Crianças índigo: a nova humanidade
O termo “criança índigo” surgiu em meados dos anos 1970, cunhado pela parapsicóloga, sinestésica e parapsíquica Nancy Ann Tappe. Para explicar mais sobre o conceito, a sensitiva publicou, em 1982, o livro “Entendendo Sua Vida Através da Cor” onde relatou que, por volta dos anos 1960, começou a perceber que muitas crianças nasciam com auras de cor azul índigo.
Já em 1998, a ideia foi popularizada com o lançamento do livro “As Crianças Índigo: As Novas Crianças Chegaram”, escrito por Lee Carroll e Jan Tober, mas foi em 2002, no Havaí, que ocorreu uma conferência internacional sobre crianças índigo com a presença de 600 participantes neste grande evento.
Além disso, vários filmes como Menina Índigo, The Edukators e a Evolução Índigo foram produzidos retratando o tema.
Em contraposição a esta enxurrada de conteúdos produzidos, Sarah Whedon W. escreveu um artigo datado de 2009, no qual acusa pais de rotular seus filhos como “índigo” e “cristal”, utilizando-se dos termos para justificar o comportamento indevido de seus filhos que, em vários casos, foram diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e outras condições neurológicas.
O psicólogo Russell Barkley explica que as terminologias Índigo e Cristal são oriundas do movimento Nova Era. Segundo ele, evidências empíricas da existência de tais crianças ainda não foram validadas, afinal, para ele, as características descritas são muito vagas.
Especialistas em saúde mental também demonstraram preocupação por rotular uma criança como “índigo ou cristal”, já que diversas vezes isso não as ajuda de fato e muitas vezes é visto como uma negação, tendendo a retardar o diagnóstico e tratamento adequado que poderia ajudar a criança.
O professor de especialização na educação de crianças com altas habilidades, Nick Colangelo, faz questionamentos sobre o tema, onde, em seus questionamentos, buscava saber quem lucrava com estas terminologias, já que muitos livros, apresentações e filmes vinham sendo comercializados sobre o assunto.
Segundo os autores que defendem sua existência, essas consciências encarnaram na Terra em três levas: de 1970 até 1999 seriam as índigo, de 2000 até 2010 as cristais e de 2010 até o presente momento as arco-íris, com as seguintes características:
– Seus objetivos na Terra seriam ajudar em algum aspecto da vida humana, como na cultura, ciência, sociedade, economia, política e meio ambiente;
– Inclinação maior por ambientes naturais no geral, com uma dieta alimentar vegana ou vegetariana;
– Sensibilidade, empatia e intuição fora do normal;
– Superdotadas, com uma inteligência bem acima do normal, usando o raciocínio lógico para tudo, além de ter um conhecimento e sabedoria muito avançados para a idade;
– Dificuldade em se encaixar em algum grupo social e sentimento de não pertencer à Terra. Mas, quando se encaixam em algum grupo social, costumam ser líderes;
– Dificuldade em lidar com os turbilhões emocionais, já que as emoções são uma novidade para eles nessa existência;
– Questionamento constante das autoridades e do sistema;
– Percepção aguçada da realidade, visualizando e se comunicando com outras dimensões e seus habitantes, além de terem outras habilidades parapsíquicas como a projeção astral, a premonição e os vários tipos de mediunidade;
Qual a relação dessas crianças de altas habilidades com a Ufologia?
Na casuística ufológica, a maioria dos casos que envolve retirada de material biológico e sexo com estranhos tripulantes, como no caso de Kathie Davis, Antônio Villas Boas e até mesmo no caso de Betty e Barney Hill, o objetivo desses tripulantes pareceu ser gerar híbridos, através do compartilhamento de seu material genético com o dos humanos.
E se esses híbridos encarnaram suas consciências em corpos humanos nas últimas décadas para missões específicas no planeta, sendo classificados como crianças índigos pelos espiritualistas e parapsicólogos, e como portadores de alguma neurodivergência pela comunidade científica?
É o que defende o escritor e pesquisador Chico Penteado no livro “Conversando com os Reptilianos”, onde relata a história de um jovem neurodivergente com altas habilidades, com o pseudônimo de Krakar, que teria vindo de uma civilização reptiliana não-confederada, rotulado no livro como um índigo.
Ainda na obra, as crianças índigos são colocadas como “sementes das estrelas”, uma divisão da presença extraterrestre na Terra, que teria duas subdivisões: os missionários, que são os que vêm à Terra para contribuir em algum aspecto da vida humana com o objetivo de auxiliar na regeneração da Terra, e os exilados, como o protagonista do livro, Krakar, que teria vindo em exílio por ter infringido algum princípio da confederação intergaláctica.
Sobre os missionários, segundo a Teosofia, esse grupo vem mudando as estruturas da humanidade terrestre porque, no futuro, quando a transição planetária acabar, esses missionários constituirão a sexta humanidade, que será a civilização dominante nesse novo mundo.
A teoria apresentada por Chico Penteado em “Conversando com os Reptilianos” sugere uma fascinante interseção entre ufologia, espiritualidade e neurodivergência. Segundo ele, as crianças índigos, vistas como “sementes das estrelas”, desempenham papéis cruciais na evolução da humanidade. Classificadas como missionários ou exilados, essas crianças, com suas habilidades especiais e missões específicas, estariam aqui para auxiliar na regeneração da Terra e preparar o caminho para uma nova era de consciência e espiritualidade. Assim, a presença dessas crianças não apenas desafia as fronteiras do conhecimento científico e espiritual, mas também nos convida a reconsiderar nossa compreensão sobre a origem e o propósito da vida humana no cosmos.
Referências:
https://www.dm.com.br/opiniao/2015/05/criancas-prodigio-genios-ou-indigos
https://terapiasenergeticas.com.br/criancas-indigo-caracteristicas-principais-dos-indigos
https://repositorio.ufsm.br/handle/1/7062
https://www.vittude.com/blog/crianca-superdotada-ou-inteligente/
https://www.otempo.com.br/opiniao/jose-reis-chaves/as-criancas-indigo-cristal-e-arco-iris-1.2765241
https://ipes.com.br/blog/blog/criancas-das-estrelas-voce-e-uma-crianca-indigo-cristal-ou-arco-iris/
Livro Conversando com os Reptilianos, de Chico Penteado
Livro Guia da Tipologia Extraterrestre, de Thiago Ticchetti
Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.
Equipe UIB
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!