Os Enigmáticos Crop Circles

Todos os anos novos Crop Circles surgem da noite para o dia, em campos e plantações agrícolas mundo a fora, mas com maior índice na Inglaterra. Há registros em vários outros países também como EUA, França, Hungria, Japão, Rússia, Canadá, Austrália e também aqui no Brasil. Mas esse fenômeno tem predomínio em território britânico.

Esse fenômeno começou a ganhar notoriedade no final dos anos 80 e início dos anos 90, mas há registros de eventos semelhantes no ano de 1966, e no final da década de 70, quando os Agroglifos começaram a aparecer com mais frequência.

Os Crop Circles são de certa forma delimitados geograficamente em uma área denominada por alguns estudiosos de “Triângulo Místico”. A maioria deles surgem em regiões específicas de plantações e ambientes rurais da Inglaterra, mais precisamente em Wiltshire, Hampshire, Oxfordshire, nas proximidades de sítios como Stonehenge, Avebury e da cidade de Glastonbury do condado de Somerset. Esses lugares parecem ser propícios para a aparição dessas estampas nas lavouras, e parecem obedecer um certo tipo de protocolo. E é por esse motivo que os misteriosos Agroglifos também sejam conhecidos como Círculos Ingleses, pois é lá (na Inglaterra) que os mesmos se manifestam com mais frequência.

Um ponto interessante é que podemos observar uma evolução desses desenhos, o que de início eram apenas “ninhos”, atualmente estes se apresentam com formas geométricas, fractais, códigos binários entre outros. Anteriormente  ficaram conhecidos popularmente como “ninhos de discos voadores”, pois acreditava-se que as marcas eram feitas pelas naves alienígenas quando estas pousavam nas vegetações, o que consideramos um contato imediato de 2° grau.

Marca deixada por um UFO em Charco, em Tully, Austrália, 19 de Janeiro de 1966.

“Projeto Galaxy”, West Stowell, Wiltshire, 23 de Julho de 1994. Tem sido interpretado como se estivesse mostrando uma conjunção de planetas na constelação de cetus que ocorreu em abril de 2000.

“As Torres”, Waylands Smithy, Oxfordshire, 8 de Julho de 2006.

COMO FORAM FEITOS ?

Muitas perguntas naturalmente surgem diante de tantas especulações do que possam ser esses tais círculos ingleses: por quem seriam feitos, o que querem nos dizer e se realmente são feitos para nós. Existem diversas teorias que tentam de alguma maneira esclarecer o fato mas, até agora, nenhuma foi comprovada. Há quem afirme que são feitos pelo ser humano, outros dizem que são fenômenos da própria natureza, mas há também quem acredite ser de uma origem cujo entendimento ainda não cabe ao nosso intelecto absorver, pois está além da nossa limitada compreensão. Enfim, são inúmeras as questões levantadas e possibilidades sobre esse assunto tão controverso.

  • SONDAS EXTRATERRESTRES:

Pessoas que estiveram (ou moram) nas proximidades das plantações alvo dessas figuras afirmam ter visto sondas sobrevoando a noite e durante o dia nas redondezas onde, algumas horas antes ou algumas horas depois, se materializaram os agroglifos.

  • POUSO DE NAVES ALIENÍGENAS:

Como já foi falado previamente, acreditava-se que os pousos de naves alienígenas sobre as vegetações, por si só, deixariam impressas as marcas na região, mas isso já está fora de consideração faz um bom tempo.

  • FENÔMENOS DA NATUREZA:

As marcas nas plantações podem ser feitas também por qualquer tipo de fenômeno meteorológico, como vento e chuva. No Brasil, aconteceu um alerta de agroglifo ocorrido no início de outubro em Balsa / Nova-PR. Uma plantação apresentou sinais interessantes, mas que, quando analisados, demonstraram terem sido criados por vento e chuva.

  • PELO SER HUMANO:

No ano de 1991, Doug Bower e seu amigo Dave Chorley, apareceram na mídia alegando serem os responsáveis por todos os círculos ingleses desde de 1987. E para provar que estavam falando a verdade, fizeram um círculo inglês em frente às câmeras utilizando apenas ferramentas simples do tipo, cordas, pranchas de madeira e fios de arame para ajudá-los a caminhar em linha reta. Eles disseram que foram inspirados pelo relato de 1966 em Tully, na Austrália, para começarem a fazer os desenhos. Quando foram questionados do por que só estavam aparecendo agora disseram que estavam cansados de ver pessoas se iludirem e ganhar dinheiro às suas custas.

  • POR PROFISSIONAIS:

Os Circle makers, ou profissionais contratados por empresas para realizar desenhos nas plantações, geralmente formam equipes. Uma delas é a XL D-SIGN, que vem arquitetando formações incríveis há anos. Em uma noite de agosto de 2009 na província de Zeeland, Holanda, 60 pessoas se uniram para fazer o maior agroglifo moderno, que tinha 530 x 450 metros de tamanho. E este agroglifo traz a metamorfose do Homem Vitruviano, passando pelo Homem-Mariposa e os chakras. Tudo foi registrado e exibido pelo programa de TV holandês “Try Before You Die”.

Enfim, essas são algumas das diversas possibilidades que existem quanto à origem dos agroglifos. Para os leigos, esses desenhos são feitos apenas por simples humanos. Para os pesquisadores, nem todos os agroglifos que existem são obras do homem, e são esses os que eles (pesquisadores) estudam, vão a fundo e ainda não chegaram a uma conclusão plausível sobre o tema. E que nosso intelecto ainda não é capaz de entender.

Fontes:
Documentário Alienígenas do Passado: Círculos do Céu
Wikipedia.pt: Círculos nas plantações
G1: Ufólogo diz que há ‘grande chance’ de círculos em lavoura serem de ETs
Correio do Estado: Marcas em milharal geram polêmica sobre visita de ovnis em cidade do Estado
Portal Fenomenum: Pouso em Tully, Austrália
David Pratt: Crop Circles and their Message

Franc Del Santo é natural de João Pessoa – Paraiba. Seus assuntos de interesse são a Tecnologia da Informação e a Ufologia desde criança. É colaborador do Grupo Ufologia Integral Brasil

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

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