BLURFOS não são UFOS

O termo BLURFO é um neologismo da língua inglesa, composto pelas palavras BLUR (borrão, nódoa, mancha) e UFO (Unidentified Flying Object, ou seja, Objeto Voador Não Identificado – OVNI).

Desde tempos remotos, pessoas de todas as culturas e idades garantem ter avistado objetos estranhos nos céus. Essa possibilidade de não estarmos sozinhos no universo fascina a humanidade, e conseguir registrar a passagem destas supostas espaçonaves alienígenas seria a prova que todos esperávamos sobre a existência de civilizações avançadas pelo Universo.

Entretanto, no afã em se obter tais registros, qualquer objeto não identificado que passe na frente de uma câmera digital ou de vídeo está sendo catalogado como um suposto disco voador ou nave espacial. Muitos podem representar fenômenos autênticos e passíveis de estudos; entretanto, outros podem ser, na realidade, insetos, pássaros e até mesmo aeronaves terrestres (como aviões) que passam rapidamente pelas lentes, mas se encontram, na verdade, fora da zona focal da câmera ou filmadora. Alguns estudiosos chamam essa área “fora de foco” de “BLURFO ZONE” ou “Zona de BLURFO”.

Qualquer objeto passando por essa zona desfocada (próximo à câmera quando o foco estiver no infinito ou então quando estamos utilizando o ZOOM para focalizar objetos distantes) acaba se transformando em bolhas, manchas, discos, rastros, etc. Pequenos insetos ou aves parecerão grandes e escuros. As ilustrações abaixo ajudarão as pessoas a compreender melhor o processo:

Imagem: https://plus.google.com/102338527765375706474

Imagem adaptada de https://rense.com/general49/blurfo.htm

Com algumas câmeras de vídeo ou câmeras digitais, qualquer pequeno objeto que se movimente rapidamente produzirá um efeito desfocado e uniforme mesmo a distância. Muito disso tem a ver com a velocidade do obturador e a qualidade da câmera.

Por que a distorção alongada?

Quando tiramos fotos da imagem ou fotos da filmagem, o resultado não representa um frame, ou seja, uma foto exata do momento, mas sim um composto de vários microssegundos de tempo capturado e convertido em uma imagem digital. Assim, objetos que se movem rapidamente geralmente aparecem listrados, alongados, distorcidos e borrados porque a foto está mostrando uma amostra de microssegundos e algo em movimento deixa mais dados, que precisam ser interpolados em uma imagem imprecisa.

A filmagem ou a foto exibem longos períodos de tempo como se fosse um momento único:

Imagem adaptada de https://rense.com/general49/blurfo.htm

A situação é ainda pior quando o objeto não está em alcance focal:

Imagem adaptada de https://rense.com/general49/blurfo.htm

Claro, nem tudo é BLURFO. Mas, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação moral de analisar cada imagem. Há milhares de registros de objetos voadores não identificados capturados em fotos ou filmes que não se encaixam na categoria de blurfos e podem SIM se referir a naves espaciais reais.

Vamos analisar este exemplo de BLURFO:

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Este é um composto de 8 quadros congelados de um vídeo que tem a intenção de mostrar um OVNI em vôo. Ao invés de ser um objeto grande e distante, este caso é, muito provavelmente, um inseto ou um pássaro muito pequeno passando pela zona do BLURFO. A câmera de vídeo não consegue renderizar uma imagem precisa – ela não consegue focar o objeto, e sua velocidade do obturador não permite capturar dados maiores que “podem” resultar em um quadro de congelamento mais limpo.

Esse composto é um bom exemplo, porque mostra vários quadros congelados do mesmo inseto ou pássaro, com todos os efeitos de distorção acima mencionados que ocorrem na zona BLURFO. Dentro da gama BLURFO, fantasmas e imagens duplas também não são incomuns,  especialmente para objetos em movimento rápido.

Aqui estão outros exemplos clássicos:

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

O que está sendo gravado é um pequeno objeto que se move rapidamente perto da câmera. O quadro congelado está literalmente mostrando uma faixa que representa microssegundos de tempo em que a conversão digital interpretada, sem benefício de foco, o movimento de um pequeno inseto ou pássaro passando pela zona do BLURFO.

Mais exemplos de BLURFOS:

Foto: https://rense.com/general49/ritt.htm

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Foto: https://rense.com/general49/blurfo.htm

Aqui uma análise interessante:

Imagem: http://lightsinthetexassky.blogspot.com/2010/07/is-it-bird-bug-or-is-it-ufo-blurfos.html

Vejam outras análises interessantes:

Imagens: http://lightsinthetexassky.blogspot.com/2010/07/is-it-bird-bug-or-is-it-ufo-blurfos.html

Imagem: http://www.ansuitalia.it/Portale/articoli/45-polemiche/1490-i-rods-i-blurfo-gli-orbs-e-gli-scettici.html

Bom, por enquanto ficamos por aqui. Conforme eu já mencionei, nem tudo é BLURFO mas, como estudiosos ou pesquisadores, temos a obrigação moral de analisar cada imagem.

Caso tenha mais casos de BLURFOS e queira contribuir, mande mensagem eletrônica para ufologiaintegralbrasil@gmail.com.

Há milhares de registros de objetos voadores não identificados capturados em fotos ou filmes que não se encaixam na categoria de blurfos e podem SIM se referir a naves espaciais reais. Aqui mesmo no site temos alguns relatos: https://ufologiaintegralbrasil.com.br/category/relatos-avistamentos/.

E, em breve, publicaremos artigos sobre os ORBs e os RODs, que também se enquadram nesta categoria de imagens desfocadas e/ou alongadas.

Até a próxima!

Fontes:

https://rense.com/general49/blurfo.htm

https://plus.google.com/102338527765375706474

https://plus.google.com/112869743297767348970

http://lightsinthetexassky.blogspot.com/2010/07/is-it-bird-bug-or-is-it-ufo-blurfos.html

http://www.ansuitalia.it/Portale/articoli/45-polemiche/1490-i-rods-i-blurfo-gli-orbs-e-gli-scettici.html

https://rense.com/general49/ritt.htm

FaTaMoRGaNa é casada, tem 48 anos e trabalha em Governança de TIC. Desde pequena sempre acreditou, ou melhor, sempre teve a CERTEZA da existência de vida fora do planetinha azul. A obra de Deus é infinita e não iria se restringir ao que nossos olhos conseguem enxergar. Já presenciou luzes e objetos não identificados, mas espera um dia perder o medo para conseguir uma experiência de contato mais concreta.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

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