos nos limitam. Por isso que se fala que meditação leva a pessoa a transcender dimensões pois é um permitir da ação mais livre da alma limitada a densidade do corpo físico. Ah se nós nos permitiremos aceitar que enquanto dormimos é o físico que está ali repousando e nossa alma está por aí no padrão de onde vibramos e podemos estar entre as estrelas em visita a outros povos, em nesse orbe auxiando no resgate de acidentados ou desencarnados em guerra, assim como em contato e viagens astrais ou assim que dormimos somos contatados e mais do que isso viajamos sim em naves e até muitos não precisamos delas para estar em outras dimensões pois a depender do padrão evolutivo não precisamos do físico. Compreenderiamoz que todos nós somos das estrelas e muitos de nós diante do merecimento, vivenciamos experiências, porém, nos limitamos o acreditar a questão física. Não a toa vamos dormir co. Um problema s acordamos com a solução. Pois no plano extrafisico temos contato, somos orientados, frequentamis escolas, e até reencontramos entequeridos. Não somos daqui. Estamos aqui. Somos todos um. É alcançaremos melhor as estrelas se evoluirmos no processo de SER para aquele que há de VIR , pois fazemos parte de uma família universal
Oi Ângelo, grata pela mensagem!