Primeiro Avistamento – O Raio Sonoro

Reportagens na televisão relacionadas ao tema ufologia faziam uma certa criança dormir apavorada nos anos 80. “E se aparecer um ET aqui no meu quarto?”, fantasiava.

Todo mês de janeiro sua família, de férias, armava barraca e acampava numa área de camping do SESC de Praia Formosa – ES, e durante a noite sempre avistava “estrelas” se movendo lentamente. “É um avião”, diziam os adultos – mas ela nunca acreditou.

Nos anos 90 foi divulgado pela mídia uma suposta autópsia em um extraterrestre. A criança, agora, já era adolescente. Em seu videocassete ela gravou aquela reportagem e assistiu  inúmeras vezes, ainda com sentimento de pavor.

Nessa mesma época aconteceu o primeiro avistamento – o qual não podia nenhum adulto dizer que era um avião. Infelizmente estava só, e ninguém disse nada nesse sentido.

Era um domingo, por volta de 19:30. Estava sozinha (todo mundo foi à missa) deitada na cama do meu quarto, que ficava nos fundos da casa. Sempre deixo as luzes de casa apagadas, porque o céu é mais lindo assim. No quintal do vizinho havia um pé de manga bem grande, e notei que um “avião” estava sobrevoando a área aonde minha visão estava direcionada. Então o “avião” passou por trás do pé de manga e, naturalmente, esperei que ele aparecesse do outro lado e continuasse sua rota. Calculei que isso ocorreria em uns 5 ou 6 segundos – o que não ocorreu. Me levantei, fui até a janela pra tentar ver melhor. O “avião” havia sumido. “Como pode??”

Não deu muito tempo pra me questionar, pois logo em seguida o suposto avião (que nesse momento havia mudado de status para ovni) apareceu no mesmo lado onde havia sumido. Era como se ele estivesse indo para uma direção e voltado pra me dar um “oi” (“aviões não fazem esse movimento”, gritava meu cérebro). Então da mesma forma que ele reapareceu, retornou à rota original e desapareceu novamente atrás do pé de manga. Meus olhos já estavam arregalados. Não sei precisar o tempo, mas acredito que foi algo em torno de 8 e 10 segundos depois da sua segunda ocultação, um raio cortou o céu. UM RAIO CORTOU O CÉU. Era um raio sonoro com barulho de um motor bem suave, deixou um eco bonito. O rastro era de cor laranja e azul. Ele saiu por detrás da árvore verticalmente e, como um raio, desapareceu por cima da minha casa. Como eu estava na janela, o telhado me atrapalhou, e não vi todo o trajeto. Saí correndo pra fora de casa, cheguei na rua e não havia nada e nem ninguém (acho que toda a humanidade estava na igreja, nunca vi a rua tão deserta). Fiquei ali cerca de 20 ou 30 minutos olhando pro céu, procurando algum rastro – sem sucesso. Depois não me lembro ao certo o que houve, se algum vizinho chegou, quando minha família chegou da missa, se assistimos tv ou se jantamos. É como se minha memória não existisse antes e após esse avistamento.

Terá sido um sonho?

Escrevendo essas linhas, me dei conta que minha memória pode ter sido apagada. Muitos anos após esse ocorrido, descobri que existe um tal de “encontro astral” – ou “viagem astral”, não sei qual o termo certo. Eu tenho certeza que o que vi foi real e ainda hoje posso ouvir o barulho do raio cortando o céu numa velocidade que nenhuma invenção humana do meu conhecimento poderia alcançar.

De tempos em tempos novos conhecimentos ufológicos chegam até mim. Sou leiga no assunto, porém bastante curiosa. Numa próxima oportunidade relatarei sobre meu encantamento com a Lua, e quanta informação “louca” já tive.

No cume calmo do meu olho que vê / Assenta a sombra sonora de um disco voador”

(Raul Seixas)

Schisley Schultz Craus, formada em Educação Física, topógrafa, natural de Vitória, ES. Atualmente mora em Três de Maio, RS. Apaixonada e curiosa por temas Ufológicos desde sempre. Leiga e mente aberta, espiritualista, lutando internamente para alcançar o vegetarianismo e colaboradora do grupo Ufologia Integral Brasil.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

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